Avaliação de Hospedagem NZ
- Lisandra Menezes
- 5 de jul. de 2018
- 18 min de leitura
Em Auckland, chegamos dia 28/03/2018, já com um hotel reservado pela internet - o que foi feito ainda no Brasil. Como nosso voo chegaria às 5h da manhã, e estaríamos cansados por causa da viagem e do fuso horário e, além disso, seria nossa primeira vez dirigindo na mão inglesa, ficamos com medo de deixar para escolher hotel apenas quando chegássemos. Contudo, esse hotel, e a casa em Tauranga que reservamos pelo AirBnb, por dois meses, foram as únicas acomodações que acordamos antes mesmo de sair do Brasil.
Nos cinco primeiros dias de jornada, saindo de Auckland e indo conhecer algumas cidades ao Norte, alugamos o hotel já na própria localidade ou um dia antes de nossa chegada. Já havíamos feito isso numa outra viagem - nos EUA, pela Califórnia - o que acabou dando certo e ainda nos proporcionou bons valores de estada.
Os hotéis que ficamos nesse período não eram excepcionais, mas também não eram ruins - simples, mas bons. Todos tinham alguma ressalva, mas, no geral, ficamos bem acomodados. Gastamos, em média, NZD $ 100,00 por noite.
No final dos dois meses alugados na casa de Tauranga, começamos a nos organizar para ver em quais cidades dormiríamos em nossa viagem planejada à Ilha Sul, e por quanto tempo ficaríamos pelos lugares. Já conhecendo melhor o país, conseguimos alugar, pelo AirBnB, a maioria das acomodações - mesmo as que ficaríamos apenas por um dia, o que foi bem mais em conta do que tínhamos gasto na Ilha Norte com os hotéis.
Vale ressaltar que deveríamos ter pesquisado antes sobre tais acomodações - tendo feito uma comparação entre Hotel e AirBnb - e realizado o aluguel antes de nos deslocarmos para a Ilha Norte. Uma vez feito assim, talvez tivéssemos economizado mais. Aprendemos que o feito nos EUA, quanto às acomodações, não funcionou aqui.
Alugando pelo AirBnb, conseguimos quartos bons por NZD $ 60,00 em média. Algumas cidades foram um pouco mais; outras, um pouco menos. Ficamos em hotel somente em dois lugares da Ilha Sul, por serem localidades pequenas e sem opção de AirBnb ou por serem mais caros do que o hotel.
Segue a lista dos hotéis que nos hospedamos, nossas impressões de cada um e suas localizações:
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Chegamos a Auckland às 5h da manhã, mas nosso check-in no hotel iniciava somente às 9h. Neste meio tempo, pegamos um carro alugado e passamos num mercado em busca de água e lanches. Chegando ao hotel, tivemos que aguardar pelo quarto, que ainda não estava arrumado (pois chegamos antes do horário de check-in). Esperamos na recepção, utilizando a internet gratuita do local para passar o tempo. Antes da hora programada, o check-in foi liberado assim que o quarto ficou pronto, ainda antes do horário padrão do local.
Nosso carro acabou ficando no estacionamento em frente à recepção. O quarto, no entanto, era nos fundos, por isso tivemos que andar por trilhas e passar por uma piscina (em formato de guitarra) para chegar ao nosso dormitório - que foi um pouco difícil.
O quarto, embora não muito grande, era confortável. Tinha uma cama de casal, uma mesinha redonda com duas cadeiras e, em seu armário, encontramos um frigobar, pratos, talheres, copos e xícaras. Local bem limpo e cheiroso.
O hotel não dispunha de shampoo nem sabonetes. No entanto, havíamos levado uns tubinhos com tais itens - já preparados para algo assim pelo caminho.
Logo após deixarmos as malas no lugar, saímos para conhecer a cidade, voltando às 16h para descansar. Graças ao fuso, caímos no sono em seguida, acordando somente no outro dia pela manhã. Acabamos, por isso, não usando a bonita piscina de formato peculiar.
Apesar da dificuldade que tivemos para levar as malas do carro para o quarto, e vice-versa, gostamos do hotel. Fizemos o checkout cedo, antes mesmo de a recepção abrir. Mas isso não foi problema, pois havia no hotel um sistema de cofre para a entrega das chaves. Seguimos viagem sem problemas.
