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Nova Zelândia

Como surgiu a ideia de ir para NZ

21 Dez, 2018 - Lisandra Menezes

   A ideia de ir para Nova Zelândia surgiu de uma conversa sem muita pretensão, onde pensávamos lugares legais que poderíamos gostar de ficar um tempo a mais do que somente uma viagem de 20-30 dias de férias. 

 

   Primeiramente pensamos em nos EUA, já tínhamos ido para Las Vegas e AMAMOS, mas lá o Vinicius não poderia trabalhar com Poker online. Pensamos em Canadá por ser próximo dos EUA, mas pensamos que talvez fosse um pouco frio de mais.

 

   Pensamos em Portugal, onde não teríamos tanto problema com a língua, mas posteriormente descobrimos que o Poker online lá é fechado apenas entre eles, o que é um problema, diminuindo premiações e campeonatos.

 

   Vinicius pensou seriamente em Dublin, mas não deixei essa ideia dominar muito, pois dizem que é muito frio lá também.

 

   Na Europa seria um problema a moeda, já que o Euro é mais caro que o Dólar, e no Poker on-line o Vinicius ganha em Dólar.

 

   Pensamos então no destino de tantos Brasileiros, a Austrália, e pensamos na possibilidade de Nova Zelândia também por ser um lugar lindo e com o clima bem parecido com o do RS, onde moramos.

 

   Pesquisando e pensando, preferimos a Nova Zelândia. Foi uma boa escolha, já que recentemente a Austrália fechou o Poker online deixando apenas competições fechadas entre eles mesmos, o que ficaria ruim para nós.

Planejando Viagem para NZ

23 Fev, 2018 - Lisandra Menezes

   Primeiramente iniciamos a pesquisa no Google, vendo imagens e sites relacionados.

 

   A Nova Zelândia tem um site oficial do país com todas as informações necessárias, pesquisamos um pouco em blogs e outros sites com experiências de pessoas que foram morar, estudar e trabalhar lá, mas nos concentramos mais no próprio site deles, pois é muito completo mesmo.

 

   Nesse site tem até uma parte de planejamento para migração, onde eles listam itens importantes para se fazer antes da viagem, durante  viagem e depois de chagar lá. Cada item com dicas e sites relacionados, onde você pode cadastrar um e-mail e ir marcando cada item que você já concluiu e fazendo notas e colocando datas e lembretes para finalização dos próximos itens. Adoramos!!

Roteiro para Nova Zelândia

25 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Fiz uma pesquisa no Google: “O que fazer na Nova Zelândia” e o próprio Google lista atrações, e clicando nelas podemos ver do que se trata, endereço e horário de funcionamento, além de ter acesso direto ao site da atração para ver direito como funciona e valores.

 

   Esta sendo bem difícil lidar com tanta atração e tantos parques para conhecer, por isso resolvemos listar todas as atrações com seus endereços e valores para poder decidir melhor depois o que ficará melhor no nosso roteiro, já que muitas atrações são semelhantes: vulcões, gêiser, shows culturais, parques com mata nativa e animais locais, praias e aventuras radicais.

 

   Hoje esta faltando um mês para a nossa viagem, ansiedade a mil, mas ainda falta um pouco para completarmos o nosso roteiro e estamos com duvidas ainda sobre o que levar para lá, no quesito comidas. Queremos muito levar nosso chimarrão, mas não achamos ainda nenhum site que nos diga que é permitido levar erva mate. Achei em alguns blogs que as pessoas têm levado bolachas, Nescau e esmaltes (pois lá é muito caro e de marcas desconhecidas) e pelo que vi no site oficial da Nova Zelândia toda comida deve ser declarada independente do que for, e eles vão olhar e avaliar para liberar ou não. Em caso de não declaração, mesmo que por esquecimento a multa é de NZD $ 400,00 e dependendo do que acharem na mala pode levar a prisão e deportação. Preocupante!!

Visto Australiano

27 Fev, 2018 - Lisandra Menezes

   Já que vamos estar na Nova Zelândia, bem pertinho da Austrália, resolvemos fazer o visto de turista, on-line, e o certificado de vacinação da febre amarela, que é exigência para entrar no país.

 

   Desde já deixamos a dica, não deixem para ultima hora como nós para pedir o Visto Australiano...

 

   Certificado de vacinação (ANVISA)

   Nós já tínhamos tomado a vacina da febre amarela em uma campanha de vacinação que teve em 2009, a minha carteirinha eu guardei, mas o Vinicius não conseguiu achar a dele. Fomos ao posto de saúde onde tínhamos tomado na época para ver se eles guardam algum tipo de registro de comprovação de vacinação, para casos como esse de que a pessoa tomou, mas perdeu o comprovante. Mas como já esperávamos, eles não tem nenhum tipo de registro, ainda mais quando é feita campanha que o objetivo e imunizar a maior parte da população sem olhar a quem. Então a única solução foi tomar a vacina novamente.

 

   Depois disso, fomos ao site da ANVISA ara fazer nosso cadastro online e agendar para ir la mostrar os comprovantes e pegar o nosso certificado. Surpresa!! Não tem mais datas para agendamento para nenhum dia até abril/2018. Todos os dias e horários lotados!! E agora??? Ligamos para a ANVISA, nos explicaram que como eles estão muito lotados os agendamentos estão sendo feitos a cada 3min e por isso encaixe entre esse tempo é bemmm difícil. Mas que comprovando que vamos para local onde tem exigência da vacinação, podemos ir la bem cedo que eles fazem um encaixe, mas somente 48hs antes da viagem.

 

   Como vamos para a Nova Zelândia e de lá pretendíamos comprar a passagem para a Austrália, por ser mais barato e por poder encaixar melhor a viagem dentro do nosso roteiro, não tínhamos essa comprovação de ir para um país que exige a vacina, pois para a Nova Zelândia não é necessária.

 

   Tivemos a ideia então de reservar um hotel na Austrália para podemos ter pelo menos uma data certa de viagem para poder comprovar a ida e conseguir o certificado, já que estamos meio apertados de tempo. Torçam por nós... Depois eu conto o que aconteceu!!

 

   Quanto ao visto da Austrália: fizemos o cadastro online, e achamos até um pouco confuso, pois ele pergunta varias vezes a mesma informação e ficamos com algumas duvidas se era para preencher com nossos próprios dados novamente ou se era para colocar referencias de algum familiar. Além disso, tem algumas partes dissertativas, que temos que contar como é nossa vida, como será a viagem e como é o trabalho, que deve ser escrito em inglês. Escrevemos mas fomos mais sucintos.

 

   Ontem 26/03, chegou um e-mail deles dizendo que eles precisam de mais informações e que temos que responder tudo em até 07 dias, pois caso contrário nosso cadastro será analisado mesmo incompleto e a chance de ser negado será maior e irreversível.

 

   O problema é que eles pedem muitas coisas como roteiro de viagem, reservas, saldos das contas bancárias, extratos das empresas dos últimos 3 meses, entre outras coisas que vais nos demandar um tempinho para organizar (principalmente roteiro) e que não estávamos preparados... Então estamos correndo para juntar a documentação para enviar.

 

   Atualização 19/04/2018

   Ainda não nos responderam nada sobre o visto para a Austrália. Entrei no portal da imigração onde fizemos a solicitação on-line e lá diz que estão avaliando nossos documentos.

Mas acho que já sabemos a resposta, após toda essa demora e sem retorno deles... Provavelmente é Visto Negado.

 

   Atualização 01/05/2018

   Hoje recebemos um e-mail da imigração, no final da tarde já, dizendo que recebemos o visto de turista por um ano, valido até maio/2019 para visitarmos a Austrália, com período máximo de três meses de estadia e não podemos trabalhar lá com esse visto. O que para nós está tranquilo, pois queríamos só conhecer mesmo. Só que agora já estamos no meio da nossa viagem e com tudo programado para os próximos meses, até com hotéis reservados e ingressos para atrações compradas, pois como não tivemos retorno da Imigração Australiana antes, não reservamos dias no meio da viagem para dar uma passada lá.

Receita Médica

06 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Li no site oficial da Nova Zelândia sobre levar remédios, e no site diz que medicação de uso contínuo deve ter sua receita em inglês assinada pelo médico responsável e o paciente deve levar os medicamentos em suas caixas originais com validade dentro o prazo juntamente com a receita e que a quantidade de remédio não deve ultrapassar os três meses de uso.

  

   Por isso fui à minha pneumologista para vemos que remédios seria importante eu levar para manter minha asma e renite sob controle. Como vamos ficar três meses na Nova Zelândia e terá mudança de temperatura ela já me passou uns remédios para caso eu tenha alguma crise ou precise de medicação extra para ficar bem. Ela mesma já fez a receita em inglês com as dosagens e as quantidades que vou precisar para toda minha estadia.

   

   Só por desencargo de consciência, quando formos à ANVISA ver o certificado de vacinação, vou aproveitar para perguntar se a receita esta certa e se pode ser assim para levar a medicação que eu preciso ou se a ANVISA tem que autorizar ou algo assim.

Faltando uma semana para Nova Zelândia

20 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Faltando uma semana para nossa viagem para Nova Zelândia, estamos com as malas prontas, remédios que vamos levar comprados e separados em três necessaires diferentes para colocar uma em cada mala e uma na mala de mão. Já imprimimos os documentos importantes para levarmos, assim como reservas, passagens e endereços.

  

   Ainda não comprarmos as comidas que vamos levar como bolachas para qualquer emergência, erva mate, chicletes para desentupir ouvidos nos voos e outras guloseimas para passar o tempo nos aeroportos se gastar lá.

  

   Ansiedade a mil, e ainda precisamos ajustar alguns detalhes no nosso roteiro e ver certinho quantas atrações vamos por dia, quais serão os dias de trabalho do Vinicius, em quais cidades vamos precisar dormir e coisas assim.

   

   Nessa quinta-feira, 22/03/2018 ainda precisamos ir à ANVISA para ver se conseguimos um encaixe para fazer o certificado de vacinação, mas nada com muita pressa, pois nosso visto da Austrália ainda não foi aceito. Já enviamos todos os documentos solicitados, mas ainda não nos deram retorno, nem positivo nem negativo. Então esperamos para ver o que acontece até o ultimo minuto.

 ANVISA

22 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Fomos à ANVISA hoje. Fomos para lá bem cedo para um encaixe, já com as passagens da Nova Zelândia impressas comprovando que segunda-feira (26/03/2018) embarcaremos e com a reserva do hotel para a Austrália, pois a vacina só esta sendo exigida na Austrália, para Nova Zelândia não precisa.

   Lembrando que antes de ir para o encaixe nós ligamos para a ANVISA para saber como proceder nesse caso de não ter data disponível no site para agendar antes da nossa viagem e nos falaram que para esses casos eles fazem encaixe, mas apenas 48h úteis antes do embarque e tem que levar as passagens do país que você vai viajar, sendo que esse país deve estar exigindo o certificado.

   Chegamos cedo, as 7h30, no aeroporto de Porto Alegre e a ANVISA abre apenas às 8h, mas já havia um rapaz esperando, conversamos com ele e ele nos falou que embarca hoje ainda para o Panamá onde vai passar 15 dias e depois vai para a Colômbia e outros lugares, e como ele também não conseguiu data disponível para agendar pelo site, foi hoje bem cedo para um encaixe, o voo dele é no final da tarde e ele estava um pouco nervoso quanto à demora para fazer o certificado, pois iria trabalhar ainda antes de ir viajar.

   Logo chegaram outras pessoas para a fila, um casal de senhores, três mulheres com malas e mais uma mulher sozinha.

   O pessoal da ANVISA chegou 7h50 para abrir e já foram direto conversar com o pessoal da fila para ver se tinham agendamento e para onde iriam. Eles foram bem rigorosos quanto ao encaixe, o rapaz da nossa frente e nós passamos sem problemas, pois iríamos embarcar logo e iríamos para países que exigiam a vacina. Mas o casal de senhores que estava logo atrás de nós disseram que não conseguiram agendar pelo site e que embarcariam para Portugal em poucos dias, mas como lá não tem exigência de vacina, somente com agendamento, então ajudaram eles a agendar pelo site em computadores disponíveis na ANVISA mesmo e eles conseguiram agendar para fazer o certificado após a volta de sua viagem. As três mulheres atrás a mesma coisa, não iriam para um país com exigência de vacina e eles não deixaram passar. O pessoal que estava agendado com horário passou na nossa frente para cumprir o seu horário, depois nós fomos. Nos liberamos cedo e foi bem rápido.

   Tivemos apenas que apresentar identidade e a carteirinha de vacinação carimbada pelo posto com data e lote da vacina e em poucos minutos, eu diria uns 5 min já estávamos com certificado internacional de vacinação em mãos.

Voo Nova Zelândia

26 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Chegou o tão esperado dia, embarcamos para Nova Zelândia.

   Nosso voo saiu de Porto Alegre ao meio dia, e fomos para Buenos Aires, o avião era simples, sem TVs nos acentos, mas com bancos de couro bem confortáveis. Assim que decolamos nós dormimos e não vimos nada até o lanche, que eram dois sanduíches, um de pão branco e outro preto com queijo e presunto. Eu não gostei muito e o Vinicius não comeu. Logo pousamos, tivemos que pegar as malas, passar na imigração e na alfandega para poder sair do aeroporto.

   Na saída mesmo já tinham estandes e transfers, pois nosso voo para a Nova Zelândia sairia do outro aeroporto de Buenos Aires à meia noite.

   Como nosso voo tinha destino final para outro país e nossa escala exigia troca de aeroporto, a própria companhia aérea da aero líneas argentinas faz o transfer gratuito entre os aeroportos, só tínhamos que entrar no site deles 48h antes do voo e solicitar.

   Nós fizemos a solicitação um dia antes e imprimimos o voucher (eles só aceitam impresso, caso contrário eles cobram o transfer).

   Como chegamos as 14h10 no aeroporto, e os transfers saem de hora em hora tivemos que esperar um pouco em frente ao estande da empresa que faz o transporte para pagar o próximo, das 15h10.

   O ônibus que fez o nosso transporte era imundo. Dava ate nojo de sentar nos bancos empoeirados. Mas como não tínhamos outra opção, fomos. Ele passou em frente a casa rosada e vimos um pouco da cidade de dentro do ônibus mesmo que parou em mais dois lugares antes de chegar ao outro aeroporto.

   Ao total voamos 1h30min para chegar a Buenos Aires e levamos mais 2h de ônibus até o nosso terminal no aeroporto. Foi cansativo e dormimos mais um pouco, pois a fome já estava batendo e já eram 16hs quando enfim chegamos.

   Chegando ao aeroporto descobrimos que as companhias aéreas não têm guichês fixos, o passageiro tem que olhar em um painel central, pois três horas antes do voo a companhia vai para um guichê que o painel central informa qual será e começa o checkin.

   Como nosso voo era à meia noite, nosso checkin começaria ás 21h, que seria quando poderíamos despachar as malas e entrar para o embarque.

   Estávamos com 3 malas medias, uma pequena de mão, uma mochila, dois casacos e duas almofadas de pescoço. Resumindo, cheios de coisas para carregar para lá e para cá e com muita fome.

   O aeroporto era pequeno e tinha opções de cafés e MC Donald’s apenas. Subindo para o segundo andar tinha apenas o Hard Rock Café, e foi onde nos atiramos.

   Comemos muito bem e demos um tempo até estar próximo da hora do checkin.

   Após o checkin e liberados das malas, fomos para o embarque e o cenário mudou.

   Dentro do embarque havia várias lojas, um Duty Free grande e sofás confortáveis com tomadas próximo para carga no celular. Ficamos curtindo o sofazinho e tomada até o embarque.

   O avião para Nova Zelândia era grande com 3x4x3 (poltronas) e para nossa sorte a moça ao nosso lado trocou de lugar e ficamos só nos dois nos três acentos próximo a janela. Os assentos dos cantos desse voo tinham uma parte embaixo que levantava e formava uma cama para um casal. O comissário de bordo trocou nosso cinto por um maior para ficarmos deitados e nem preciso dizer que dormimos a viagem toda!!

   O avião tinha TVs nos acentos com vários filmes novos, muitos estavam no Oscar, mas todos com opção apenas em inglês para o áudio e sem legendas, então não nos animamos a ver nenhum filme.

   A janta foi servida logo após a decolagem, comemos carne com molho, vegetais e batata, com uma torta de alfajor e sobremesa. Estava ótimo.

   Dormimos até que o café foi servido e ficamos acordados após o café, e ainda faltavam 2h de voo. Ficamos vendo opções e passeios em Auckland que tinha disponível na nossa TV. E preenchendo o formulário da imigração.

   O Voo foi longo e cansativo, mas bem tranquilo.

Imigração Nova Zelândia

28 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Chegamos a Auckland, com muitas placas sobre proibida entrada de comidas e multas de no mínimo de NZD $ 400,00.

Muitas pessoas paravam próximo aos anúncios que também continham lixeiras para depositar comidas que tiravam de malas de mão e mochilas.

   Ficamos com um pouco de duvida, pois tínhamos bombons e bolachas na nossa mala de mão, por isso o item do formulário de imigração que falava sobre comida, nós não assinalamos para poder tirar a duvida com o agente de imigração. Assim como o item de remédios, pois estávamos com os meus medicamentos de asma dentro da mala de mão também.

   Os agentes foram atenciosos, e disseram que não tinha problema o que estávamos trazendo, pois as comidas eram industrializadas e estavam lacradas e os remédios eram para uso pessoal e eu tinha receita.

   Passamos na imigração bem rápido e sem problemas assim como na alfandega.

Chip de Celular

28 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Saindo da parte de desembarque do aeroporto já encontramos uma loja de telefonia da Vodafone e compramos nosso chip para dois meses com 3Gb de dados com possibilidade de recarregar, se necessário, por NZD $ 49,90.

 

    Atualização 17/04/2018:

   Estamos usando direto a internet do celular para pesquisas, Whatsapp, Google Duo com chamadas de vídeo e GPS e tem funcionado super bem. Mas recomendamos baixar no Google Maps do seu celular mapas offline para não correr o risco de ficar na mão se a internet falhar.  Fizemos os downloads antes de sair do Brasil e muitas vezes usamos o mapa offline para nos situar ou ir em algum lugar quando queremos economizar bateria do celular que ficou com o chip da internet ou estamos fazendo uma chamada de vídeo enquanto nos deslocamos.

 

   Atualização 08/05/018:

   Dois dias antes do nosso crédito de dois meses terminar a operadora Vodafone no enviou uma mensagem, nos lembrando que o estava terminando o prazo que tínhamos contratado e nos oferecendo para renovar. Fomos até uma loja Vodafone e lá escolhemos estender mais um mês de uso do chip de celular com 1,25Gb de dados, por NZD $ 19,00, que para nós será o suficiente para os 20 dias que restam de viagem.

Aluguel de Carro NZ

28 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Alugamos o carro pelo site ainda no Brasil para 05 dias (de 28/03 à 01/04/2018) pela AeroDrive, por R$ 490,00.

   Quando você chega no aeroporto é necessário ligar para a sua locadora de carros para que venham buscar e levar até onde ficam os carros, que é fora do aeroporto e pareceu bem longinho até.

   A nossa ideia era sair em um desses 5 dias e procurar um carro barato para comprar, pois vimos sites e blogs de viajantes que diziam que era fácil comprar um carro na Nova Zelândia por até NZD$ 1.500,00. O que achamos ótimo, pois iríamos economizar no carro, pois alugando acabava dando um valor mais alto.

   Porém, ainda no Brasil pesquisamos quanto ficaria se alugássemos um carro para os 3 meses e também sites  lojas de venda de usados na Nova Zelândia e essa pesquisa nos mostrou que, pelo menos nos sites das revendas de usados, o valores não baixavam de NZD$ 7 ou NZD$ 8 mil e para alugarmos por todo o período daria mais ou menos R$ 4 mil.

   Então resolvemos alugar pela Ace Rental Cars um carro por R$ 4.400,00, além de sair mais barato do que comprar, contaríamos com assistência para o que precisarmos (já passamos em outra viagem por experiência de furar pneu e ter que trocar de carro para poder seguir viagem, e foi tranquilo, pois a locadora trocou o carro na hora) e, também por não entendermos nada de carro para saber se ele está realmente bom ou, se der problemas durante a viagem não saber para onde correr.

   Depois que pegamos o segundo carro, e viajamos entre cidades pudemos ver que os carros mais antigos estavam sendo vendidos entre NZD$ 7 e NZD$ 8 mil mesmo.

   Em um grupo de Brasileiros na Nova Zelândia o pessoal estava ofertando carros por até $ 500,00, mas eram bem usados e bem velhos, com certeza precisando de manutenção.  Enfim não nos arrependemos de ter alugado o carro.

   Nosso carro nós pegamos em Auckland vamos atravessar de Ferry com ele para a Ilha Sul e devolver ele em Queenstown onde pegaremos um voo para Auckland para voltarmos para o Brasil. O que vai nos ajudar a não fazer correria com nosso roteiro, pois só gastaremos tempo de ida descendo a Ilha Sul e para voltar em algumas horas já estamos de volta. Fora que vimos que o Ferry com carro sai quase o valor da passagem de avião para nós dois. Então escolhemos assim para economizar tempo de viagem e poder aproveitar mais cada lugar.

Dia 1 - Auckland

28 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Saímos dia 26/03 e chegamos a Auckland dia 28/03 com fuso de 15h a mais de diferença para o Brasil. Então na viagem e troca de fuso perdemos o dia 27/03.

   Chegamos dia 28/03 as 5h da manhã, até ir a locadora e pegar o carro já era quase dia, e resolvemos dar uma voltinha em um mercado próximo dali, pois nosso hotel aceitou que chegássemos mais cedo, mas apenas a partir das 10hs.

   Obs.: dirigindo do lado esquerdo da rua, morrendo de medo de entrar na contramão em algum lugar. Tenso!!

   Passeamos no mercado, tivemos uma ideia de preços e coisas interessantes para comprar para o nosso dia-a-dia e compramos algumas bolachas e bolo para o café da manhã no hotel, pois já estávamos com fome.

   Tivemos ainda que ficar um tempinho na recepção do hotel enquanto limpavam o nosso quarto.

 

   Quando entramos fomos direto para o banho, comer e partiu conhecer Auckland. Fomos para o centro, na Sky Tower para começar.

 

  Não achamos onde estacionar, as ruas eram lotadas de carros e gente, acabamos colocando em um estacionamento fechado e pago. NZD$15,00 a hora.

   Visitamos o cassino, conhecemos a rua principal, vimos valores de eletrônicos (nada vale a pena aqui, mesmo com o dólar neozelandês mais baixo que o americano, tudo é mais caro). Passeamos em um parque, passamos em frente à biblioteca ao porto e a universidade.

   Almoçamos pizza Hut (#love!!) e fomos ao Mount Eden para ver a vista do alto de Auckland. Foi lindo.

   Voltamos para o hotel as 16h, banho, descansar um pouquinho, pois estávamos cansadinhos e.... Só acordamos no outro dia, às 5h da manhã, nem era dia ainda. Kkk

Dia 2 - Viagem para Whangarei e Paihia

29 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Como acordamos 5h da manhã graças ao fuso, aproveitamos para tomar banho, tomar café e arrumar as malar e fazer checkout mais cedo e partir para uma nova cidade.

   As estradas são muito boas e bem sinalizadas, porém são vias simples com muitas curvas, subidas e descidas, então toda a atenção é bem vinda. O limite de velocidade aqui para qualquer via é de 100km/h a menos que tenham avisos com velocidade diferente, mas nas curvas essas velocidade pode cair para 35km/h o que torna a viagem cansativa.

   Eles estão com obras e restaurações em várias estradas aqui e por causa disso ficamos parados próximo de chegar, por mais ou menos uns 30min.

   Quando chegamos à cidade, que era pequena e cheia de carros por todos os lados, não achamos nada de mais, fomos direto para o mount Parahaki, com ajuda do Google Maps, chegamos ao cume do monte, onde tem banheiros públicos e estacionamento gratuito.

   De lá pudermos ver a cidade do alto e tinham trilhas para descer do morro. Nós não descemos, pois achamos que o legal seria subir para ver a vista e como já estávamos lá encima vendo a vista não tinha porque descer e subir novamente. Então seguimos nosso roteiro.

  

   Almoçamos em uma Pizza Hut e de lá fomos à Whangarei Falls que já era no caminho da nossa próxima cidade a ser visitada, Paihia.

   Para chegar ao Parque é bem fácil, tem banheiros públicos e estacionamento gratuito, assim como mesas de piquenique e um grande gramado para aproveitar com as crianças. Atravessando o gramado após o estacionamento já esta a cachoeira, que é muito bonita. No parque tem trilhas para chegar à parte de baixo da cachoeira, onde tinham pessoas tomando sol e banho na cachoeira. Nós não descemos, pois achamos que a melhor vista e a melhor foto seriam do topo, mesmo e seguimos viagem seguimos para Paihia, cidade pequena e praiana que adoramos!!

   Chegamos ao meio da tarde, estava quente e com bastante sol. Alugamos um quarto em um motel (que na Nova Zelândia é como se fosse um apartamento, com cozinha e sala, não é o mesmo motel que temos no Brasil, heheh) baratinho, porem muito aconchegante e fomos para a beira da praia.

   A água estava um pouco fria e o vento estava fresco e constante, por isso não entramos na água, mas ficamos sentados no gramado próximo à praia admirando a paisagem que era simplesmente linda!!

   Nós saímos para dar uma voltinha na cidade, cheia de hotéis, dos mais simples aos de luxo, com casas grandes a venda e com um centro pequeno e com poucas opções de restaurante. Como não comemos comida asiática e não achamos a amada pizza, recorremos ao mercado e compramos duas massas prontas congeladas para fazer no hotel mesmo, que tinha micro-ondas no quarto.

   As massas não eram muito boas e achamos as porções um pouco pequenas, pegamos dois sabores e nenhum deixou o gostinho de quero mais. Jantamos e dormimos, pois tínhamos que acordar cedo para ver as atrações da cidade e seguir viagem para chegar em Dargaville ainda no mesmo dia antes do anoitecer.

   No outro dia pela manhã bem cedo arrumamos nossas coisas e partimos para a Haruru Falls, que fica no caminho da nossa próxima cidade Dargaville, a cachoeira fica próxima à estrada, com estacionamento gratuito e com pouca caminhada para chegar até o View Point da Cachoeira, que não é muito alta, mas é bem bonita. E seguimos viagem. 

Dia 3 – Waipoua Florest e Dargaville

30 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Indo de Paihia para Dargaville com intuito de passar na Waipoua Forest, pegamos um caminho que passou pela cidade de Opononi e que foi uma grande surpresa para nós.

   Durante o caminho na estrada pudemos ver uma grande montanha de areia e conforme fomos seguindo na estrada e nos aproximando da montanha e uma linda lagoa se formou na nossa frente. Paramos no acostamento da estrada mesmo, onde já tinham vários carros estacionados. Muitas lanchas, barcos e caiaque na lagoa e muitos chegando. Ali onde paramos tinha banheiro público, para que o pessoal que quisesse tomar banho na lagoa também pudesse usar, um posto de gasolina e um café.

   Seguindo viagem vimos uma placa de View Point que era uma estrada de chão de mais ou menos 1km, com estacionamento e acesso gratuitos. Passando a porteira, uma trilha larga e fácil nos leva até a ponta onde pode-se ver o mar da Tasmânia. Lindo. Azul. Incrível. Com mesas de piquenique e vista tanto da lagoa que se formou através da passagem do mar pelas montanhas, quanto das praias. Tilhas menores no meio da vegetação baixa seguia até as praia, mas nós não descemos, pois não queríamos chegar tarde no parque Waipoua Forest e para não ficar no escuro na estrada. Mas a vista é lindíssima, e super indico pelo menos passar por aqui.

   Waipoua Forest é a mais famosa floresta nativa da Nova Zelândia, onde com uma caminhada de cinco minutos pela trilha irá levá-lo ao pé da Tane Mahuta, provavelmente a maior árvore que você terá a oportunidade de ver.

   Indo em direção ao parque, no meio da estrada tem um paradouro, onde tem lugar para estacionar e banheiros públicos gratuitos, e já tem uma entrada no parque, também gratuito.

   Tem uma trilha de madeira dentro da floresta nativa fechada para você seguir até a Tane Mahuta. A trilha é curta e bem acessível, vai até duas árvores e volta pelo mesmo caminho.

  Seguindo viagem pela mesma estrada você pode notar que a mata fechada continua ao redor da estrada, que corta pelo meio da floresta. Pelo caminho você poderá ver ainda mais árvores como a Tane Mahuta, porem não tão grandes e altas como ela.

   Chegamos ao inicio da tarde à Dargaville, e ficamos um pouco preocupados, pois só agora nos demos conta de que era sexta-feira santa e que estava tudo fechado e a cidade vazia.

   Quando pensamos no nosso roteiro pensamos no detalhe de chagar e sair de uma cidade de dia, para não pegar estrada a noite, e não tornar a viagem tão cansativa. Depois de diversas pesquisas vimos que depois do parque Waipoua Forest só tinham cidades bem pequenas, algumas sem serviço de hotel, outras com hotéis já lotados, por não ter muita opção. E para ir do Waipoua Forest até Auckland em uma viagem única ficaria muito cansativo, então nossa única escolha foi Dargaville.

   Não tem muito que fazer na cidade, ou se tinha estava fechado, pois era feriado. Então aproveitamos para descansar e ver filmes no hotel. Fomos dar uma volta na cidade para pegar um solzinho, mas parecia uma cidade fantasma, então logo voltamos e ficamos no hotel mesmo.

Dia 4 – Auckland de Volta

31 Mar, 2018 - Lisandra Menezes

   Voltamos para Auckland depois de visitar cidades mais ao norte, voltando de Dargaville, fomos a Devonport e subimos no Mount Victoria. A trilha é bem íngreme e cansativa, mas vale muito a pena pela vista. Em um primeiro paradouro um pouco mais baixo tem bancos e um grande gramado para piqueniques. Mas cuidado com o vento que é muito forte, já que estamos nas alturas e com mar por todos os lados.

  

   No cume podemos ver Auckland de frente e a vista é espetacular. Indicamos esse passeio em um dia ensolarado!

  

   Para pessoas idosas ou com dificuldades de mobilidade tem a opção de seguir de carro até o cume onde tem um estacionamento e a pessoa pode ver a vista incrível também.

Tauranga

01 Abr, 2018 - Lisandra Menezes

    Seguimos de Auckland para Tauranga onde alugamos uma casa pelo AirBnb por dois meses.

   Chegamos a casa, que tem entrada independente pela lateral da casa da Proprietária, que estava nos aguardando na frente de casa.

   A casa não é muito grande, mas supre bem nossas necessidades, de cozinha equipada, TV, banheiro próprio, quarto de casal separado da sala, e mesa de escritório para o Vinicius se instalar para jogar Poker.

   A casa é toda clara por dentro, com carpete bege claro, e grandes janelas e portas de vidro que deixa ela ainda mais clara, com a entrada da luz do dia.

   Temos também um jardinzinho atrás com mesa e cadeiras e churrasqueira.

    A casa fica de frente para a praia, porem não conseguimos ver o mar, pois tem uma reserva ecológica na frente. Por isso temos que pegar o acesso a praia que é na frente da casa, com uma trilha de madeira para chegar até a beira da praia.

    O mar é de um azul intenso e as ondas, que não são muitas de espuma branca. A areia é um pouco mais grossa do que nossas praias do sul, e com muitas conchinhas espalhadas pela areia.

    Nossa casa fica em Papamoa a 20km do centro de Tauranga, onde fica o Mount Maunganui, onde tem vários restaurantes, cafés, parques e a orla da praia.

Rotorua

20 Abr, 2018 - Lisandra Menezes

   Acordamos cedo para ir para Rotorua, tomamos um café da manhã reforçado, pois vamos direto para o parque Waiotapu Thermal Wonderland para ver atrações geotermais, e a primeira atração é o Lady Knox Geyser, que entra em ação todos os dias as 10h15. Então tínhamos que chegar lá cedo para achar o local, comprar ingressos e ir até o Geiser antes desse horário.

   A viagem foi bem tranquila, apensar de termos saído com sol de casa, durante a viagem o tempo fechou e choveu um pouco, uma chuva bem fininha antes de chegarmos ao parque. Quando chegamos já tinha parado de chover e ficou nublado.

   Logo que entramos na cidade de Rotorua, um cheiro ruim invadiu o carro. Já tínhamos lido sobre o cheiro característico na cidade, mas achamos que seria apenas nos parques, mas é na cidade inteira.

   Achamos o parque Waiotapu sem problemas, foi bem fácil, e tinha bastante gente se dirigindo para lá também.

   Chegamos, compramos o ingresso com mapa e explicação em português, que vem um uma folha separada, e pegamos o carro parra ir ver as a piscinas de lama borbulha e explode em bolhas de ar o tempo todo, com muita fumaça envolta e pior... com um cheiro horrível e forte! Tiramos algumas fotos e seguimos com o carro para outro estacionamento para a apresentação do Geiser Lady.

   Às 10h15 uma das guias do local, entrou no cercado do Geiser e começou a explica como funcionava, o que iriamos ver, e um pouco da historia do parque. Ela colocou algo dentro do Geiser (não entendi o que era), para que este começasse a soltar água, segundo ela o Geiser é ativo, mas suas erupções são imprevisíveis, e eles descobriram esse componente para fazer a erupção programada para que todos os visitantes pudessem ter a oportunidade de ver ele em ação. Esse artificio é usado não prejudica o meio ambiente, segundo ela. A apresentação durou poucos minutos e tiramos muitas fotos.

    Depois da apresentação do Geiser, pegamos o carro novamente e voltamos para o estacionamento da recepção, para entrar no parque.

 

   É incrível!! Não tem outra forma de resumir esse passeio. É surreal!! Não tenho como contar o que vi... São crateras com fumaça saindo de dentro, lagos com crostas de rochas e águas ferventes passando por cima e borbulhando embaixo das rochas. Lagos de verde neon, lagos azuis com mais de 100° e bordas laranjas devido aos ácidos que contem na água. As paisagens são incríveis e completamente diferente de tudo que já tínhamos visto. E o cheiro? Esse fica mais forte próximo as piscinas de água e lama, mas sempre presente não só no parque como em toda a cidade.

 

   Saímos do parque próximo ao meio dia, almoçamos e fomos para o Government Gardens. Local com lindos jardins, fontes com águas termais e lago de lama vulcânica e museu (que estava fechado devido a problemas com o ultimo terremoto, que abalou estruturas do prédio), mas que é lindo por fora e vale a pena visitar. Lá também tem um Spa, para quem tem um tempinho.

   

   Depois do passeio voltamos para casa em Tauranga.