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Resolvemos pegar este hotel no dia que chegamos em Paihia, e isso quase nos rendeu um problema. Havíamos conferido os valores do local pelo app do Booking, mas antes de utilizar o aplicativo para fazer a reserva, resolvemos ir até o balcão para conferir se seria o mesmo valor ou se conseguiríamos algum desconto. No balcão do hotel, entretanto, o valor estava mais alto. E quando fomos reservar pelo app, já não havia disponibilidade dos dormitórios. Procuramos outro, mas aí tivemos que pagar um pouco mais por um quarto no lugar...
Este é um hotel pequeno, com poucos quartos. Os dormitórios são direcionados para o estacionamento, onde conseguimos deixar o carro logo em frente - o que facilitou o transporte das malas.
Nosso quarto tinha grandes portas de vidro, que davam visão de todo o espaço e deixavam o sol da tarde entrar, o que tornou o lugar bem quente. Não havia ar-condicionado, apenas um ventilador. Acabamos passando calor à noite, pois o ventilador não deu conta da quentura que o sol impôs durante toda a tarde àquele espaço.
Cama de casal, uma mesa com duas cadeiras, uma pia de inox com micro-ondas, louças e talheres estavam contidos na estrutura do dormitório. Além disso, um banheiro pequeno também fazia parte do espaço - pequeno, mas com um bom banho, shampoo e sabonete disponíveis.
De qualquer forma, encontramos um quarto espaçoso e confortável. Havia até uma saída para um pátio traseiro - e duas cadeiras ao lado da porta.
Embora tivéssemos adorado a cidade, acabamos não encontrando disponibilidade para ficarmos um dia extra neste ou em qualquer outro hotel local, já que o final de semana chegava, e a cidade estaria lotada. Assim, seguimos viagem no outro dia, como havíamos planejado inicialmente.
Comentários:
Com a experiência em Paihia, já alugamos este hotel em Dargaville um dia antes de chegarmos à cidade, pelo app do Booking mesmo.
Embora seja um hotel pequeno, com poucos lugares, pegamos um dormitório grande e espaçoso. E estacionamos logo em frente ao nosso quarto.
O local contava com um sofá logo em sua entrada. Mesa com quatro cadeiras; uma cozinha completa; banheiro grande e espaçoso; uma cama de solteiro e uma de casal equipadas com lençóis térmicos também faziam parte de sua estrutura. A cama, no entanto, não era muito boa. O colchão - mais fundo no meio - nos fazia rolar para o centro o tempo todo, o que tornava difícil qualquer mudança de posição.
Como chegamos à cidade em um final de semana, num feriado de Páscoa, tudo estava fechado na localidade, sem ninguém na rua e nada a se fazer pela volta. Assim, acabamos ficando no hotel mesmo, vendo televisão, que, por sorte, trazia vários canais, incluindo via satélite e com filmes - o que acabou nos salvando de certa forma.
Comentários:
Assim como outros, alugamos este hotel pelo app do Booking, uns dias antes de chegarmos à cidade. Em frente a este estabelecimento havia um restaurante Wendy’s, o que, posteriormente, acabou nos ajudando na hora de buscar um jantar.
Hotel grande, estilo americano, com todos os quartos direcionados à rua, num estacionamento logo em frente. Embora dotado destes dois pisos, o local traz menos vagas de estacionamento do que quartos, o que nos fez deixar o carro um pouco longe do dormitório.
Ficamos em um quarto térreo, mas que, mesmo assim, precisava ser acessado por uma pequena escada. Esta subida dava em uma espécie de varanda, direcionada à entrada do dormitório. Com malas, um caminho mais complicado.
Quarto grande e espaçoso. Portava cama de casal, de solteiro, uma mesa redonda com quatro cadeiras e ainda um armário grande para TV e frigobar. Um banheiro grande, até demais, vinha com uma espécie de cozinha com cafeteira e chaleira elétrica ao lado de sua pia, próxima ao box.
A cama era muito confortável; e o banho, bem quentinho - shampoo e sabonete estavam disponíveis. Apesar da dificuldade com as vagas do estacionamento e na hora de carregar as malas, gostamos do hotel.