Matamata

25 Abr, 2018 - Lisandra Menezes

   Fomos a Matamata para o passeio em Hobbiton™ Movie Set. Passamos pele centro da cidade aonde vimos uma rua cheia de restaurantes, até um de cusina Italiana, que ficamos com muita vontade de ir, mas o tempo era curto, tínhamos que comer e ir para o local do passeio para não perder nosso horário, então a escolhida foi.... Pizza!! kkk

   Nós entramos no site Hobbiton™ Movie Set e escolhemos o ingresso que parte da recepção da atração um dia antes de ir, pois nas ultimas semanas tem chovido muito e queríamos um dia ensolarado para fazer o passeio e tirar muitas fotos legais. E tivemos problemas para comprar no site, pois deu erro na finalização da compra, mas conseguimos falar com os responsáveis por e-mail e resolver tudo por e-mail mesmo.

 

   O Tour é lindo, você anda na vila os Hobbits, pode ver as casinhas pequeninhas, mas não pode entrar em nenhuma. Apenas uma tem a porta aberta onde você pode tirar foto saindo na porta, mas não tem nada dentro, nem espaço. Tem hortas com plantação de verdade e legumes de mentira ilustrando o local. Tem roupinhas de Hobbit, próximos das casas, estendidas no varal, que dá um ar de que realmente eles moram ali. O único cenário que você realmente entra é a parte do The Green Dragon™ Inn, que é o bar/restaurante, que faz parte do cenário dos filmes e é realmente utilizado. No final do tour podíamos escolher entre cerveja e cidra de maçã para tomar e curtir a vista e o bar. Adoramos!

   Não conhecemos muito a cidade, pois fomos apenas para o passeio, mas pereceu ser calma, bem arrumadinha e com muitas opções de restaurantes.

Nosso Roteiro Final

02 Mai, 2018 - Lisandra Menezes

   Inicialmente tínhamos planejado muitas coisas para o nosso roteiro, mas que no fim não conseguimos viabilizar tudo.

   A ideia inicial era chegar a Auckland, no dia 28/03, passar o dia, já que chegaríamos às 5h da manhã, mal dormidos e com fuso atrapalhando as ideias... kkk conhecer algumas coisas em Auckland, dormir e dia 29/03 sair para whangarei e depois para Paihia e dormir, assim como fizemos, mas no dia 30/03 ficar em Paihia, conhecer outras cidades perto, pegar a balsa e ir para Russel e ver algumas coisas por lá, e no outro dia seguir viagem passar por Kerikeri, conhecer um pouco e ir para Kaitaia para passar a noite e seguir viagem bem cedo ir para Cabo Reinga, a cidade mais ao norte da ilha norte onde o mar do Pacifico se mistura com o Mar da Tasmânia. Voltar para Kaitaia, passar mais uma noite e depois seguir para o Waipoa Florest, passando por Opononi, e dormir em Dargaville. No próximo dia sair de Dargaville bem cedo passar por Waitakere ranges e depois ir para Auckland dormir para no dia seguinte ir para Tauranga, onde alugamos o AirBnb a partir do dia 01/04.

   Mas como só tínhamos cinco dias para fazer tudo isso, chegar a Auckland de volta, trocar de carro e seguir para Tauranga, algumas coisas tiveram que ser cortadas do nosso roteiro inicial, pois ficaria muito corrido, muito cansativo e não chegaríamos a tempo em Tauranga.

   Foi por isso que fizemos Auckland, Whagarei, Paihia, Opononi, Waipoa Florest, Dargaville e retorno para Auckland, como contamos nos outros posts para vocês. Assim pudemos ir com mais calma, voltar e ter tempo de ver mais algumas coisas em Auckland e chegar a tempo para nossa reserva no AirBnb em Tauranga. Mas para quem pensa em ir para Nova Zelândia e tem tempo ainda para planejar tudo certinho, achamos que é um roteiro que vale a pena.

   Em Cabo Reinga, pelo que lemos não tem população e por isso não tem estadia, por isso a ideia de parar em Kaitaia. Tem um ônibus que sai de Kaitaia e vai pela Ninety Miles Beach, estrada que é de areia na beira da praia. Apenas ônibus de turismo, ou conhecedores de marés com 4x4 para ir por essa estrada, que dizem ser linda e com vistas incríveis, para ir aproveitando o caminho até Cabo Reinga.

   No nosso roteiro, depois de chegar a Tauranga, o Vinicius teria quatro dias de trabalho e 3 dias de folga, onde aproveitamos para passear e conhecer lugares em Tauranga mesmo, que tem bastante coisa e aproveitar que estamos perto de outros cidades que queremos conhecer para fazer um bate e volta. Assim fomos para Rotorua e Matamata. Queríamos ir para Catedral Cove e Hot Beach mais ao norte de Tauranga, mas no fim achamos muito longe para fazer bate e volta no mesmo dia, e por isso tiramos do roteiro. Íamos à Waitomo ver as cavernas de vermes brilhantes, mas também achamos uma viagem puxada para ir e voltar no mesmo dia e como tem cavernas com vermes brilhantes na ilha sul vamos deixar para conhecer quando chegarmos lá. Mas para quem tem tempo, vá.

   Completando nosso roteiro então, após sairmos de Tauranga no dia 31/05, daqui a um mês. Vamos passar por Taupo, para ver Huka Falls, que é uma corredeira de um rio, que pelas fotos pareceu lindo, e seguir viagem até Napier, onde vamos ver o Aquário Nacional e passear pela cidade que dizem ter a arquitetura preservada do passado.

   Vamos dormir em um hotel em Napier e no outro dia seguir para Wellington, capital da Nova Zelândia, onde iremos ficar dois dias antes de pegar a balsa com carro e tudo para Picton, para conhecer a orla, andar de cable car (bondinho), ir ao jardim botânico, conhecer os prédios do governo e ir ao museu Te Papa Tongarewa que é todo interativo.

   Depois pegamos a balsa com carro e tudo e chegamos a Picton, Cidade mais ao norte da ilha Sul. E vamos seguir direto para Nelson onde ficaremos dois dias em uma casa que alugamos pelo AirBnb, para poder ir ao parque Abel Tasman no outro dia de manhã bem cedo, onde vamos passear de taxi aquático, para conhecer as praias. Mas para quem tem tempo, e gosta de caminhadas pode fazer um roteiro pelas trilhas e ver pacotes para canoagem e outras atividades no parque.

   No outro dia vamos seguir viagem passando por Kaikoura, antes de chegar a Christchurch, lá queremos conhecer a Galeria de Arte, o Jardim Botânico, a catedral de papelão e o shopping Re:Start, que foi reconstruído todo de contêiner pois um terremoto acabou destruindo o antigo shopping da cidade. Para fazer tudo isso, vamos ficar dois dias em Christchurch, em uma casa que alugamos pela AirBnb.

   Depois de Christchurch, vamos para Dunedin onde passaremos quatro dias, que também alugamos pelo AirBnb, para ver a Baldwin Street, a rua mais íngreme do mundo, Estação de Trem de Dunedin, que pelas fotos pareceu ter um charme especial, Tunnel Beach, arco de pedra na beira da praia, onde o mar passa por dentro, a fábrica de chocolates Cadbury, a Cervejaria Speight’s, a primeira igreja da região de Otago e o Museu.

   Saindo de Dunedin, vamos para Ivercargill, que é a cidade mais ao sul da ilha sul, onde vamos ir até o farol na ponta para ver o final do continente, e conhecer a cidade. Vamos passar apenas uma noite na cidade e seguir para Te Anau.

   Em Te Anau vamos fazer o passeio de catamarã pelo fiord Milford Sounds e no outro dia ir nas cavernas de vermes brilhantes. Serão dois dias, cada um para um passeio e depois seguimos para Queenstown.

   Inicialmente vamos passar apenas por Queenstown, pois a ideia é ir para Wanaka, mas como seria uma viagem muito longa para ir direto passaremos apenas uma noite em Queenstown e seguimos no outro dia cedo para Wanaka, onde vamos passar por Cordrona Valey, estrada conhecida que liga as duas cidades. Vamos visitar a Puzzling World, onde tem lugares com ilusões de ótica e o primeiro labirinto 3D do mundo e, ainda ir ao Parque Mount aspering para ver a blue pool, lago de água das geleiras de um azul intenso.

   Depois de Wanaka voltamos para Queenstown e ficamos quatro dias em uma casa pelo AirBnb, até o final da nossa viagem, onde pegaremos o voo para Auckland para em Auckland pegar o voo de volta para o Brasil no dia 20/06/2018.

Volta a Viagem de Cidade em Cidade

30 Mai, 2018 - Lisandra Menezes

   Está terminando nosso tempo em Tauranga. Alugamos a casa onde estamos por dois meses e amanhã é nosso último dia nessa cidade maravilhosa, onde adoramos estar e conhecer.

   Por isso hoje saímos com nosso chimarrão para curtir o sol. Fomos para beira da praia com um piquenique e sentamos na grama em frente à praia para desfrutar desse ultimo dia no paraíso. Depois voltamos para arrumar as malas e últimos detalhes para a viagem. À noite saímos para jantar em um dos restaurantes de cozinha Italiana que mais gostamos daqui.

   Amanhã vamos sair de mala e cuia (literalmente... kkk) para começar uma nova etapa da nossa viagem. Vamos começar a passar de cidade em cidade indo em direção à ilha sul, até chegarmos a Queenstown, de onde vamos pegar o voo de volta para Auckland e daí o voo para casa, no Brasil.

   Resumindo nosso roteiro será o seguinte:

31/05 saindo de Tauranga, vamos passar por Rotorua para chegar a Taupo ver a cachoeira de Huka Fall, seguindo viagem até Napier onde temos que visitar o aquário nacional e o centro da cidade ainda no mesmo dia. Vamos ficar em um hotel na cidade apenas uma noite.

01/06 – Seguimos para Wellinton. A viagem é um pouco longa, vamos levar 5h para chegar à cidade. Lá ficaremos em um AirBnb e depois já seguimos fazendo os pontos do nosso roteiro. Vamos ficar na cidade por dois dias, e pegaremos o Ferry com carro e tudo na manhã do dia 03/05 para Picton.

03/06 – Chegaremos a Picton, cidade mais ao norte da ilha sul, ponto de chegada do Ferry que levará três horas. De Picton vamos direto para Nelson, onde ficaremos em um AirBnb e já vamos sair para comprar o passeio até o Abel Tasman Park para o dia seguinte.

04/06 – Sairemos cedo de Nelson para ir à Kerikeri, cidade de onde parte o barco com passeio Cênico para conhecermos o Abel Tasman Park. Quando o passeio de barco acabar, próximo ao meio dia, retornamos a Nelson e seguimos nosso roteiro para conhecer alguns pontos na cidade.

05/06 – Viagem para Christchurch pela estrada passando pela costa, passando por Kaikoura para fazer um passeio e após seguimos viagem até chegar ao destino Christchurch, dando um total de 8h de viagem, o maior trecho que iremos fazer de uma vez. Vamos ficar dois dias na cidade hospedados pelo AirBnb.

07/06 – Continuamos a viajar, para chegar à Dunedin, onde vamos ficar por quatro dias pelo AirBnb e conhecer muito lugares que já separamos no nosso roteiro.

11/06 – Nesse dia chegaremos à cidade mais ao sul da ilha sul, Invercargill, passaremos apenas uma noite na cidade.

12/06 – Mais um dia de viagem, desta vez para chegar a Te Anau, que é a cidade mais próxima da próxima atração que vamos fazer, passaremos dois dias na cidade, pois o passeio pelos fiordes em Milford Sounds levará praticamente um dia todo.

14/06 – Vamos para Queenstown, mas apenas para passar uma noite e deixar as malas para no outro dia seguir para Wanaka.

15/06 – Vamos para Wanaka, mas antes passamos no Mount Aspirngs Park para ver as Blue Pools, depois vamos para a cidade, que passaremos apenas uma noite em um hotel para mochileiros, mas com quarto e banheiro privativo.

16/06 – Depois de curtir a ultima atração de Wanaka, o Puzzling Word, seguimos viagem voltando a Queenstown, passando por cromwell.

17/06 – Dia de sair de Queenstown novamente e visitar as cidades visinhas, Arrowntown e Glenorch e voltar para Queenstown no mesmo dia.

20/06 – Fim da viagem. Pegaremos o voo ainda de manha de Queenstown para Auckland onde pegaremos voo para o Brasil com escala em Buenos Aires.

Taupo e Napier

31 Mai, 2018 - Lisandra Menezes

   Iniciamos nossa viagem no dia 31/05, saindo de Tauranga - onde passamos os últimos dois meses. Fomos em direção à ilha sul, rodando por várias cidades até chegarmos à Queenstown, nosso último destino antes de voltarmos ao Brasil.

   Saímos de manhã cedo. Estava muito frio, cerração baixa. Durante o caminho até Taupo pudemos ver a grama congelada, cavalos com roupa de frio e muita névoa.

   No trajeto de Taupo, passamos por Rotorua, que estava mais fumegante que o normal. Acredito que - devido ao frio daquela manhã - o calor de lagos aquecidos e atividades geotermais ficaram mais evidentes.

   Entre Taupo e Rotorua existe uma estrada sinalizada como Green Lake - rota que leva até lagos com cores especialmente diferentes: um deles é muito azul; o outro, muito verde. No entanto, devido à cerração baixa e ainda a um limite de horário que tínhamos para chegar à Napier (a tempo de ir ao Aquário Nacional) não nos desviamos do caminho.  Até porque um trecho é feito de carro, mas o restante é uma caminhada de 45 minutos, em uma trilha no meio da mata. 

   Mais à frente começaram a surgir placas para a Huka Falls, corredeira muito azul na qual vamos nos desviar do caminho para ver.

   A estrada para Huka Falls é bem sinalizada. No meio deste caminho há um desvio,  que leva a uma caminhada de 45 minutos até Huka Falls, mas para quem não quer caminhar, é só seguir na estrada principal, onde há sinalizações para Huka Falls. Nesta trajetória, pode-se encontrar um grande estacionamento, um bar, banheiros por NZD $ 0,50 por pessoa e, logo em frente, o acesso à ponte acima da Huka Falls.

   O rio é calmo e azul, mas, nessa parte especial, ele se torna forte e azul claro. A vista é linda. Ficamos alguns minutos filmando e tirando fotos, apreciando a natureza. Além da ponte, existem outros pontos de visualização ao lado das corredeiras.

   Após vermos a Huka Falls, seguimos viagem. Paramos, mais à frente, em um ponto de visualização para a cidade de Taupo. Nesta altura, resolvemos seguir até o lago da metrópole. O pensamento era dar uma parada para conhecê-lo e, em seguida, seguirmos até a cidade de Napier.

 

   Foi um pequeno desvio do trajeto, mas que valeu muito a pena. A cidade é linda, e o lago é grande, muito azul. Olhando de pertinho, conseguimos ver a transparência da água. Mesmo com a grande profundidade, é possível ver as pequenas pedrinhas no fundo. À frente do lago há um letreiro de Love Taupo, o que nos rendeu algumas fotos lindas junto à água.

   Após seguirmos viagem até Napier - chegando ao início da tarde - deixamos nossas malas em um já reservado hotel. Seguimos, então, até o Aquário Nacional, que funciona até às 17h. Como no outro dia a ideia seria seguirmos viagem cedo para Wellington, tentamos aproveitar para conhecer, ainda nesta data, alguns pontos em Napier. O aquário é um deles.

   O Aquário Nacional fica na beira da praia de Napier que (Pasmem!) possui pedrinhas no lugar da areia, e ainda são todas pretas. O mar remete a um verde claro, trazendo um contraste lindo com a praia preta.

    As ondas de Napier não são muito altas, mas constantes. Quebram bem na beira da praia, impedindo, assim, que nos aproximássemos muito sem nos molhar.

   Após conhecermos a praia, fomos ao aquário (Entrada de NZD $ 22,00 por pessoa). O local não é muito grande, mas é bem bonito, portando várias espécies marinhas.

   Iniciamos o passeio pelo túnel, onde mergulhadores alimentavam  peixes e tubarões. A nutrição durou cerca de 30 minutos, o que possibilitou a vista de distintos tipos. Conferimos ainda os tubarões serem alimentados de perto  pelos profissionais.

   O aquário onde os pinguins ficam é aberto ao público, sem grades ou divisas,  por isso você pode vê-los bem próximos. Conferimos ainda  cavalos marinhos grávidos, peixes como a Dory (de procurando Nemo), tartarugas, jacaré, arraia e o Kiwi (ave símbolo da Nova Zelândia).

   O local aborda ainda outros temas interessantes. No terceiro andar, por exemplo,  existem painéis e vídeos explicando sobre placas tectônicas, terremotos e vulcões do país.

   Depois do Aquário, fomos dar uma volta no município, que é dotado de prédios antigos e restaurados, mas  sem deixar de manter a beleza do passado.  A cidade é toda arrumadinha e muito bonita.

Wellington - A Capital

01 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   Saímos de Napier de manhã cedo, seguindo viagem rumo à capital da Nova Zelândia, Wellington. Foram 5 horas de viagem até a metrópole.

   O dia estava bem nublado, por vezes chuviscava. Quando chegamos à capital, pudemos ver até um arco-íris colorindo o céu cinza. Mesmo assim, a chuva seguiu até o final da noite.

   O passo seguinte foi conhecer o quarto que alugamos pelo AirBnb, um local de fácil acesso - muito bonito e arrumado. Havia café da manhã disponível: cereais, leite, café, chá e chocolate em pó, por exemplo. O ponto localizava-se a poucos minutos do centro de Wellington; bem próximo a um supermercado e a restaurantes.