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Assim que compramos as passagens para a Nova Zelândia, começamos a pesquisar onde ficaríamos. E quanto isso nos custaria.
Em nossa busca, ponderamos que Tauranga seria a melhor cidade. No entanto, estávamos com dificuldade para encontrar um local para dois meses. Queríamos um lugar que fosse completo, só nosso e que tivesse um espaço de bancada para que Vinicius pudesse trabalhar nesse tempo. Quando achávamos algo do gênero, o valor era muito alto.
Mais tarde, acabamos analisando duas opções um pouco mais afastadas do Centro daquela cidade, optando pela casa da Heather, uma anfitriã fantástica, muito receptiva e atenciosa. O local foi reservado pelo AirbnB.
Era uma casa grande, de esquina e em frente à praia da localidade. Ao lado da entrada de carros da proprietária, pela rua lateral, encontrava-se uma passagem para o carro do inquilino - e também a porta para o espaço de aluguel.
Um carpete bege e claro se espalhava pela casa toda. Tínhamos uma sala com dois estofados grandes e confortáveis; uma bancada de trabalho; um banheiro grande junto a uma lavanderia com máquina de lavar roupa; uma cozinha equipada com mesa redonda, quatro cadeiras e uma TV grande; um quarto com cama de casal; armários para nossos pertences; e ainda uma varanda com mesa, cadeira e churrasqueira no jardim.
Encontramos um espaço amplo e claro, com grandes janelas e portas de vidro. O sol da tarde pegava na cozinha, nos aquecendo. Tanto o amanhecer quanto o entardecer eram mais frescos no local.
A casa dispunha ainda de lençóis, travesseiros, cobertores, toalhas e aquecedores. Como iríamos ficar por dois meses, a anfitriã até nos ofereceu alguém para limpar o local e trocar toalhas e roupa de cama a cada semana. Mas como tínhamos acesso à máquina lava-roupas e a um pátio grande com varal, combinamos que nós mesmo faríamos o trabalho.
Depois de um mês na casa, os dias começaram a ficar mais frios. Com o outono se aproximando, a proprietária - muito atenciosa - nos ofereceu mais aquecedores e cobertores. Se precisássemos, podíamos até mesmo secar nossas roupas em sua máquina.
Embora a casa ficasse em frente à praia, ainda havia uma área de reserva antes da orla. Um acesso - com uma trilha de madeira a pouco metros dali - nos direcionava à água, que era linda e com poucas ondas - um mar azul e com espumas brancas. Além disso, muitas conchas que deixavam a areia brilhante refletindo a luz solar pela volta.
Dois meses passamos nesta confortável e boa residência. E adoramos cada minuto. Ótima anfitriã, Heather fez questão de nos receber e mostrar a casa quando chegamos e também de se despedir antes de deixarmos o lugar.
Comentários:
Alugamos este hotel pelo app do Booking, um mês antes de irmos à cidade. Pesquisamos muito, achando essa opção como o melhor custo-benefício para uma noite na cidade.
Pegamos um quarto térreo, com estacionamento em frente. Trazia uma cama de casal, mesa com duas cadeiras, cozinha equipada, aquecedor e um grande banheiro adaptado. A cozinha, vale ressaltar, era bem munida, com louças, talheres, cafeteira, chaleira elétrica - além disso, contava com opções de chás ingleses, café, chocolate em pó e uma garrafinha de leite.
No quarto, um aquecedor salvou nossas vidas :). Quando chegamos na cidade, fazia muito frio, e tal aparelho ajudou muito para que passássemos uma noite confortável e quentinha. No banheiro, contudo, não havia um mecanismo similar, nem um box. Era um espaço grande e adaptado às pessoas com necessidades especiais. O único aquecedor, então, não tinha como dar conta das duas peças juntas. Assim sendo, o banho acabou adiado para o próximo hotel de nosso destino.
Hotel bom, com quarto amplo e confortável. A falta de aquecedor no banheiro, contudo, nos incomodou um pouco.
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Pelo AirBnB, alugamos um quarto com acesso privativo, passagem feita pela entrada de carros, o que nos permitia um estacionamento bem próximo.