   Após deixarmos as malas no quarto, fomos almoçar. Escolhemos um lugar chamado The Grande Steakhouse Churrascaria. Para nossa surpresa, não era um local com churrasco, como estávamos acostumados. Pelo título, pensamos que poderia ter uma ligação gastronômica com o Brasil, com o  nosso assado tradicional. Na verdade, o ponto era um restaurante mexicano: servia tacos, nachos, fajitas e outros pratos típicos. De qualquer forma, gostamos do espaço e de suas comidas, apesar de não ter sido bem o que procurávamos inicialmente. O restaurante fica na Courtenay Place, uma das ruas principais de Wellington.

   Chuva, museu, arte e muita história pelo caminho

   Como chovia muito, sem parar, resolvemos fazer atividades em locais fechados. Nos dirigimos, então, ao Te Papa Tongarewa Museum. Logo ao chegarmos à recepção, recebemos um mapa com as atrações daquele museu. Com o papel em mãos - e com toda uma tarde chuvosa pela frente - seguimos para conhecer a atração com calma. Entrada gratuita.

A primeira parte visitada dedicava-se à guerra. A Nova Zelândia teve participação nas duas guerras mundiais. Vale ressaltar que estes dias tristes são abordados em vários museus. Nesta instalação, por exemplo, vimos detalhes sobre diferentes contextos relacionados aos combates: como foram atacados; como se defenderam; quais roupas usavam; cartas dos soldados às famílias; o que comiam; quantos dias ficaram;  quantos mortos; feridos e sobreviventes de cada lado das guerras.

   Além de toda a história contada por miniaturas, manequins, vídeos e maquetes havia um intervalo diferenciado: uma sala escura portando manequins gigantes - um soldado, um médico ou enfermeira, por exemplo,  dotados de um realismo inacreditável. Pareciam pessoas mesmo - em tamanhos enormes - e que a qualquer momento se levantariam para  contar suas histórias. Bonecos gigantes possuidores de  ferimentos, olhos marejados, feições de medo e tristeza. Conferimos barbas, veias, poros e pelos feitos com uma precisão espantosa.

   Depois de vermos essa parte do museu, achamos que o restante não teria tanta graça. O segmento remanescente não se comparava ao grau de realidade e emoção que o ambiente dedicado à guerra nos trouxe. De qualquer maneira,  o lugar é fantástico. Todas as instalações são bem completas. Cada uma, ao seu jeito, nos acrescentou em algo. Adoramos a visita! Ficamos duas horas no museu.

   Um sol, um bonde e uma montanha com jardim

   No dia seguinte, o sol resolveu aparecer. E nós corremos para aproveitar. Primeiro fomos andar de Cable Car: compramos ingressos de ida e volta para este bondinho elétrico local. NZD $ 7,50 por pessoa. O veículo nos levou até uma estação localizada no alto de um morro que porta o  Jardim Botânico daquela região.

Lá do alto pudemos ter uma vista linda da cidade. Fomos, então,  a um passeio pelo Jardim. O lugar, no entanto, estava bem molhado por causa da chuva do dia anterior, por isso não nos demoramos muito no passeio, voltando de Cable Car para o centro de Wellington.

   O passo seguinte foi conhecer a Oriental Bay, praia de Wellington

   A Oriental Bay não ficava muito longe dali, e estava cheia de gente apreciando o sol e o calçadão. Caminhavam, corriam, andavam de bicicleta ou patinete. Por vezes, apenas conferiam a paisagem, sentados em um banco de frente para o mar, por exemplo. Fizemos o mesmo, achamos um lugar para sentar e ficamos um tempo curtindo o sol quentinho, admirando a vista.

   Adiante e sem muito roteiro à frente

   Na parte da tarde fomos a um View Point que não estava nos nossos planos, já que topamos com placas de indicação no caminho e achamos interessante a ideia de seguirmos em busca de uma nova vista. Lindo ver a cidade de cima, ainda mais em um dia ensolarado como aquele. Descendo no morro, fomos conhecer os bonitos prédios do Governo; um deles, redondo, com uma arquitetura bem distinta.

   Museu: o retorno

   Mais tarde, resolvemos voltar para o museu, ver a parte externa da atração. O que valeu muito a pena, pois eles ainda tinham escavações com ossos de dinossauros, cavernas com Glow Worms (vermes brilhantes) e pequenas pontes suspensas acima de um riacho.

   Não contentes em olhar o local apenas por fora, decidimos retornar à parte da guerra. Sacamos algumas fotos e admiramos os grandes bonecos realistas outra vez. Aproveitamos, ainda,  para dar mais umas voltas lá por dentro.

   Fim do dia

   Quando saímos do museu, já estava anoitecendo. Nos faltava, entretanto, ir até as duas ruas mais conhecidas de Wellington: a Courtenay Place e a Cuba street. Fomos.

   A Courtenay Place é um caminho movimentado, cheio de restaurantes e lojas. Já  a Cuba Street, via que não passa carros, é repleta de pubs e lojas. Quando chegamos lá, encontramos uma feira de Food Trucks, por exemplo.

   Quando a noite chegou, decidimos voltar para nosso quarto. Precisávamos recarregar as energias, já que no outro dia partiríamos de Ferry,  com carro e tudo, para Picton, mais uma cidade para conhecer.

Picton e Nelson

03 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   No dia 03/06, pegamos o ferry de Wellington para Picton às 9h da manhã.

   Como iríamos com o carro junto no ferry (aquele tipo de balsa que faz o transporte de veículos), a orientação era chegarmos uma hora antes do embarque. Quando encontramos o local de partida, o dia estava quase amanhecendo, mas como o céu continuava muito nublado, tudo permanecia escuro.

   Aguardamos um pouco para entrar.  E nós mesmos estacionamos o carro dentro do barco. Em seguida, subimos para a parte onde ficaríamos durante a viagem.

   Um barco para todos

   O barco era grande. Dividido em várias partes. Feito para agradar a todos os públicos. Havia uma cafeteria com distintas mesas e sofás ou ainda um restaurante com café da manhã ou almoço, por exemplo. Este restaurante trazia mesas e cadeiras no estilo praça de alimentação, contando ainda com sofás e poltronas inseridas em uma sala com diversas televisões. Os aparelhos traziam conteúdos adultos e infantis. Num outro andar, um bar com lanches e bebidas também podia ser encontrado.

 A embarcação contava ainda com umas poltronas que lembravam aquelas de ônibus: fileiras de quatro em quatro, de frente para um vidro, com visão para a rua. Além disso, ainda era possível encontrar cadeiras no ambiente exterior do barco - isto para quem quisesse apreciar a vista e o vento. Contudo, como estava chovendo e muito frio, não pudemos ficar no lado de fora.

Viagem que segue

                Após algumas horas de viagem, começamos a entrar nos fiordes de Marlborough Sound. Nesta altura, pudemos ver algumas montanhas e ilhas passando razoavelmente perto do nosso barco. Infelizmente, devido ao dia cinza, as paisagens não puderam ser tão bem observadas.

   Picton

   Após três horas de jornada, chegamos à cidade de Picton. Enquanto o barco atracava, o comandante deu um aviso sobre a descida para o pessoal que possuía carros no porão.  O desembarque foi bem rápido. A saída foi feita na mesma ordem que entramos. Partimos em uma fila ordenada de carros. De lá, pegamos a estrada outra vez, seguindo viagem para Nelson.

   Nelson, um quarto de colina e orientações sobre a cidade

   Depois de duas horas de viagem, chegamos a Nelson. O dia continuava cinza. Por vezes, chuvoso. Fomos direto para um quarto reservado pelo AirBnb.

   O espaço alugado ficava em uma colina. Tivemos que estacionar o carro numa rua muito estreita em frente à casa, já que a rampa de acesso à garagem era muito íngreme. Na tentativa de subir a elevação, o carro acabou por raspar no chão, o que nos fez desistir da garagem.

 

   Subimos apenas a mala necessária para as duas noites que ficaríamos na cidade, pois além da rampa inclinada, tínhamos também uma escada de madeira para encarar antes de chegarmos ao dormitório. O quarto, no entanto, era bem organizado. Havia ainda um banheiro privativo e uma cozinha disponíveis no local. No mais, o lugar tinha uma vista do alto para a cidade.

   Depois de deixarmos nossas coisas no quarto, fomos até o i-Site da região, este é um centro de informações turísticas e de vendas de passeios bem popular no país. Queríamos saber mais sobre o passeio planejado para o dia seguinte. Iríamos para o Abel Tasman Park, parque localizado em uma cidade próxima a Nelson. No i-Site, além de sermos bem recebidos, ganhamos um mapa local. O rapaz que nos atendeu também circulou alguns pontos que poderíamos conhecer em Nelson nestes dois dias. Explicou, ainda, como funcionaria o passeio de barco para o Abel Tasman Park. Em seguida, compramos os ingressos.

   Logo que saímos dali, fomos conhecer alguns dos pontos indicados, como o Jardim Botânico de Nelson, por exemplo. O local não é tão grande como o Jardim que fomos em Wellington, por exemplo, mas muito bonito e arrumado. Lagos, pontes, patos, árvores de colorações diferentes e ainda um jardim chinês estavam entre as atrações disponíveis. Adoramos o lugar. O passeio rendeu várias fotos lindas.

   Estrada, Kerikeri e o parque

   No outro dia, logo cedo, botamos o pé na estrada novamente. Dessa vez até Kerikeri, uma cidade vizinha. Neste ponto, iniciaríamos um passeio pelo Parque Nacional Abel Tasman.

   Ao chegarmos na cidade, já nos surpreendemos com a praia. O lugar é dotado de uma areia em um tom amarelo-escuro, praticamente dourado. O mar, verde-esmeralda: aquele cenário perfeito para um passeio de barco.

   O dia ainda estava bem fechado, nublado e bastante frio. Mas pelo menos não havia chuva. Aguardamos na orla até o horário do nosso barco sair. A embarcação encostou bem próximo à praia, abrindo uma escada para subirmos sem nos molhar.

 

   O barco

   O passeio de barco iria de praia em praia, até o final do parque. Depois, voltaria pelo mesmo caminho, numa duração de quatro horas. Tínhamos a opção - quando compramos os ingressos - de escolher descer da embarcação se quiséssemos fazer trilha em algum lugar do parque. Mas como o dia estava feio, e as trilhas eram longas - algumas podendo demorar dias para acabar - definimos ficar apenas no barco mesmo.

   O que ninguém nos disse, porém, é que, como o barco vai até a beira das praias para pegar e largar pessoas - retornando contra as ondas - tudo sacode muito. E como ele vai passando de praia em praia, e são muitas, isso acontece o tempo todo. Na sacudida da terceira praia, já havia uma pessoa dormindo no barco, enjoada (e se eu fosse um desenho animado, com certeza estaria com a cara verde). Foi então que pedimos para descer em uma praia qualquer, para tomar um ar. Combinamos que o barco nos pegaria na volta.

   Ficamos 1h30min numa praia deserta. Apenas com uma mesa de piquenique, aguardando o barco para voltarmos à praia de Kerikeri. Quando o veículo retornou para nos pegar, a cena interna havia piorado. A tal moça enjoada continuava ruim, amontoada em um banco. Além disso, uma mãe e seu filho, que inicialmente estavam curtindo o passeio e tirando fotos, agora se encontravam atirados - cada um em um banco - nauseados também. 

   Após 1h30min de barco, chegamos ao ponto de início

   Quando voltamos, a maré havia subido muito. A faixa de areia dourada estava menor, e o mar verde avançou pela lateral da praia, próximo ao local com carros estacionados. O passeio foi lindo. A embarcação, contudo, seria ideal apenas como transporte a alguma praia específica, por exemplo, já que é difícil ficar muito tempo dentro, sacudindo daquele jeito.

   Retorno a Nelson

   No caminho de volta a Nelson, pudemos ver também a mudança da maré: o que era apenas lodo, agora havia se tornado mar alto.  Nos arredores, durante o percurso de ida a Kerikeri avistamos ainda um barco encalhado, e que parecia estar anos por lá. No retorno à Nelson, boiava e sacudia, de acordo com o ritmo do mar que avançava.

   Quando chegamos a Nelson, fomos visitar os pontos que o rapaz do i-Site havia nos mostrado no mapa da cidade. Começamos com uma caminhada, subindo um morro para ver a cidade de cima e ainda conferir um monumento que representava o meio geográfico da Nova Zelândia. Depois disso, fomos ao The Founders (uma espécie de museu em formato de vila antiga). Encontramos casinhas, cafés, estação de trem, bombeiros, marinha...

   Mais tarde, ali perto, visitamos outro jardim chinês. Vimos árvores com folhas amarelas e vermelhas. Destacavam-se na paisagem verde e cinza daquele dia nublado.

   Ao entardecer, decidimos voltar ao nosso quarto. Um descanso para o próximo dia de viagem.  A etapa seguinte seria a cidade de Christchurch.

Kaikoura e Christchurch

05 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   Neste dia, acordamos de manhã cedo, nos organizando para sair o quanto antes. Este trecho da viagem seria o mais longo que havíamos feito. De Nelson para Christchurch são 6 horas - diretas, indo pela costa. Mas a ideia era pararmos no meio do caminho, na cidade de Kaikoura, para esticar as pernas, almoçar e conhecer o lugar.

   A viagem começou tranquila e ensolarada, passando por cidades menores e fazendas. Subimos e descemos entre as montanhas, chegando à costa. Em certo ponto, encontramos a estrada em obras, por causa de um terremoto ocorrido há um ano. Pela situação, a rodovia é muitas vezes fechada em apenas um fluxo de cada vez. Isso fez com que a nossa viagem demorasse um pouco mais, nos deixando um pouco cansados.

   Passagem por Kaikoura. Focas. E mais estrada

   Chegando à Kaikoura, passamos pela pequena cidade, indo direto para o Point Kean viewpoint. Queríamos conferir as focas que ficam no local. E vimos muitas. Além disso, encontramos um mar azul e uma vista para montanhas nevadas ao longe.  Lugar lindo.

   A cidade era bem pequena, fruto disso, não achamos nenhum restaurante de lanches rápidos para o almoço - um McDonald's ou Pizza Hut, por exemplo. Como não queríamos nos demorar em um restaurante tradicional, seguimos viagem com os salgadinhos e biscoitos que tínhamos no carro mesmo.

   Devido às obras, a estrada até Christchurch continuou complicada. Por vezes, fechava para um dos fluxos; tivemos que esperar pela liberação para seguirmos viagem.

   Christchurch. Sol. Chuva. Museu...

   Chegando à cidade de Christchurch, largamos nossas coisas em um quarto AirBnb. O espaço era bem pequeninho, apenas com cama e banheiro privativo. Em seguida, aproveitamos o entardecer com sol para verificar onde ficavam os pontos que queríamos ver na redondeza. Posteriormente, andamos e tiramos fotos dos locais que conseguimos encontrar.

   No outro dia, chuva. Muita. O dia todo! O que nos fez pensar: ainda bem que já vimos e fotografamos quase tudo ontem.

Sem contarmos com ajuda do tempo, resolvemos ir ao museu local. Lá, vimos animais que viviam antigamente na Nova Zelândia; exposições sobre o povo Maori; pedras preciosas e que dão sorte; ossos de dinossauros ou ainda fatos sobre terremotos da região. Ficamos mais ou menos uma hora na atração.

   A chuva continuava. Do museu, fomos para um shopping, onde passeamos por lojas e almoçamos. Próximo dali, havia um outlet; fomos conferir. O lugar era bem pequeno, com poucas lojas. Encontramos roupas de marcas americanas, mas não achamos os valores tão atraentes; e logo já tínhamos visto tudo. Quando decidimos sair de lá, para nossa sorte, o sol já vinha aparecendo.

   Catedral de papelão. Um shopping perdido. Resquícios de chuva...

   Fomos, então, ver a catedral de papelão. Atração incrível, por dentro e por fora. Em seguida, decidimos procurar também um lugar chamado Re:START MALL (um shopping de contêiner). Como não o achávamos, resolvemos perguntar por indicações. Para nossa decepção, tal ponto havia sido removido há dois meses. O local daria espaço para as obras de um novo shopping da cidade.

   Assim sendo, fomos dar mais uma volta nos mesmos pontos do dia anterior. Fomos ao Cassino de Christchurch e, em seguida, ao jardim botânico daquela área. Como tudo ainda estava muito molhado, com poças imensas, acabamos por andar pouco naqueles espaços. Deste modo, antes de escurecer, resolvemos ir embora.

   Vale ver Christchurch

   Adoramos Christchurch, cidade grande como Wellington, porém mais plana e com muitas coisas a serem vistas. A metrópole ainda está em meio à reconstrução de um terremoto que a destruiu bastante. Ainda assim, se mostra linda e encantadora.

Dunedin

07 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   No dia 07/06, saímos de Christchurch, seguindo viagem para Dunedin. Avisamos nossa anfitriã do AirBnb que estávamos indo para a cidade e que o check-in em seu quarto seria às 14h. Na conversa, ela recomendou passagens pelas belas cidades de Oamaru e Moeraki, que cruzaríamos no caminho para Dunedin.

   Ajustamos, assim, o nosso GPS para uma visita a estas cidades. E pesquisamos, também, o que poderíamos encontrar por lá. Contudo, como a internet não pegava em alguns trechos muito montanhosos, fomos direto até a praia de Oamaru, que é simplesmente linda. A cidade é grandinha, com prédios antigos e históricos. No entanto, o plano era não demorar muito por ali, já que a noite costuma vir cedo na região, perto das 17h.

   A ideia, então, era chegar cedo em Dunedin, nos instalar no quarto e ainda dar uma volta na cidade antes do anoitecer. Assim, tiramos apenas algumas fotos em Oamaru, seguindo viagem.

   Por Moeraki, passamos direto: o GPS não nos avisou sobre a cidade. Quando notamos o erro, optamos por não voltar.