Quando chegamos no local, a anfitriã não estava presente para nos receber. O check-in, no entanto, podia ser feito através um mini cofre. A dona do local havia nos passado uma senha para abrimos e pegarmos a chave do espaço.
Quarto grande, espaçoso, lindo e decorado. Possuía uma cama de casal, um sofá-cama, mesa de centro, móvel com TV e um aquecedor (estava muito frio, usamos bastante este último item).
Armários com portas espelhadas de correr e um móvel com chaleira elétrica e mantimentos para o café da manhã também eram elementos presentes.
Entre mantimentos encontramos café, chocolate em pó, açúcar, três tipos de cereais matinais, granolas e chás ingleses. Além disso, havia um pequeno cooler da RedBull com leite e água.
A cama era muito confortável, e quase não dava vontade de levantar mais dela :). O ambiente, bem iluminado, recebe o sol da manhã, mas é dotado com cortinas blackout. O banheiro, embora pequeno, traz um banho muito bom.
No primeiro dia que ficamos no quarto, acabamos comprando bolinhos para um café da manhã seguinte, mas infelizmente um incidente ocorreu: quando acordamos, quase não havia mais bolos, e a parede e o móvel estavam cheios de formigas, insetos que acabaram atacando os cereais também - ficamos sem café da manhã...
Quando vimos a situação, alertamos a anfitriã por mensagem, pelo app do AirBnb. Logo em seguida, ela foi ao nosso quarto para limpar e retirar as formigas. Muito atenciosa, disse que isso nunca tinha acontecido, pedindo mil desculpas. Fruto do incidente, inclusive nos devolveu o valor da taxa de limpeza.
Adoramos o quarto, o espaço e sua localização (fica próximo a um supermercado e ainda da saída de uma balsa que pegamos para a Ilha Sul). E adoramos nossa anfitriã também. Apesar do contratempo com as formigas, fomos muito bem recebidos, tendo o problema resolvido rapidamente.
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Em Nelson, alugamos um quarto apenas - duas noites. A anfitriã havia nos avisado que a casa ficava no alto de uma colina. Uma rua íngreme para subir de carro; aliás, o próprio acesso à residência era por uma passagem inclinada também, o que nem possibilitou entrarmos com o automóvel - o veículo chegou a raspar no chão quando tentamos. Por isso, tivemos que deixá-lo na rua em frente à casa. Uma via bem estreita e, mesmo assim, de mão dupla. Todo mundo estacionava na rua. Além disso, era uma estrada bastante escura, sem iluminação por postes.
Depois de subirmos a pé aquela rampa de acesso para o carro, ainda tínhamos que seguir por uma escadaria de madeira, chegando, então, finalmente ao quarto. Dado o trajeto, ficava difícil carregar as malas, por isso levamos apenas o necessário, deixando o resto no veículo.
O espaço contava com cozinha equipada, frigobar, aquecedor, cama de casal, espelho de corpo inteiro e ainda banheiro com um bom banho. Itens para o café da manhã também estavam contidos no quarto: ovos, pão de sanduíche integral, geleias, margarina, leite, chás, café, chocolate em pó, açúcar e cereais matinais, por exemplo.
Grandes janelas, inclusive em frente à cama, possibilitavam uma vista do alto da colina para a cidade. Paisagem linda.
Não conhecemos nossa anfitriã, pois chegamos em um final de semana de feriadão. Na ocasião, ela havia saído para viajar, deixando o quarto aberto e com a chave dentro. Posteriormente, quando deixamos o local, largamos a chave na caixa de correio de sua casa. Gostamos do quarto, que era simples, mas bem arrumado e com tudo o que precisávamos.
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Em Christchurch, alugamos um quarto também pelo AirBnb. O dormitório, nos fundos da casa dos donos, portava entrada pelo pátio lateral da casa. Contudo, tínhamos que deixar o carro sobre um gramado em frente à residência.
Eu, sinceramente, não gostei muito disso, pois era uma grama molhada, o que trazia lama ao carro assim que entrávamos ali. Além disso, quando andávamos nela - entrando e saindo do veículo - todos os passos tinham que ser muito cuidadosos, para não se escorregar e não se sujar excessivamente. Pelo fato de deixarmos o carro mais afastado, carregar as malas era outra das dificuldades do lugar.