 

   Chegada

  Ao chegarmos à cidade de Dunedin, deixamos as malas no quarto alugado, indo, em seguida, até Baldwin Street, a rua mais íngreme do mundo.

 

   Não pudemos subir de carro por ela; placas em toda a rua avisavam que apenas moradores poderiam usá-la. Então somente tiramos algumas fotos, continuando nosso passeio. (Mais tarde, olhando as fotos em casa, achamos que a rua não pareceu tão íngreme como pessoalmente).

 

   Nossa casa, alugada pelo AirBnb, ficava em uma colina da cidade. Mesmo assim, era muito bem localizada, a apenas quatro minutos de carro até o Centro: descíamos com o veículo próximo, para então, caminhar pelas ruas centrais.

   Dunedin tem seu Centro feito em círculos, por isso é bem fácil de se localizar e se deslocar a pé por lá, pois tudo é perto. Na zona central, fica um pouco mais complicado para estacionar, já que o fluxo é um pouco maior. Além disso, ali se paga mais para deixar o carro, e por menos tempo.

   Como funciona: na zona central, por exemplo, paga-se NZD $ 2,00 por meia hora de parada. Já a poucas ruas de distância do Centro, o custo - por uma hora de estacionamento - é de NZD $ 1,00. E nesta parte há mais vagas também.

   De qualquer modo, vale a pena dar uma caminhadinha a mais, até por que você vai acabar andando por tudo de qualquer forma, já que está ali para conhecer a cidade.

   Visitas e tentativas

   Na data em que chegamos, tentamos visitar a primeira igreja de Otago. Contudo, o local estava em reforma, com grandes andaimes e tapumes o cercando, o que não nos deixou apreciar tanto a vista. Seguimos caminho, então.

   Mais tarde, passamos em frente a um museu; em seguida, fomos à Estação de Trem de Dunedin, lugar que porta lindos jardins e ainda uma bela e antiga arquitetura.

   O próximo passo seria ir até a fábrica de chocolates da Cadbury, onde havíamos pensado em fazer um tour. Contudo, a fábrica havia fechado há algumas semanas já, sem planos de reabertura: um aviso - preso à porta do local - explicava a situação. Ficamos tristes e apreensivos, pois tínhamos reservado um dia para esse passeio.

   Sem sucesso na última atração, corremos então para a cervejaria Speigth's. Queríamos saber sobre seu tour, mas já morrendo de medo de não conseguirmos isso também - acabando, quem sabe, por ficar com quatro dias na cidade sem muito mais o que fazer.

   Para nossa sorte, a cervejaria estava aberta, e com seu tour disponível também. Assim, de imediato compramos ingressos para um passeio que aconteceria no dia seguinte. Optamos pelo último tour da tarde, que em seu final traria uma degustação de cervejas. Não poderíamos ver mais nada após tal tipo de prova.

   Enquanto isso, a noite veio, e voltamos ao quarto para descansar. No dia seguinte, seguiríamos turistando.

   E seguimos

   No outro dia, sol, mas também um frio forte.

   Nossa primeira parada foi Tunnel Beach, praia composta por um grande ambiente rochoso com um buraco no meio. Lugar moldado pela ação do mar ao longo do tempo.

   Fomos até aquela orla de carro, estacionando logo na entrada de uma trilha. Inicialmente, pensamos que iríamos até a beira da praia, avistando, em seguida, a Tunnel Beach; depois, o plano seria seguir andando em sua areia. Mas não foi bem assim que aconteceu...

   Para chegar à praia, foi necessário encarar e descer uma trilha, grande e bastante íngreme. Tivemos que ir devagar, pois o caminho era bem inclinado, o que poderia nos fazer escorregar.

   Descendo até o final da trilha, encontramos uma enorme formação rochosa, com visão para a Tunnel Beach. Contudo, o mar era tão forte e alto que não foi possível descer mais e encontrar um lugar para ficarmos na beira da praia. De qualquer jeito, a vista do local é deslumbrante, uma das melhores de nossa viagem.

   Ficamos um bom tempo lá, aproveitando o sol e tirando muitas fotos. Depois, tivemos que voltar toda aquela trilha. Mesmo assim, o passeio valeu a pena.

   Seguimos pelos arredores

   Mais tarde, retornamos à estação de trem, desta vez para tirar fotos com o sol no jardim. Em seguida, nos dirigimos a um museu, atração que ficava ali pertinho também.

   O museu não é grande, porém bonito e organizado. O local traz exposições de antigos trens, carros ou ônibus, por exemplo, assim como toda a evolução de alguns objetos. Calculadoras antigas, máquinas de escrever, grandes computadores e impressoras estão entre alguns itens disponibilizados. Bem interessante.

   Cervejas à vista

   Quando saímos do museu, estava quase na hora do tour que faríamos na cervejaria, então fomos para lá. O passeio começa atrás da loja de presentes do local, com um guia. Estávamos entre seis pessoas no tour: nós dois,  mãe e filho e mais dois amigos - todos australianos.

   A proposta é divertida, mas não passamos, de fato, pelo lugar da produção de cervejas. A explicação é feita, na verdade, em uma espécie de museu que relata a história daquela cervejaria.

   Ao final do tour, fomos para uma sala atrás da loja. Ali encontramos bancos, mesas e torneiras de chope, com todos os tipos de bebidas do gênero produzidas no lugar. O guia, então, nos ensinou a manejá-las.

   Podíamos provar o quanto quiséssemos. Testamos, no total, nove cervejas, e mais uma cidra de maçã. E ficamos lá cerca de 45 minutos, bebendo e conversando.

   Após o tour, para finalizar o dia, fomos a um ótimo restaurante de comida Italiana.

   Chuva, shopping, mercado e partida

   No dia seguinte, muita chuva. Sem parar! Então fomos para um shopping no Centro, almoçamos e, em seguida, nos dirigimos a um mercado local. Mais tarde, nos recolhemos para o quarto. E isso se repetiu mais um dia.

  No dia 11/06, seguimos nossa viagem para Invercargill, cidade mais ao Sul da Ilha Sul.

Invercargill

11 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   A viagem entre Dunedin e Invercargill foi curta, levando apenas duas horas. Conforme íamos nos afastando do lugar de partida, o céu foi abrindo, e o sol aparecendo. Para o nosso alívio.

   Na cidade, havíamos alugado um quarto pelo AirBnB. A anfitriã fez questão de nos receber e falar sobre a localidade. O que foi bom: avisou, por exemplo, para andarmos com cuidado à noite ou pela manhã muito cedo, já que o gelo acumula na grama e nas calçadas - evitaríamos, assim, escorregões pelo caminho. Enfatizou, também, que aproveitássemos o dia ensolarado que fazia, já que o clima poderia mudar a qualquer minuto.

   Fomos.

 

   Informações recebidas, corremos para conhecer tudo ainda neste dia, aproveitando o sol. Fomos, então, tentar conferir o farol mais ao Sul da Nova Zelândia, localizado em Bluff, uma cidade vizinha.

   De carro, subimos um morro para ver o lugar por cima. Lá havia até uma trilha que descia até o farol, mas preferimos ir com o veículo até a atração, já que fazia muito frio.

   Próximo ao farol, encontramos um ponto de visualização do mar. Placas traziam distâncias: dali até a Antártida; dali até Cape Reinga (cidade mais ao Norte da Ilha Norte da Nova Zelândia), entre outros diferentes lugares ao longe.

   Quando voltamos, visitamos o Jardim Botânico de Invercargill, lugar amplo e com trilhas calçadas, além de portar um chafariz gigante. Próximo dali havia também um museu, mas o encontramos fechado.

   Passeando um pouco mais pelo Centro da cidade, ainda conferimos algumas lojas de presentes. Posteriormente, decidimos retornar ao quarto alugado.

   Havíamos, assim, visitado a cidade mais ao Sul da Ilha Sul. O próximo passo seria passar por mais duas localidades: Te Anau, para conhecer Milford Sounds, e Wanaka.  Queenstown, então, seria a próxima parada da lista, e nossa última cidade na Nova Zelândia antes do retorno ao Brasil. Nove dias de viagem restantes...

Te Anau

12 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   Saímos de Invercargill com sol, mas no meio do caminho uma névoa baixa branqueou o dia, ficando assim até chegarmos à cidade de Te Anau, onde havíamos reservado um hotel bem na entrada da localidade.

 

    Quando adentramos o lugar de hospedagem, o recepcionista já estava nos esperando com a reserva, mesmo sem nos identificarmos.

 

   Achamos aquilo estranho, mas como havíamos chegado no horário marcado, talvez ele tivesse adivinhado. Mais tarde, após preenchermos os dados para check-in - e conversarmos um pouco sobre a cidade com o atendente - nos deslocamos para o nosso quarto. O dormitório ficava no primeiro prédio, dentre dois; e cada construção portava dois andares em sua estrutura.

 

   Havíamos deixado o carro num estacionamento vazio do local.   Mais tarde, no quarto, entendemos como souberam identificar a gente de início: o prédio inteiro “era nosso”. Não havia mais ninguém por ali.

 

   O quarto era gigante: duas camas de casal, toalete com banheira. Adoramos. Segundo o anúncio do hotel, havia também uma suposta vista para montanhas nevadas. No entanto, como a névoa baixa pairava na redondeza, não pudemos ver nada pela janela.  

 

   Decidimos, então, sair para conhecer o povoado, um lugar pequeno.

 

   De início, fomos até o Lake Te Anau, situado ao longo da cidade e próximo de seu Centro. O lago era bonito, mas a tal névoa não nos ajudava com uma visão mais longínqua.

 

   Mais tarde, decidimos passar no i-SITE da cidade (um centro de informações comum no país), onde fomos muito bem atendidos. Lá, uma moça explicou como funcionava o passeio para Milford Sounds (passeio de barco pelos fiordes que passa por cachoeiras e focas no caminho), mostrando empresas que faziam o tour e os valores de cada uma.

 

   Havia uma grande diferença monetária entre os pacotes.  Não entendemos os motivos disso. E já que todos ofertavam o mesmo passeio de barco para os fiordes, acabamos optando pelo mais barato. 

 

   Ela até nos ofereceu um plano com ida de ônibus, saindo do i-SITE até o local onde pegaríamos o barco. Tal opção também faria algumas paradas para fotos nos lagos locais. O valor do coletivo, no entanto, era maior do que o passeio de barco, e nós já estávamos de carro.

 

   Optamos, deste modo, por ir com o nosso veículo mesmo. Ela, então, nos deu um mapa da estrada com os locais de parada para visualização da natureza. Feito isso,   saímos do centro de informações para passear um pouco pela cidade, praticamente deserta. Muitas lojas e restaurantes continham bilhetes em suas portas: abertura somente no verão, alertavam.

 

   No final da tarde, pouco antes de começar a anoitecer, a névoa resolveu sumir. O que nos fez correr para a beira do lago. Ali, encontramos uma trilha calçada o envolvendo, boa para tirar fotos. Ainda pudemos ver, desta vez com clareza, enormes montanhas nevadas ao redor.

 

   Mas logo escureceu

 

   Terminamos o dia jantando em um ótimo restaurante da cidade, chamava-se Toscana Pizzeria e Spaghetteria. Comida e atendimentos aprovados. Depois deste lugar, retornamos ao nosso quarto. Precisávamos organizar a viagem do dia seguinte e dormir cedo.

 

   Novo dia. Nova estrada

 

   Acordamos bem cedo, nos arrumando para sair. Contudo, até as 8h da manhã ainda não havia clareado o dia. Não queríamos pegar a rodovia na escuridão, mas também não podíamos sair mais tarde, já que seria difícil chegar a tempo para nosso passeio de barco. No mais, a ideia era ir com calma na estrada, já que poderia haver gelo e neve em várias partes do nosso caminho.

 

   Antes de sair, ainda olhamos o site da Defesa Civil, verificando se a rota para Milford Sounds se encontrava aberta ou mesmo se havia algum alerta de neve. Se este fosse o caso, antes da partida teríamos que colocar correntes nos pneus do carro. Saímos apenas com uma névoa baixa, mas ainda no escuro.

 

   Felizmente, logo na entrada da rodovia para Milford Sounds, uma placa eletrônica reforçava um rumo aberto e sem neve. Então seguimos viagem. Pelo caminho, no entanto, fruto da neblina, apenas vultos das montanhas podiam ser vistos. Aos poucos, conforme o dia ia amanhecendo, o nevoeiro se dissipou. Mais tarde, então, conseguimos ver com mais clareza as montanhas nevadas que circundam a estrada.

 

   Parada para reflexão

 

   Após poucos quilômetros de rota, encontramos o Mirror Lake, que é o lago mais reflexivo da Nova Zelândia: tudo se espelha nele. Como a neblina ainda estava um pouco por ali, era mais fácil ver as montanhas nevadas refletidas no lago do que olhando-as diretamente.

 

   A estrada que leva ao lago é muito bem sinalizada. Placas anunciam os quilômetros faltantes até a atração. Ao chegarmos perto, podemos encontrar ainda mais sinalizações e um local para estacionar junto à rodovia. O Mirror Lake é praticamente na beira da via. Uma breve caminhada sobre um deque de madeira nos leva ao lago.

 

   Outros espelhos

 

   Mais à frente, seguindo novamente as placas de indicações, encontramos o Lake Gunn. E esse sim estava completamente espelhado, mesmo com a névoa. O lago também porta um local para deixar o carro na beira da estrada. Mas, de qualquer forma, suas águas podem ser vistas ainda da rodovia, sem que seja preciso fazer trilhas ou caminhadas.

 

   Belos lugares seguiam aparecendo

 

   Durante toda a viagem, fomos cuidando as placas, parando em vários locais interessantes. Conferimos, assim, montanhas, cachoeiras e mais lagos. Todos valem muito a pena. Por isso, se você fizer este mesmo trajeto, vá cedo para conferir tudo isso antes do passeio de barco no Milford Sounds.

 

   Perto da chegada, nos deparamos ainda com um túnel de corrente única, em obras. Somente um fluxo de veículos passava por vez. Além disso, o ponto fechava para obras das 18h às 3h, impossibilitando a passagem de quem por acaso cruzasse por ali neste horário, por exemplo.

 

 Conseguimos chegar ao Milford Sounds às 10h40min. Nosso barco partiria às 11h20min. O estacionamento é na entrada do parque, com placas identificando o local.

 

   Para chegar ao ponto de embarque, tivemos que caminhar por uma trilha coberta de madeira. Lembrando uma rodoviária ou aeroporto, uma estrutura envidraçada portava as agências de cada passeio. Ali fora, barcos estacionados aguardavam seus tours.

 

   Quando fizemos o check-in no guichê de nossa operadora, recebemos os cartões de embarque. Dali de dentro já podíamos ter uma vista linda dos fiordes.  Ficamos ali sentados um pouco, comendo uns salgadinhos e esperando nosso passeio. Logo nos chamaram.

 

   Um barco de três andares nos esperava. Seus dois primeiros pisos traziam bancos e mesas com grandes janelas de vidro. Já no terceiro andar, um deque aberto estava disponível, também com assentos para quem quisesse descansar.

 

   Para esquentar o pessoal, a embarcação servia café e chás gratuitamente.  Apesar do frio que fazia no dia de nossa visita, ficamos o tempo todo no deque, admirando a vista. O local é incrível. Na ida fomos a favor do vento, bem tranquilo.

 

   Na volta, no entanto, contra o vento, o frio ficou mais intenso, e os cabelos bagunçados. Embora estivéssemos cada um com dois blusões de lã, jaquetas impermeáveis, luvas, toucas, cachecóis e duas calças, continuávamos a passar frio. Curiosamente, contrastando com aquela friagem toda, havia um grupo de garotos de bermuda. (Não sei como aguentavam).

 

   Na parte final do passeio, o barco passa bem próximo a uma cascata, espirrando água em quem está mais à frente da embarcação. Aí sim, o frio superou todas as nossas expectativas.

 

   Uma última vista

 

   Quando saímos do barco, ainda ficamos um tempo na rua próxima ao local de embarque, tirando fotos e tomando coragem para ir embora daquela paisagem maravilhosa. Mas tínhamos que partir.

 

   O retorno

 

   Na volta, já que o sol vinha forte e não havia mais névoa, passamos novamente no Lake Gunn. Contudo, infelizmente, a luz solar não refletia no local naquele momento do dia.  Fica a dica: O Lake Gunn só é espelhado na parte da manhã, por causa da posição solar.  Aproveite este período para tirar suas fotos.

 

   Seguindo caminho, resolvemos passar novamente pelo Lake Mirror, mas já com poucas esperanças de encontrá-lo a refletir. Para nossa surpresa, o ponto estava ainda mais espelhado. Sem a névoa, conseguimos tirar outras fotos. O lago portava um reflexo muito maior.

 

   Após tais paradas, finalmente partimos para a nossa viagem de volta. E morrendo de fome, pois em Milford Sounds não havia restaurante.

 

   Te Anau mais uma vez

 

    Às 16h estávamos em Te Anau, e a névoa ainda não havia se dissipado na cidade. Uma paisagem branca; o lago, invisível.

 

   Mais tarde, por volta das 18h - e após um banho e um pouco de descanso em nosso quarto - fomos para o Centro da cidade para jantar, escolhendo o mesmo restaurante do dia anterior, que havíamos adorado.

 

   Pedimos um cardápio especial para casal, com direito a uma entrada (pão grelhado); prato principal (qualquer um do menu); uma bebida (podendo ser cerveja) e ainda uma sobremesa. Um total de NZD $ 60,00 para duas pessoas.