O quarto, bem pequeno, quase não tinha espaço para as malas. A entrada, com portas de correr de vidro, dava de frente para a janela da cozinha dos proprietários, o que fazia a gente se sentir numa vitrine. Por isso ficamos o tempo todo com as cortinas fechadas.
Cama de casal, aquecedor, escrivaninha, chaleira elétrica, café, chocolate, chás e frigobar com uma caixinha de leite eram alguns dos itens que encontramos no local.
O banheiro era pequeno, mas ok. O problema foi o banho, mesmo: um adesivo, no box, avisava que não houvesse demora no chuveiro, e que o tempo para a ducha era de seis minutos. Assim sendo, lá fui eu tomar banho correndo, cronometrando para que tudo ficasse dentro dos minutos citados. O pequeno, porém, é que não eram seis minutos para cada um, mas sim para que nós dois pudéssemos tomar um banho quente. Depois que me lavei, a água ficou fria. Assim, o pobre Vinicius precisou tomar uma ducha desse jeito - era uma manhã gelada na cidade: 3°C...
No dia seguinte, nem nos arriscamos no banho, indo direto para a próxima cidade. O chuveiro seria lá.
Em suma, achamos o quarto pequeno, e com a localização do carro em relação ao dormitório ruim, mas o que mais pesou para nós foi o banho. Tomar uma ducha gelada, no frio, não dá. E três minutos de água quente para cada um também ficou complicado.
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Como iríamos ficar em Dunedin por quatro dias, escolhemos um quarto com cozinha 100% equipada - fogão, micro-ondas e geladeira. Queríamos, assim, poder fazer comida caseira pelo menos dois dias por ali.
O quarto - escolhido pelo AirBnb e a quatro minutos do Centro da cidade - não possuía vaga de estacionamento. No entanto, era bem tranquilo de se achar um espaço na rua em frente à residência.
Para chegar ao quarto, tínhamos que passar um por uma trilha de pedras no meio de árvores, e que ficava ao lado da casa - isso foi um problema na hora de levarmos as malas, pois tínhamos que carregá-las, já que não havia um piso liso para as rodinhas.
Como havíamos previsto, era um quarto grande, com cama de casal e cozinha completa. As janelas e sua porta traseira davam para um amplo jardim; segundo o anúncio do quarto, nós até poderíamos usar tal lugar. No entanto, a saída da sala da família anfitriã dava para o mesmo jardim, e eles tinham um cachorro enorme, que não parava de latir quando nos via nas janelas - o que fez com que precisássemos fechar as cortinas. Além disso, o gramado era o banheiro do bichinho, e o pessoal da casa não o limpou nenhuma vez enquanto estávamos lá. Ficou inviável usar o pátio.
O banheiro do local ficava no segundo andar, então tínhamos que subir uma escada por dentro do quarto para acessá-lo: o toalete, amplo, contava com aquecedor (muito importante) e um bom banho quente. Além disso, encontramos itens como shampoo, condicionador, hidratante e loção por ali.
A cozinha, apesar de equipada, possuía armários e tudo o que tinha dentro deles com um cheiro ruim. No mais, os panos de louça e a esponja estavam sujos. Então não conseguimos cozinhar, como havíamos previsto.
O quarto, apesar de bem localizado, pecou naquele acesso lateral difícil com as malas; na cozinha e no pátio sujos e fedidos; e num banheiro no qual precisávamos subir e descer uma escada. Não gostamos.
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Ao saímos de Dunedin, avisamos a anfitriã do quarto que havíamos reservado em Invercargill sobre o horário que chegaríamos à sua casa. Na conversa, ela já nos indicou visita a duas belas cidades às quais passaríamos no caminho. Mais tarde, quando chegamos em Invercargill, a proprietária nos recebeu e apresentou o quarto, avisando, também, quanto ao gelo que se acumulava no chão à noite - era preciso tomar cuidado à circular pela via.
Não tínhamos estacionamento, por isso deixamos o carro na rua em frente à casa, o que foi bem tranquilo - uma estrada sem saída e bem calma.
O acesso ao quarto, que ficava nos fundos da casa, era pela lateral. Havia um caminho calçado até uma parte somente; depois, grama. Assim, quando chegamos por ali, tivemos que carregar as malas apenas por um pedaço do trecho.
Após passarmos pela grama, havia um deck de madeira com dois degraus levando à entrada do quarto, que possuía uma porta toda de vidro e que possibilitava a entrada do sol da tarde. Além disso, tal deck portava um banco de madeira, caso quiséssemos sentar na rua - mas estava frio demais para isso.
O quarto, amplo e arrumado, trazia armário com portas de correr de espelho, cama de casal, aquecedor e uma bancada com micro-ondas, chaleira elétrica, frigobar, louça, talheres, copos, xícaras, café, chás e chocolate em pó, por exemplo. O espaço dava em um grande corredor com banheiro e ainda com mais um quarto de solteiro em seu final. O banheiro, grande, tinha aquecedor e um bom banho (shampoo e sabonete disponíveis).
Em resumo, fomos muito bem recebidos pela nossa anfitriã. Quarto quentinho, iluminado, espaçoso e muito organizado. A cama e o banho foram aprovados também. Adoramos! E apesar de termos que carregar a mala em um pequeno trecho de grama, voltaríamos lá.
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Em Te Anau, reservamos um quarto no hotel Fiordland, localizado bem na entrada da cidade. Estabelecimento grande, de apenas dois andares, e com espaço para estacionamento logo em frente a seu prédio.
Quando chegamos para o check-in, ficamos espantados, pois uma folha de cadastro com nossos dados já estava pronta para assinarmos. Nos entregaram tal papel assim que entramos na recepção, e mesmo antes de dizermos nossos nomes. Só mais tarde entendemos o porquê: o prédio onde ficamos estava completamente vazio, havia apenas nosso carro no estacionamento; então, eles só esperavam a gente naquele dia :).
Após deixarmos o carro no estacionamento, em frente ao prédio, tivemos que subir as escadas com as malas. Nosso quarto era no segundo andar.
Dormitório bem grande: duas camas de casal; aquecedor; uma bancada de trabalho; uma bancada para maquiagem com espelho grande; duas poltronas com uma mesinha no meio; toalete com banheira; cafeteira; chaleira elétrica; chás...
Adoramos nosso quarto, que até teria vista para as montanhas nevadas, caso não houvesse tanta névoa na cidade nos dois dias em que ficamos por lá.
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Em Queenstown, alugamos um quarto para os quatro dias finais de viagem. Mas, antes, explicamos os planos de viagem para nossa anfitriã: passaríamos, ali, a noite no dia 14/06. No dia 15/06, contudo, iríamos para Wanaka, ficando por lá. E somente em 16/06 voltaríamos para ficar - desta vez até o dia 20/06. Havíamos ponderado que o ideal seria pegar o mesmo quarto que ficaríamos mais tarde, para podermos deixar as malas e ir com o carro mais vazio para Wanaka, já que ficaríamos apenas uma noite naquela outra localidade.
Muito atenciosa, a proprietária disse que poderíamos ficar uma noite só, deixando as malas na noite que estaríamos fora. Como havíamos alugado duas vezes de forma separada, o app do AirBnb acabou gerando uma taxa de limpeza para cada reserva que fizemos. A anfitriã, então, disse que nos devolveria o valor de uma das taxas em dinheiro quando chegássemos ao quarto - e assim o fez. Ao adentrarmos o local, o dinheiro nos aguardava sobre a mesa do dormitório.
Quando chegamos perto do lugar, foi um pouco difícil achar a casa, pois o ponto ficava atrás de uma residência em uma rua sem saída, onde a numeração não ajudava muito. Mas logo achamos o espaço, que portava uma vaga para o carro bem em frente à porta do quarto, o que nos ajudou bastante na hora de descer tudo de dentro de nosso veículo.