 

   Acabamos nos contentando apenas com uma sobremesa. Era tanta comida que ainda levamos alguma coisa para casa.  Como só havíamos comido salgadinhos durante o dia, e estávamos famintos, aquela jornada toda merecia uma refeição assim para ser finalizada.

Queenstown

14 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

  Para chegar à cidade de Queenstown, passamos por uma estrada que faz curvas em meio a uma enorme montanha, e que porta, ainda, uma vista do alto do lago e dos montes nevados do outro lado. Mas apesar das belas paisagens, havia um porém naquele caminho: estava em obras, o que nos fez demorar um pouco para atravessá-lo. Vez ou outra, em determinados pontos da via, um de seus fluxos precisava ser trancado, abrindo passagem para o outro. 

 

   Mas seguimos

 

   Depois da estrada, nos alojamos em um quarto AirBnb bastante próximo ao aeroporto de Queenstown. De início, pensamos que o lugar ficava naquela cidade. Mas, posteriormente, acabamos por descobrir que o dormitório se localizava numa cidadezinha vizinha, Frankton, parte da região. De qualquer forma, nossa hospedagem ficava bem próximo de Queenstown.

 

   O quarto alugado tinha vista para uma enorme montanha nevada. Próximo ao local, um mercado e um McDonald's estavam disponíveis também. Depois de deixarmos nossas malas naquele dormitório, resolvemos ir para o Centro conhecer a cidade.

 

   Estacionar na parte principal da localidade não foi fácil. Vagas nas ruas mais centrais permitiam paradas entre 15 e 30 minutos apenas; e quando estavam próximas de farmácias ou cafeterias, eram somente cinco minutos disponíveis. Além disso, custavam mais: NZD $ 4,00 por estes períodos. A dica, para amenizar a situação, é buscar vagas mais afastadas, mas que ainda se encontram no Centro, e que oferecem até três horas de parada. Também custam NZD $ 4,00. Contudo, nesta região, o preço é pela hora inteira.

 

   Deixamos o carro numa vaga de três horas de duração, caminhando, em seguida, ao Centro. Na rua principal, vimos a empresa de Bungee Jumping que Vinicius procurava; queria comprar ingressos para um salto mais adiante. Depois, ainda passeamos em várias lojas de presentes. Em todas que encontramos, a variação de valores era absurda, por itens iguais. Mas, no decorrer da pesquisa, acabamos por encontrar uma loja com tudo o que queríamos, e a um valor menor. O plano, entretanto, era fazer compras somente nos últimos dias de viagem.

 

    Um descanso

 

   Antes do anoitecer, voltamos para o nosso quarto. Fazia muito frio na rua, e ficou difícil ficar do lado de fora com tal temperatura. No mais, no dia seguinte, pegaríamos estrada para Wanaka. Um descanso, então, se fez necessário.

 

   Novo dia

 

   Em 15/06, fomos para Wanaka, retornando à cidade de Queenstown no dia 16/06, pela tarde, onde almoçamos e fomos passear no jardim botânico local, situado ao lado do lago Wakatipu. Um lindo passeio, em meio a árvores de todas as cores e com vista para as águas.

 

   Antes de anoitecer, voltamos ao nosso quarto. Cidade portava um frio intenso.

   No outro dia resolvemos ir, ainda pela manhã, para Arrowtown, uma cidade vizinha. Meia hora de estrada depois, estávamos deixando o carro em um estacionamento próximo a seu Centro. Dali, seguimos passeio a pé, conferindo lojas em estilo antigo pelas ruas. Após passearmos um pouco pelo povoado, aproveitando o sol, resolvemos voltar para Queenstown, onde almoçamos.

 

   Depois da comida, seguimos para o lado contrário a Arrowtown, nos direcionando à rota Cênica, em Glenorchy, outra cidade vizinha. A ideia era apreciar mais as vistas ao longo da estrada - costeada pelo Lake Wakatipu - do que a cidade em si.  São paisagens lindas. Há, inclusive, vários ViewPoints para quem deseja parar para conferir tudo com mais calma.

 

   Glenorchy, cidade bastante pequena e sem muitos atrativos, conta com apenas 1.800 habitantes. Quando chegamos lá, fomos até seu píer para uma última visão do lago e suas montanhas ao redor. Feito isso, voltamos para Queenstown. A viagem de ida e volta, contando as paradas, levou cerca de 1h30min, valendo muito a pena.

 

   Um pulo a ser feito

 

   No dia 18/06, reservamos nosso tempo para um Bungee Jumping.  Havíamos comprado ingresso para isso dias antes, no Centro de Queenstown, selecionando esta data para a aventura.

 

   Para o salto, acabamos escolhendo a AJ Hackett Bungy, uma empresa que oferece três alturas distintas. Vinicius, único de nós que pretendia saltar, optou pelo maior salto disponibilizado pela companhia, com 134 metros; chama-se Nevis Bungy, custando NZD $ 275,00. Para apenas acompanhá-lo e ver o salto, precisei pagar NZD $ 50,00.

 

   Às 9h do dia do pulo, fomos primeiramente à loja central da empresa. Era preciso um check-in antes da aventura. Com os ingressos já em mãos, tivemos ainda que fazer a pesagem do Vinicius. Os números e o tipo de salto foram anotados em uma de suas mãos.  Na minha, colocaram uma sigla de acompanhante somente.

 

   Às 10h, saímos em direção ao ponto de salto, pegando carona num híbrido de ônibus com frente de caminhão. O local do pulo ficava numa fazenda, cerca de 40 minutos dali.  Quando chegamos lá, o veículo ainda subiu uma colina muita alta e íngreme, que dava na base do Bungee. No ponto do salto, encontramos ainda uma grande loja, banheiros e um lounge de espera.

 

   Um preparo antes de saltar

 

   Antes do salto, Vinicius precisou ser pesado novamente, colocando, em seguida, cintos de segurança necessários para o procedimento. Dali, fomos até um deque na rua onde conseguimos ver a plataforma de salto em meio a um cânion. Lá, um instrutor explicou como seria o pulo - o

 

que era permitido e o que era proibido fazer. Logo, todos que iriam saltar embarcaram em uma gaiola que levava até a plataforma no meio do cânion, já para a ação.

 

   Depois do salto, todos retornaram à base, onde esperamos o ônibus de retorno à loja central. Às 15h estávamos de volta à cidade. Em seguida, decidimos almoçar e dar uma volta pelo lago, retornando pelo jardim botânico local. Ficamos pelas redondezas até escurecer: andamos por um cassino, por pubs e ainda tiramos algumas fotos da cidade ao crepúsculo.

 

   Uma vista para o último dia

 

   Em nosso último dia na Nova Zelândia, com a ideia de tentarmos ver a cidade de cima, saímos em direção ao morro Hill Time Walk.  E embora fizesse sol na ocasião, nuvens negras se aproximavam, o que poderia trazer chuva a qualquer momento durante nosso passeio. Antes de chegarmos ao morro, então, decidimos nos aquietar apenas num banco de rua que encontramos no caminho, desistindo de ir por toda a rota até o morro. O assento em si já trazia uma vista linda do Lake Wakatipu e sua região. E por ali ficamos um tempo a apreciar o local.  

 

   Mais tarde, deixando aquele ponto de parada, fomos à Sky Line andar de gôndola, o que também nos trouxe uma outra visão da cidade.

Inicialmente, queríamos ficar lá em cima até o entardecer, esperando pelas luzes da cidade acenderem. No entanto, neste meio tempo, além de ficarmos observando a paisagem - num café ou numa sacada - não havia muito mais a ser feito por lá. Junto a isso, o vento e o frio estavam muito fortes naquela área.  Decidimos, então, acabar o passeio um pouco mais cedo.

 

   De qualquer forma, adoramos a cidade e suas vistas. O frio, nem tanto! Mas cada segundo e cada lugar valeu a pena naquele lugar. No fim daquela jornada, já em nosso quarto, chegava a hora de arrumar a bagagem para o dia seguinte, uma missão quase impossível, pois tínhamos mais coisas do que malas para guardá-las. Era, enfim, nosso retorno para casa. 

Wanaka e Cromwell

15 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   Saímos de Queenstown de manhã, optando por ir pela Cardrona Valley, estrada que sobe e passa pelo meio de montanhas nevadas daquela região. Curiosamente, em um trecho do caminho, encontramos inúmeros sutiãs pendurados na grade lateral da via; ato feito por mulheres que apoiavam uma campanha para prevenção do câncer de mama.

 

   Seguindo entrada, passamos reto por Wanaka, indo para Blue Pool, uma trilha no início do Mount Aspiring National Park. No trajeto, ainda transitamos pelo Lake Hawea, parando para tirar umas fotos. No entanto, devido a uma névoa baixa que pairava na região, não foi possível ver muita coisa, então seguimos viagem.  Na volta, se o tempo estivesse aberto, passaríamos novamente ali, quem sabe...

 

   Mais tarde, em outra parte da estrada, depois de uma curva, o Lake Hawea, que estava à direita, desapareceu de nossa vista. Deu, assim, espaço ao Lake Wanaka, que seguiu pela esquerda da rodovia.

 

   Íamos, assim, desfrutando de uma vista mais linda que a outra.

 

   Posteriormente, encontramos a entrada do Mount Aspiring National Park. Ali, placas sinalizavam a trilha para as Blue Pools. Logo em frente, fora da pista, havia um espaço para estacionar. Ao adentrarmos o lugar, uma chuva bem fininha e fraquinha começou a surgir, o que não impediu que seguíssemos nosso roteiro, indo, então, à trilha que levava às Blue Pools.

 

   Caminhos à frente

 

   Após uns dois minutos de caminhada, cruzamos uma ponte suspensa sobre um rio muito transparente; em sua parte mais profunda, por exemplo, a água portava uma coloração azul. Depois, seguindo a rota, mais uma ponte apareceu. Desta vez, o rio trazia uma coloração azul-turquesa, bastante forte; e a transparência era incrível: pedrinhas podiam ser vistas com perfeição em seu fundo.

 

   Decidimos passar algum tempo ali, admirando tamanha beleza.  Difícil acreditar que era tudo real. Quando pesquisamos pela Blue Pool na internet, pensamos que muitas de suas fotos eram retocadas, ou mesmo tiradas em um dia ensolarado, já que a água parecia muito transparente e azulada. Mas naquele momento - um dia nublado e chuvoso - vendo o azul intenso daquele rio, entendemos que as tais fotos não exageravam em nada; pelo contrário, deixavam de mostrar muito da beleza inacreditável do local.  Vale ressaltar que a coloração azulada que surge no rio é ocasionada pelas pedras em seu fundo, juntamente com as águas que saem das geleiras da redondeza, fato que colabora para deixar a água muito fria também.

 

   Depois de um tempo admirando de longe, decidimos descer uma trilha localizada ao lado da ponte suspensa, indo até a beira da orla. O rio, muito calmo, possui ainda uma praia composta por pedras de vários tamanhos e formatos. Pessoas costumam até empilhá-las perto da água.

Depois de admirarmos ao máximo o local, decidimos voltar para o carro, pois o frio estava intenso, e a chuva aumentando.

 

   Seguimos, então, estrada de volta para a cidade de Wanaka.

 

   Ao retornarmos, encontramos um dia aberto e ensolarado pelo caminho. Aproveitando aquele clima, demos uma passada no Lake Hawea, tirando as fotos que não havíamos conseguido na vinda, devido à névoa que fazia.

 

   E sem neblina para privar nossa visão, encontramos um lago muito calmo. Além disso, tal como um espelho, o lugar refletia as montanhas em sua volta. Um cenário deslumbrante.

 

   Sobre Wanaka

 

   Quando chegamos à cidade, deixamos nossos pertences no hotel que havíamos reservado para passar a noite. Dali, seguimos para almoçar e conhecer o povoado...

 

   Wanaka, que não é muito grande, fica de frente para um lindo lago homônimo.  Vários bares, pubs e restaurantes podem ser encontrados perto da orla.

 

   Ao redor do lago, no lugar de areia, pequenas pedrinhas cobrem o chão. Às vezes, é possível encontrar até grandes pedras em alguns lugares - pudemos até sentar nelas para observar a beleza da água.  Árvores de coloração amarela, várias delas, aliás, também traziam um charme mais do que especial ao entorno.

 

   Enquanto o sol se punha, ficamos ali, sentados e admirando a natureza. Infelizmente não tivemos um pôr do sol realmente, pois a cidade é cercada de montanhas, e o dia acabou com o astro atrás de uma delas.

 

   Depois do passeio, voltamos para o hotel. Precisávamos recuperar as energias para um outro dia naquele local e ainda para a viagem de volta a Queenstown.

 

   Quando acordamos, fomos para a última atração de Wanaka, o Puzzling World, uma espécie de museu de quebra-cabeças e ilusões de ótica situado na entrada da cidade. Achamos que, por mais legal que fosse, o local não parecia muito grande, e por isso não nos demoraríamos muito por lá. Engano nosso.

 

   Ficamos das 9h às 12h lá dentro, nos divertindo muito. Adoramos o lugar - entretenimento para todas as idades, para a família toda. Logo na entrada, por exemplo, há um grande salão portando bancos e mesas com jogos de lógica - aliás, itens que são vendidos também numa loja ao lado, junto a um bar. Compramos - para montar em casa - um quebra-cabeça 3D da Sky Tower de Auckland. De fato, curtimos vários jogos, mas já estávamos com as malas cheias e, por isso, optamos por comprar apenas aquele.

 

   O lugar oferece atrações e ingressos diversos.

 

   Compramos nosso ingresso na recepção. A atração é dividida em três partes: a primeira, logo na entrada do local, é a de jogos de lógica, sendo gratuita. A segunda, que é paga, dedica-se à ilusão de ótica. Já a terceira e última parte, que também cobra ingresso, fica na rua, trazendo um enorme labirinto a ser desvendado pelos visitantes.

 

   Os espaços têm valores distintos de ingresso. Comprando as duas áreas finais juntas, por exemplo, ganha-se desconto. Assim, optamos pelo ingresso que dava acesso a todos os segmentos do parque. (Valores no final do texto).

 

   O ingresso é um carimbo colocado sobre mão de cada visitante, que libera, por meio de uma máquina, passagem ao portão que leva às salas.

 

   Sobre as salas

 

   A sala de ilusão é incrível. Passamos várias vezes em cada parte, para filmar e tirar diversas fotos. O primeiro espaço, para se ter uma ideia, traz quadros com imagens 3D que mudam conforme nosso movimento. Pareciam quase sair do enquadramento, o que é um pouco assustador até.

 

   Mais tarde, seguindo o passeio, uma sala inclinada apareceu. Notamos, de imediato, que havia uma rampa para subir ali. Contudo, os itens daquele ponto - quadros, mesas e bancos, por exemplo - estavam tortos também. Essa combinação, então, acaba confundindo o cérebro dos visitantes, que percebem a sala como se estivesse reta realmente. É quase impossível caminhar dentro do lugar. Só de olhá-lo por fora, uma tontura já aparece…

 

   Portas diferentes

 

   A próxima atração que encontramos tratava de uma sala contendo duas portas do mesmo tamanho. Porém, a pessoa que se postava na porta direita, por exemplo, parecia muito menor do que a da esquerda. Quando trocavam de local, curiosamente, a gigante ficava pequena; e a pequena, então, logo agigantava-se. Testamos a sala várias vezes, para poder fotografar e filmar tudo. Muito legal o efeito.

 

   Em busca de um caminho

 

   Depois da ilusão de ótica, fomos para a parte de fora para tentar bater o labirinto gigante.  Quatro torres faziam parte de sua estrutura: amarela, vermelha, verde e azul - uma em cada canto do espaço. Para vencer o labirinto, tínhamos que atravessá-lo para chegar ao alto de cada torre, saindo, depois, pelo lugar que entramos.

 

   Achamos que a brincadeira não seria tão complicada, pois quando subíssemos na primeira torre, por exemplo, já conseguiríamos uma visão de cima e completa do desafio. Engano total: pontes e escadas passam sobre o lugar, impossibilitando, assim, uma visualização efetiva do caminho. Ficamos, acredito, em torno de uma hora até atingirmos as quatro torres e, então, finalmente, conseguirmos deixar o local.

 

   Em frente à atração, uma torre caindo propositalmente pode ainda render várias fotos criativas para a parte final do passeio, como a ilusão de que a estamos segurando, por exemplo. Adoramos cada minuto lá dentro.

 

   A volta

 

   Depois de sairmos dali, decidimos voltar para Queenstown. No caminho de retorno, passamos por Cromwell, uma cidade que porta um estilo antigo de Velho Oeste. Contudo, devido a uma forte névoa, não foi possível ver muitas coisas no local. Além disso, sem a presença do sol, fazia muito frio na rua. Acabamos passando rápido pelo povoado, retornando à estrada.

 

   Um pouco antes de chegarmos a Queenstown, paramos em uma mina antiga e desativada. Ali, tours demonstravam como o local costumava funcionar. Entretanto, demos azar naquele dia, perdendo o último passeio por meia hora de atraso. Mesmo assim, a parada foi boa; no caminho, passamos ainda por uma ponte suspensa sobre um rio incrivelmente verde. Uma cor tão intensa que nem mesmo a névoa conseguiu bloquear.

 

   Chegamos a Queenstown às 15h, e com muita fome.  Em busca de almoço, acabamos achando um restaurante da cervejaria que havíamos visitado em Dunedin. E ali ficamos.

 

   Durante o almoço, conversando e olhando o roteiro da viagem, notamos ter esquecido de ver a Wanaka Tree, uma árvore famosa por ficar dentro do lago e ser muito fotogênica. Havíamos estado um tempão em frente ao tal lago, esperando o pôr do sol, mas realmente não lembramos da árvore. Uma pena. A viagem segue...

Voo de volta para casa

20 Jun, 2018 - Lisandra Menezes

   No dia 20/06, pela manhã, já estávamos com as malas prontas, quase estourando de tanta coisa; mas, ainda assim, conseguimos colocar tudo no carro, indo em direção ao aeroporto. Chegando lá, enquanto fiquei com as malas, Vinicius foi entregar o automóvel na locadora, que ficava em frente, no outro lado da rua.  Como aparecemos antes de o lugar abrir, deixamos o veículo no pátio frontal, colocando a chave em um cofre externo, junto a uma porta. 

   Após a entrega do carro, fomos para o check-in do aeroporto, aprontando nossas malas. Ali, descobrimos que teríamos que pagar excesso de bagagem: como iríamos pegar um voo interno de Queenstown para Auckland - comprado separadamente da passagem internacional - só teríamos direito a duas malas de 23kg cada um. Contudo, duas de nossas bagagens acabaram por ultrapassar este peso. Por isso, tivemos esta taxa extra NZD $ 120,00 para as duas malas antes da saída...

   Enquanto esperávamos o nosso voo partir, um dia ensolarado se firmava naquela manhã. Fruto disso, uma linda paisagem de montanhas nevadas de Queenstown pôde ser vista através da sala envidraçada do salão de embarque. Uma boa maneira de se despedir.

Mais tarde, já no voo, pudemos conferir, durante boa parte do trajeto, as montanhas nevadas numa visão mais ampla. Além disso, vimos as grandes geleiras do Mount Cook, o qual não tivemos tempo de visitar.

   Uma conexão em Auckland.

   Chegamos ao aeroporto de Auckland ainda pela manhã. Nosso voo para o Brasil, entretanto, com escala em Buenos Aires, partiria somente às 20h daquela noite.                                                                                                                                                                                                                                 

 

   Fizemos o check-in para a conexão em máquinas de autoatendimento que imprimiam tudo, até os adesivos de localização dos pertences.  E nós mesmo levamos as malas até as esteiras onde seriam pesadas e despachadas. Tudo bem rápido, fácil e sem filas. Desta vez, felizmente, não tivemos problemas com o peso das bagagens - para voos internacionais, podíamos ter duas malas cada uma, com até 32kg.

Mais tarde, após despacharmos a bagagem, fomos para o salão de embarque, esperando para ver qual portão usaríamos em direção ao nosso avião. Para passar o tempo por lá, ficamos assistindo a vídeos no YouTube e na Netflix, já que havia internet gratuita e ilimitada no aeroporto...

Às 20h, finalmente partimos de Auckland, embarcando em um voo turbulento do início ao fim. O jantar, por exemplo, fruto da instabilidade do trajeto, foi servido com bastante demora (com razão e por segurança, vale ressaltar). As bebidas também não puderam ser oferecidas de modo tradicional. Somente ao final do voo foi que conseguimos tomar um pouco de água, já no café da manhã. Fora isso, foi uma viagem aérea tranquila, com comida boa e atendimento satisfatório. Conseguimos até dormir bastante. Foram onze horas de voo.

   Parada em Buenos Aires.

   Devido ao fuso-horário entre nossas localizações, acabamos, curiosamente, voltando no tempo: apesar de termos saído de Auckland às 20h do dia 20/06, chegamos a Buenos Aires às 16h do mesmo dia ainda.

   Nesta passagem pela capital argentina, acabamos encontrando um aeroporto meio bagunçado, com atendentes em greve. Nós, que vínhamos em voo de conexão, tivemos que seguir para uma fila enorme de raio X, e com apenas uma pessoa a fazer o atendimento. Cruzamos a máquina somente com as malas de mão. O resto da bagagem seguiu viagem direta para o avião.

   Passado um bom tempo, fomos levados a outra fila - também enorme. Era destinada àqueles que iriam viajar para o Brasil pelas Aerolíneas Argentinas. E ali, outra vez, só havia uma pessoa no atendimento. No mais, durante aquela espera toda, ainda passávamos um calor horroroso; o ar-condicionado do aeroporto parecia não dar conta da situação, ou talvez não estivesse nem mesmo ligado. Para completar, vínhamos ainda cheios de roupa por causa do frio de Queenstown.  

   Havíamos chegado àquele aeroporto às 16h, e nosso embarque estava marcado para as 17h30min, horário em que ainda estávamos na fila. Com a desorganização do lugar, até gente que viajaria à noite estava esperando ali, não havendo sequer prioridade aos que tinham embarque imediato, e nem mesmo a idosos e gestantes, por exemplo, que esperavam sua vez numa fila enorme e no calor.

   Quando finalmente nos chamaram ao guichê, ficamos atônitos: a fila, com quase uma hora de espera, era só para indicar o portão de embarque, e os bilhetes para isso já estavam conosco desde a Nova Zelândia. Às 17h40min, nos avisaram que o embarque havia sido alterado para as 18h30min, já que a maior parte dos passageiros se encontrava naquela fila enorme ainda. Só aí, então, é que resolveram dar prioridade ao pessoal com embarque imediato.

   Passada a espera, finalmente fomos a nosso portão. Em alguns minutos, então, ouvimos a chamada de entrada para o avião.

Era uma aeronave bastante pequena, com apenas duas poltronas de cada lado. Tão pequena que nossas bagagens de mão praticamente não entravam nos compartimentos próprios.  Uma delas, por exemplo, teve que ir embaixo do banco.

   Viagem. Chegada. Casa. Saudades.

   No aeroporto, foram quase duas horas de burocracia. Entre Buenos Aires e Porto Alegre, um voo de apenas uma hora e trinta minutos. O fato é que, de qualquer forma, estávamos muito felizes por estar de volta a nossa casa, mas já com saudades das belezas e das ótimas experiências que havíamos deixado para trás.

Supermercados Nova Zelândia

14 Ago, 2018 - Lisandra Menezes

   Na Nova Zelândia, podemos encontrar três grandes redes de supermercados: Pak’nSave, Countdown e New World.

   Diferentemente dos maiores grupos do gênero no Brasil, ou mesmo dos EUA, na Nova Zelândia o supermercado é para comprar comida. Por isso, não vá procurando por roupas ou eletrônicos, como costumamos fazer em outros países - lá você não vai encontrar.

   Cada mercado na Nova Zelândia é destinado a um público alvo. o Pak’nSave, por exemplo, é o mais básico, com menos opções de marcas ou com produtos mais simples e de valores menores. As sacolas plásticas no caixa, outra característica deste local, são cobradas unitariamente. É praticamente um grande pavilhão, com prateleiras altas e cheias de mercadorias. No lugar, ainda é possível encontrar grandes promoções: “Pague 3 e leve 5”, “Compre o produto X e ganhe o Y”...

   O Countdown, por outro lado, já não é um pavilhão. É bem arrumado, tendo mais cara de mercado. Além disso, nesta opção é possível encontrar produtos e marcas diferentes; há uma maior variedade ao consumidor. A parte ruim aqui é que o valor de seus itens - mesmo aqueles iguais aos encontrados no Pak’nSave - é maior. Por isso, se você quer economizar em primeiro lugar, esta não é a ideia mais interessante; algumas promoções até podem ser encontradas, mas não são tão usuais.

   Distinto dos outros dois espaços citados, o New World é um supermercado que contém - além de uma grande gama de produtos e marcas - diversos artigos internacionais. Então, se você tem uma marca favorita e não achou a mercadoria nos dois estabelecimentos anteriores, provavelmente irá encontrá-la aqui. Este mercado visa um público com maior poder aquisitivo, deixando isso claro em cada detalhe, como plaquinhas eletrônicas com preços das mercadorias ou em itens diferenciados, por exemplo: um coco verde descascado, embalado e pronto para se colocar um canudinho é um dos produtos que podem ilustrar bem este contexto.

   O New World traz também uma cafeteria com alimentos fresquinhos de padaria, para quem quiser comer na hora. O mercado geralmente fica mais afastado dos outros concorrentes, sempre em bairros aprimorados.

   Nota: em algumas cidades ficamos muito próximos ao New World, acabando por comprar o que precisávamos nele mesmo. Como não estávamos fazendo nenhuma compra tão grande e que valesse o deslocamento em busca de outro mercado mais longe, era ali que entrávamos.

   Qualidade, preços e táticas

   Não entenda mal. Todos eles são muito bons e com produtos de qualidade. E como os itens são similares, não existe a necessidade de comprar por mais o que você pode comprar por menos. Assim sendo, sempre preferíamos adquirir tudo no Pak’nSave, levando nossas próprias sacolas de tecido para ajudar o meio ambiente. Eventualmente, quando queríamos algo específico, como um mini Donuts de açúcar e canela, por exemplo - item não disponível neste mercado - íamos até o Countdown.

   O mais curioso de tudo é que, em várias cidades que passamos, os dois mercados ficavam frente a frente, muito próximos.  O procedimento, então, era ir no mais barato, comprar tudo e depois, caso não se achasse algum determinado produto, tentar encontrá-lo no outro. Economia certa.

   Além das três grandes marcas referidas, encontramos também a Four Square. Esta rede lembra os minimercados do Brasil, ou mesmo o Seven Eleven, dos EUA.  É aquele tipo de estabelecimento com um pouco de tudo - comidas, frutas, padaria - produtos em pequenas quantidades.

 

   O Four Square, então, assemelha-se a um pequeno mercado de bairro, por assim dizer, para que as pessoas não tenham que se deslocar muito até um supermercado para buscar apenas uma coisa ou outra. Para se ter uma ideia, em algumas cidades muito pequenas na Nova Zelândia, você vai encontrar somente esta marca na hora de fazer compras.

Lojas e Compras em Geral

19 Ago, 2018 - Lisandra Menezes

   Como na Nova Zelândia - diferentemente do Brasil e dos EUA - os supermercados vendem apenas comida, tivemos que achar lojas distintas para comprar roupas, eletrônicos e outras coisas a mais.

   Nesta busca, então, visitamos duas grandes redes - The Warehouse e a Kmart - que nos supriram em tudo, excetuando o fator alimentação. 

   The Warehouse, por exemplo, é quase como um supermercado tradicional, mas com menos opções de comidas; são mais lanches - itens como salgadinhos e bolachas. Além disso, esta rede traz preços acima de supermercados como Pak’nSave, Countdown ou New World. Então, no que diz respeito a contextos como comida,  higiene e limpeza, o melhor é deixar para comprar em outro lugar mesmo. Já noutros ambientes, a loja é bem completa.

   Entre seus elementos mais fortes estão mobília e decoração; jardinagem; acessórios de carros; departamento de roupas masculinas, femininas, infantis e para bebês; maquiagens; itens para escritório; material escolar; artesanato; grandes corredores de brinquedos...

   A Kmart, embora traga praticamente as mesmas coisas que o outro estabelecimento citado, se assemelha mais a uma loja mesmo, sendo separada por departamentos. O local porta ainda prateleiras mais organizadas e baixas, proporcionando, assim, uma visualização do restante do ambiente. The Warehouse, por outro lado, é mais como um pavilhão com grandes prateleiras.

   Adoramos a Kmart; não só pela diversidade de mercadorias, mas também pelos seus valores. Essa é, com toda a certeza, a loja mais barata da Nova Zelândia. Achamos de tudo ali, e com ótimos custos. Dava vontade de levar a loja inteira. Alguns exemplos de preços do local: quebra-cabeça de mil peças a NZD $ 5,00; moletom de cor única por NZD $ 9,00; camisetas masculinas com estampa por NZD $ 5,00...

   Importante: não vá a estas lojas procurando por roupas ou acessórios de marca, como nos Estados Unidos. Os produtos vendidos por lá são de fabricação própria.

   Dica: vá com um bom tempo disponível para olhar as lojas. Ambas têm muitos produtos, e ainda são maiores que os supermercados. Se você for no final do dia, é possível que estejam bagunçadas. E não surte com os valores. Compre só o que cabe na sua mala e o que você realmente precisar.

Restaurantes que visitamos NZ

21 Ago, 2018 - Lisandra Menezes

   Para quem não nos conhece muito bem, é importante revelar uma coisa logo no início - somos meio chatinhos para comer. Por exemplo: não comemos comida japonesa, chinesa ou asiática em geral - nem comidas apimentadas - e por isso não gostamos de nos aventurar muito nestes quesitos gastronômicos.

   Assim sendo, quando chegamos à cidade de Auckland já ficamos um pouco assustados, pois a maioria dos restaurantes daquela localidade são japoneses, chineses, indianos… E como não apreciamos tais pratos, tivemos um certo receio sobre o que comer. Nos primeiros dias de viagem, então, nos nutrimos com muita pizza...

   Amamos pizza, por isso não pense que isso foi qualquer sacrifício. A Pizza Hut, por exemplo, uma de nossas preferidas, conseguíamos comprar em tamanho grande por apenas NZD $ 5,00; e dava para nós dois - Imagine! Além disso, conseguimos encontrar a marca em praticamente todas as cidades que passamos na viagem. Quando ela não estava presente, ainda podíamos comer na Domino’s Pizza, que também adoramos! (E pelo mesmo valor).

   Quando não queríamos comer pizza, para variar um pouco o cardápio, íamos ao McDonald’s. Nesse caso, não para economizar - o valor do fast food na Nova Zelândia, quando convertido para o Real, é similar ao encontrado no Brasil. E, de qualquer forma, gostamos da lancheria mesmo, já que tudo é rápido e prático. É um lugar ideal para quando não se quer perder um minuto de um dia de sol, dando mais tempo para ver outras atrações.

   Mas não somente de pizza e sanduíches é que esses viajantes aqui vivem. Na Nova Zelândia, nos aventuramos também em alguns poucos restaurantes mais direcionados ao nosso gosto. Gostamos mais de uns do que de outros, mas apreciamos todos, e por isso vamos indicá-los a seguir...

   Não se espantem ao perceber que os restaurantes que visitamos eram, em sua maioria, de cozinha italiana. Comemos, assim, pratos um tanto parecidos nesta linha, já que nossas ressalvas com a culinária asiática ou com pratos apimentados - claro - fazia com que pouco restasse para ser experimentado :).

   Sem mais rodeios, vamos aos restaurantes. Os locais então em ordem de preferência, com o prato que mais nos agradou, seu valor e a cidade do estabelecimento.

 

   La Toscana – Te Anau

   

   Aqui, elegemos uma promoção de menu completo para o casal. Entrada, prato principal, bebida e sobremesa por NZD $ 60,00, o que foi maravilhoso. Para a entrada, pão na chapa com temperos. Cada um pediu um prato de massa. Optei pelo Nonno – bacon com vodka, tomate, molho branco e parmesão na massa penne.

   Vinicius encarou um Sugo Di Carne – carne moída, vinho tinto, tomate, ervas e spaghetti. No final, só sobrou espaço para uma sobremesa; escolhemos a Torta Di Cioccolata – bolo de chocolate com calda quente de chocolate, sorvete de creme e chantily.

   Tudo estava fabuloso. As massas foram muito bem servidas, tanto que sobrou. A sobremesa parecia simples, mas estava maravilhosa. O atendimento foi muito bom também, e o local era quentinho e agradável.

   Dica: como é um restaurante pequeno, acreditamos que em alta temporada seja melhor ir mais cedo, para garantir um lugar.

 

 

   Speights Ale House – DunedinQueenstown

   Gostamos muito deste restaurante. Em Dunedin, localiza-se ao lado da cervejaria onde fizemos um tour. Achamos o mesmo restaurante - porém com cardápio diferente - também em Wanaka e Queenstown.

   Com um ambiente bonito e confortável, este estabelecimento traz ótimo atendimento, comida muito boa e valores justos. Os mesmos pedidos de almoço e jantar podem ter variação de valores, mas sem alteração de prato - por isso fique atento na hora de seu pedido.

 

   Pratos escolhidos em Dunedin:

  Aqui, escolhi carne assada no forno, com tomilho e alho coberto com molho de mussarela e menta, servido em purê de batata com uma mistura de legumes e salada fresca.

   Vinicius optou por Prime Alcatra, cozido a seu gosto e servido com batatas fritas douradas e salada fresca. Acompanhado por uma escolha de cobertura - molho cremoso de cogumelos; alho assado; molho de pimenta ou molho de casa de cerveja.

   Pratos escolhidos em Queenstown:

   Neste ponto, optei por Steak & Chips - 150g de Alcatra, batatas fritas e salada.

   Vinicius pediu Chicken Parmigiana - frango empanado com molho Napoli - queijo, batatas fritas e salada.

 

   Cada um por NZD $ 15,00. Pratos completos e bem servidos. Comida, atendimentos e custo-benefício ótimos.

 

   Osteria Group – Tauranga 

   

   Na primeira vez que fomos a este restaurante, pegamos dois pratos: um de Frango à Parmegiana (Chicken Parmigiana NZD $ 33,00 – frango empanado com molho vermelho, presunto e queijo, spaghetti com molho vermelho e carne desfiada e legumes) e outro de lasanha (Lasagne al Forno NZD $ 27,00 – lasanha com molho vermelho tradicional). O prato de lasanha, apesar de muito bom, vem sozinho, sem nenhum tipo de acompanhamento; já a refeição de frango à parmegiana é muito grande e bem servida, alimentando duas pessoas. Assim sendo, em outras oportunidades que fomos a este local, pegamos apenas o frango à parmegiana para dividirmos. Vale ressaltar, ainda, que este restaurante possui espaços com aquecimento, até para quem quiser sentar no lado externo.

 

   Mamma Mia Ristorante Italiano – Tauranga

   Neste restaurante, fomos três vezes, todas para jantar, pois o espaço só abre à noite.