Era um quarto pequeno. Na entrada havia só o espaço de um sanitário com porta e um tanque com acessórios de cozinha numa prateleira acima dele. Depois, encontramos um corredor com armário de um lado e ainda um box com uma mini banheira quadrada de 1m x 1m. No final deste corredor, ficava o quarto, com uma cama de casal, um armário com frigobar e micro-ondas e com uma mesa pequena e duas cadeira dobráveis. Uma porta de correr - composta por um vidro grande - dava para um pátio interno, com cadeiras.
Era um espaço bem apertadinho, o que tornava difícil de abrir as malas no chão, por exemplo. Contudo, era bem organizado, arrumado e com um aquecedor. A cama e o banho eram ótimos. Deixamos as malas e fomos para Wanaka.
Posteriormente, quando voltamos ao quarto alugado, resvalamos de imediato em seu piso. Algo pingava por ali. Descobrimos, então, uma goteira no teto, próxima ao tanque que ficava em frente à porta de entrada. Para tentar resolver a situação, tentamos avisar nossa anfitriã, mas ela estava fora da cidade; então seu filho veio verificar a situação. Enquanto isso, tivemos que colocar um balde de lixo sob a goteira para que o chão não se molhasse mais.
Quando o filho conferiu o lugar, ficou assustado - não se sabia de onde vinha a água. O gesso do teto, para se ter uma ideia, já estava com um bolsão cheio de água.
Assim sendo, os donos nos pediram permissão para levar um encanador no dia seguinte. Além disso, para amenizar o barulho da goteira, nos deram panos para colocar no fundo do balde. Depois, ainda secaram o chão.
Enquanto passeávamos no outro dia, o encanador foi lá arrumar o lugar. Quando chegamos, eles já estavam no final. Problema resolvido. Tudo certo.
Não nos importamos com isso, pois sabemos que imprevistos acontecem. E apesar do problema, o conserto foi feito rapidamente, e nem tivemos que ficar juntos para arrumar, então também não perdemos tempo.
Posteriormente, descobrimos que, na verdade, aquela casa ficava em uma cidade vizinha à Queenstown, chamada Frankton - havíamos achado, inicialmente, que este era apenas um bairro da localidade. Além disso, o aeroporto fica bem próximo àquele quarto, e a locadora de carros, onde deixamos nosso veículo, também.
Adoramos o local, apesar dos imprevistos.
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Em Wanaka, não conseguimos achar um AirBnb, então fomos para um hotel com compartilhamento de quartos; porém, acabamos reservando uma suíte privativa para nós dois. Enquanto os outros quartos do lugar portam até quatro pessoas dormindo em beliches e compartilhando o banheiro, ficamos com um que continha duas camas de solteiro e um banheiro só para nós.
Tivemos que juntar as camas, mas, por uma noite só, isso não foi problema. Encontramos um quarto grande e com um bom banheiro. Aquecedor, chaleira elétrica com xícaras e chás também estavam à disposição.
No banheiro do quarto, shampoo, sabonete e ainda protetores de ouvidos. No início não entendemos o motivo destes últimos itens, mas posteriormente descobrimos: o pessoal por ali é meio barulhento. Há conversas e cantorias nos corredores, assim como música e gritos na rua. Do quarto dá para ouvir muito. Acreditamos que os protetores de ouvido já deixam claro que não adianta reclamar do barulho. Restando, então, usá-los se preciso.
Outro ponto que vale ressaltar: em seu anúncio, o hotel relatava ter estacionamento gratuito, mas na verdade, descobrimos que fica em um espaço público, bem próximo dali. O ponto, porém, não é gratuito. Funciona com o mesmo sistema de zona azul - paga-se por um tempo específico, podendo deixar seu veículo por no máximo três horas. Por sorte, como fomos em um final de semana, não precisamos pagar - nesses dias, o estacionamento é gratuito e sem limite de tempo.
Vale dizer ainda que na grande recepção do estabelecimento há Wi-Fi gratuito, cozinha e sala de TV compartilhadas. Mas para ter acesso a internet do quarto é necessário se cadastrar e pagar uma taxa, tudo feito pelo pagina do Wi-Fi no celular mesmo. Localiza-se no Centro da cidade. Em suma, apesar do barulho, estacionamento e camas separadas, achamos o hotel ok, ainda mais para uma noite.
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Fotos dos sites dos anúncios dos Hoteis e AirBnb de cada local.
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