   Na primeira ida, pedi Tortéi de abóbora com molho de queijo azul. Vinicius foi num Ravióli de frango ao molho branco, vinho, bacon e ervilhas. Cada um em torno de NZD $ 25,00.

   Na segunda, optei pelo Ravióli de Frango, tal qual o Vinicius havia provado anteriormente.

   Em nossa visita derradeira - último dia em Tauranga - escolhi talharim de tomate com salmão e molho branco. Vinicius, em mais uma oportunidade, voltou para o Ravióli de Frango.

   Nossos pratos preferidos foram o Ravióli de Frango e o Tortéi de Abóbora. As outras massas que provamos, contudo, não eram tão boas. O atendimento do restaurante é ótimo, e eles fazem todos os molhos e massas na hora. Assim, você pode trocar tipo de massa do pedido ou mesmo excluir elementos dos molhos, por exemplo - em nosso caso, pedimos sem pimenta. Além disso, a maioria dos garçons do lugar são brasileiros, o que facilita, claro, na hora de escolher um prato.

 

Etrusco At The Savoy – Dunedin 

   Conhecemos este restaurante por meio de um folder recebido na rua, e gostamos da ideia por ter várias opções de massas. Quando chegamos no endereço descrito, tivemos um pouco de dificuldade para achá-lo, pois o espaço fica no segundo andar de um prédio, contendo apenas uma porta que dá direto numa escadaria. Fora isso, o local é amplo, bonito e bem arrumado.

   Escolhemos, então, as massas. Tais pratos possuem tamanho médio ou grande, custando NZD $ 19,50 e NZD $ 25,50, respectivamente. O próprio garçom nos sugeriu pegarmos apenas um prato grande para nós dois. Pedimos, assim, um tortéi com molho de queijo - maravilhoso e muito bem servido. 

Cobb & Co. – Tauranga 

   Este restaurante - que fica no centro comercial de Tauranga - tem um ambiente bonito e bem decorado. Quando fomos jantar lá, o lugar não estava muito cheio - e fomos muito bem atendidos.

   Aqui, pedi bife à milanesa recheada com presunto e mussarela - servido com salada e batatas fritas clássicas. Já Vinicius acabou escolhendo uma Picanha de 250g, as batatas fritas clássicas e uma salada de acompanhamento. Apesar de termos gostado dos pratos, achamos a carne um pouco seca e sem muito diferencial. É um restaurante bom, mas há outros melhores.

 

   Bella Italia – Tauranga

   Este foi o primeiro restaurante que nos aventuramos na Nova Zelândia. Nele, provamos o tradicional Spaghetti à Carbonara. Gostamos bastante da ideia, porém esta é uma refeição bem apimentada.  Vale ressaltar que, ao meio-dia, este prato custava NZD $ 15,00; já à noite, o mesmo estava por NZD $ 25,00. É uma refeição bem servida, e nós a dividimos algumas vezes também.

   O estabelecimento, bem simplificado, fica em frente ao Mount Maunganui, no Centro de Tauranga. Todas as vezes que fomos até lá havia, no máximo, mais uma mesa ocupada.

 

 

   Tutto Bene Restaurant & Pizzeria – Christchurch 

   Neste local, pedimos um prato grande de Fettuccine Carbonara. Vinha com abobrinha na receita, para dividirmos. Custo de NZD $ 27,50. Um pedido bom, mas a abobrinha não combinou muito, vindo em grande quantidade. Não gostamos muito.

 

   Francesca´s Italian Kitchen – Christchurch 

   Em nossa primeira noite na cidade, tentamos passar neste restaurante. O local, contudo, estava lotado, com uma fila de espera de uma hora e ainda sem lugar para aguardar; por isso optamos por voltar noutra data - o que acabou acontecendo já no dia seguinte. A ideia era experimentar uma pizza diferente. Pedimos, então, a Parma, por NZD $ 25,00. Quando o prato chegou, nos espantamos com sua estrutura: tinha uma massa tão fina que mal conseguíamos cortá-la; e vinha com pouco molho - quase nenhum queijo - e com presunto Parma e um molho agridoce por cima. Assim, após comermos toda a pizza, foi como se não tivéssemos comido nada. Em suma, completamos o jantar num McDonald's.

 

Ratbags – Dunedin 

   Neste pequeno restaurante, que mais parece um pub, com mesas e banquetas altas, paramos um dia para buscar um almoço. Ali, escolhemos um prato de massa cada um, pagando, em média, NZD $ 15,00 cada. Não gostamos muito. Não era ruim, mas não tinha nada demais. Nem muito tempero.

Avaliação de Hospedagem NZ

26 Ago, 2018 - Lisandra Menezes

   Em Auckland, chegamos dia 28/03/2018, já com um hotel reservado pela internet - o que foi feito ainda no Brasil. Como nosso voo chegaria às 5h da manhã, e estaríamos cansados por causa da viagem e do fuso horário e, além disso, seria nossa primeira vez dirigindo na mão inglesa, ficamos com medo de deixar para escolher hotel apenas quando chegássemos. Contudo, esse hotel, e a casa em Tauranga que reservamos pelo AirBnb, por dois meses, foram as únicas acomodações que acordamos antes mesmo de sair do Brasil.

 

   Nos cinco primeiros dias de jornada, saindo de Auckland e indo conhecer algumas cidades ao Norte, alugamos o hotel já na própria localidade ou um dia antes de nossa chegada. Já havíamos feito isso numa outra viagem - nos EUA, pela Califórnia - o que acabou dando certo e ainda nos proporcionou bons valores de estada.

 

   Os hotéis que ficamos nesse período não eram excepcionais, mas também não eram ruins - simples, mas bons. Todos tinham alguma ressalva, mas, no geral, ficamos bem acomodados. Gastamos, em média, NZD $ 100,00 por noite.

 

   No final dos dois meses alugados na casa de Tauranga, começamos a nos organizar para ver em quais cidades dormiríamos em nossa viagem planejada à Ilha Sul, e por quanto tempo ficaríamos pelos lugares. Já conhecendo melhor o país, conseguimos alugar, pelo AirBnB, a maioria das acomodações - mesmo as que ficaríamos apenas por um dia, o que foi bem mais em conta do que tínhamos gasto na Ilha Norte com os hotéis.

 

   Vale ressaltar que deveríamos ter pesquisado antes sobre tais acomodações - tendo feito uma comparação entre Hotel e AirBnb - e realizado o aluguel antes de nos deslocarmos para a Ilha Norte. Uma vez feito assim, talvez tivéssemos economizado mais. Aprendemos que o feito nos EUA, quanto às acomodações, não funcionou aqui.

 

   Alugando pelo AirBnb, conseguimos quartos bons por NZD $ 60,00 em média. Algumas cidades foram um pouco mais; outras, um pouco menos. Ficamos em hotel somente em dois lugares da Ilha Sul, por serem localidades pequenas e sem opção de AirBnb ou por serem mais caros do que o hotel.

 

   Segue a lista dos hotéis que nos hospedamos, nossas impressões de cada um e suas localizações:

 

 

Cidade: Auckland

Data: 28/03/2018

Hotel: Dukes Midway Lodge

Período: Uma noite

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 109,00

Link Hotel

Comentários:

   Chegamos a Auckland às 5h da manhã, mas nosso check-in no hotel iniciava somente às 9h. Neste meio tempo, pegamos um carro alugado e passamos num mercado em busca de água e lanches. Chegando ao hotel, tivemos que aguardar pelo quarto, que ainda não estava arrumado (pois chegamos antes do horário de check-in). Esperamos na recepção, utilizando a internet gratuita do local para passar o tempo. Antes da hora programada, o check-in foi liberado assim que o quarto ficou pronto, ainda antes do horário padrão do local.

 

   Nosso carro acabou ficando no estacionamento em frente à recepção. O quarto, no entanto, era nos fundos, por isso tivemos que andar por trilhas e passar por uma piscina (em formato de guitarra) para chegar ao nosso dormitório - que foi um pouco difícil.

 

   O quarto, embora não muito grande, era confortável. Tinha uma cama de casal, uma mesinha redonda com duas cadeiras e, em seu armário, encontramos um frigobar, pratos, talheres, copos e xícaras. Local bem limpo e cheiroso.

 

   O hotel não dispunha de shampoo nem sabonetes. No entanto, havíamos levado uns tubinhos com tais itens - já preparados para algo assim pelo caminho.

 

    Logo após deixarmos as malas no lugar, saímos para conhecer a cidade, voltando às 16h para descansar. Graças ao fuso, caímos no sono em seguida, acordando somente no outro dia pela manhã. Acabamos, por isso, não usando a bonita piscina de formato peculiar.

 

   Apesar da dificuldade que tivemos para levar as malas do carro para o quarto, e vice-versa, gostamos do hotel. Fizemos o checkout cedo, antes mesmo de a recepção abrir. Mas isso não foi problema, pois havia no hotel um sistema de cofre para a entrega das chaves.   Seguimos viagem sem problemas.

 

 

Cidade: Paihia

Data: 29/03/2018

Hotel: Aarangi Tui Motel

Período: Uma noite

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 103,00

Link Hotel

 

Comentários:

   Resolvemos pegar este hotel no dia que chegamos em Paihia, e isso quase nos rendeu um problema.  Havíamos conferido os valores do local pelo app do Booking, mas antes de utilizar o aplicativo para fazer a reserva, resolvemos ir até o balcão para conferir se seria o mesmo valor ou se conseguiríamos algum desconto. No balcão do hotel, entretanto, o valor estava mais alto. E quando fomos reservar pelo app, já não havia disponibilidade dos dormitórios. Procuramos outro, mas aí tivemos que pagar um pouco mais por um quarto no lugar...

 

    Este é um hotel pequeno, com poucos quartos. Os dormitórios são direcionados para o estacionamento, onde conseguimos deixar o carro logo em frente - o que facilitou o transporte das malas.

 

   Nosso quarto tinha grandes portas de vidro, que davam visão de todo o espaço e deixavam o sol da tarde entrar, o que tornou o lugar bem quente. Não havia ar-condicionado, apenas um ventilador. Acabamos passando calor à noite, pois o ventilador não deu conta da quentura que o sol impôs durante toda a tarde àquele espaço.

 

   Cama de casal, uma mesa com duas cadeiras, uma pia de inox com micro-ondas, louças e talheres estavam contidos na estrutura do dormitório. Além disso, um banheiro pequeno também fazia parte do espaço - pequeno, mas com um bom banho, shampoo e sabonete disponíveis.

 

   De qualquer forma, encontramos um quarto espaçoso e confortável. Havia até uma saída para um pátio traseiro - e duas cadeiras ao lado da porta.

 

   Embora tivéssemos adorado a cidade, acabamos não encontrando disponibilidade para ficarmos um dia extra neste ou em qualquer outro hotel local, já que o final de semana chegava, e a cidade estaria lotada. Assim, seguimos viagem no outro dia, como havíamos planejado inicialmente.

 

 

Cidade: Dargaville

Data: 30/03/2018

Hotel: Dargaville Motel

Período: Uma noite

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 115,00

Link Hotel

 

Comentários:

   Com a experiência em Paihia, já alugamos este hotel em Dargaville um dia antes de chegarmos à cidade, pelo app do Booking mesmo.

         

   Embora seja um hotel pequeno, com poucos lugares, pegamos um dormitório grande e espaçoso. E estacionamos logo em frente ao nosso quarto.

 

   O local contava com um sofá logo em sua entrada. Mesa com quatro cadeiras; uma cozinha completa; banheiro grande e espaçoso; uma cama de solteiro e uma de casal equipadas com lençóis térmicos também faziam parte de sua estrutura. A cama, no entanto, não era muito boa. O colchão - mais fundo no meio - nos fazia rolar para o centro o tempo todo, o que tornava difícil qualquer mudança de posição.

 

   Como chegamos à cidade em um final de semana, num feriado de Páscoa, tudo estava fechado na localidade, sem ninguém na rua e nada a se fazer pela volta. Assim, acabamos ficando no hotel mesmo, vendo televisão, que, por sorte, trazia vários canais, incluindo via satélite e com filmes - o que acabou nos salvando de certa forma.

 

 

Cidade: Auckland

Data: 31/03/2018

Hotel: Sai Motels Greenlane

Período: Uma noite

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 99,00

Link Hotel

 

Comentários:

   Assim como outros, alugamos este hotel pelo app do Booking, uns dias antes de chegarmos à cidade. Em frente a este estabelecimento havia um restaurante Wendy’s, o que, posteriormente, acabou nos ajudando na hora de buscar um jantar.

     

   Hotel grande, estilo americano, com todos os quartos direcionados à rua, num estacionamento logo em frente. Embora dotado destes dois pisos, o local traz menos vagas de estacionamento do que quartos, o que nos fez deixar o carro um pouco longe do dormitório.

 

   Ficamos em um quarto térreo, mas que, mesmo assim, precisava ser acessado por uma pequena escada. Esta subida dava em uma espécie de varanda, direcionada à entrada do dormitório. Com malas, um caminho mais complicado.

 

   Quarto grande e espaçoso. Portava cama de casal, de solteiro, uma mesa redonda com quatro cadeiras e ainda um armário grande para TV e frigobar. Um banheiro grande, até demais, vinha com uma espécie de cozinha com cafeteira e chaleira elétrica ao lado de sua pia, próxima ao box.

 

   A cama era muito confortável; e o banho, bem quentinho - shampoo e sabonete estavam disponíveis. Apesar da dificuldade com as vagas do estacionamento e na hora de carregar as malas, gostamos do hotel.

 

 

Cidade: Tauranga

Data: 01/04/2018

Casa: Beach Hideaway

Anfitriã: Heather

Período: Dois meses

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 3.520,00

Link AirBnb

 

Comentários:

   Assim que compramos as passagens para a Nova Zelândia, começamos a pesquisar onde ficaríamos. E quanto isso nos custaria.

 

   Em nossa busca, ponderamos que Tauranga seria a melhor cidade. No entanto, estávamos com dificuldade para encontrar um local para dois meses. Queríamos um lugar que fosse completo, só nosso e que tivesse um espaço de bancada para que Vinicius pudesse trabalhar nesse tempo. Quando achávamos algo do gênero, o valor era muito alto. 

 

   Mais tarde, acabamos analisando duas opções um pouco mais afastadas do Centro daquela cidade, optando pela casa da Heather, uma anfitriã fantástica, muito receptiva e atenciosa. O local foi reservado pelo AirbnB.

 

   Era uma casa grande, de esquina e em frente à praia da localidade. Ao lado da entrada de carros da proprietária, pela rua lateral, encontrava-se uma passagem para o carro do inquilino - e também a porta para o espaço de aluguel.

 

   Um carpete bege e claro se espalhava pela casa toda. Tínhamos uma sala com dois estofados grandes e confortáveis; uma bancada de trabalho; um banheiro grande junto a uma lavanderia com  máquina de lavar roupa; uma cozinha equipada com mesa redonda, quatro cadeiras e uma TV grande; um quarto com cama de casal;  armários para nossos pertences; e ainda uma varanda com mesa, cadeira e churrasqueira no jardim.

 

   Encontramos um espaço amplo e claro, com grandes janelas e portas de vidro. O sol da tarde pegava na cozinha, nos aquecendo. Tanto o amanhecer quanto o entardecer eram mais frescos no local.

 

   A casa dispunha ainda de lençóis, travesseiros, cobertores, toalhas e aquecedores. Como iríamos ficar por dois meses, a anfitriã até nos ofereceu alguém para limpar o local e trocar toalhas e roupa de cama a cada semana. Mas como tínhamos acesso à máquina lava-roupas e a um pátio grande com varal, combinamos que nós mesmo faríamos o trabalho.

 

   Depois de um mês na casa, os dias começaram a ficar mais frios. Com o outono se aproximando, a proprietária - muito atenciosa - nos ofereceu mais aquecedores e cobertores. Se precisássemos, podíamos até mesmo secar nossas roupas em sua máquina.

 

   Embora a casa ficasse em frente à praia, ainda havia uma área de reserva antes da orla. Um acesso - com uma trilha de madeira a pouco metros dali - nos direcionava à água, que era linda e com poucas ondas - um mar azul e com espumas brancas. Além disso, muitas conchas que deixavam a areia brilhante refletindo a luz solar pela volta.  

 

   Dois meses passamos nesta confortável e boa residência. E adoramos cada minuto. Ótima anfitriã, Heather fez questão de nos receber e mostrar a casa quando chegamos e também de se despedir antes de deixarmos o lugar.

 

 

Cidade: Napier

Data: 31/05/2018

Hotel: Cedar Court Motel

Período: Uma noite

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 85,50

Link AirBnb

 

Comentários:

   Alugamos este hotel pelo app do Booking, um mês antes de irmos à cidade. Pesquisamos muito, achando essa opção como o melhor custo-benefício para uma noite na cidade.

 

   Pegamos um quarto térreo, com estacionamento em frente. Trazia uma cama de casal, mesa com duas cadeiras, cozinha equipada, aquecedor e um grande banheiro adaptado. A cozinha, vale ressaltar, era bem munida, com louças, talheres, cafeteira, chaleira elétrica -

além disso, contava com opções de chás ingleses, café, chocolate em pó e uma garrafinha de leite.

   

   No quarto, um aquecedor salvou nossas vidas :). Quando chegamos na cidade, fazia muito frio, e tal aparelho ajudou muito para que passássemos uma noite confortável e quentinha. No banheiro, contudo, não havia um mecanismo similar, nem um box. Era um espaço grande e adaptado às pessoas com necessidades especiais. O único aquecedor, então, não tinha como dar conta das duas peças juntas.  Assim sendo, o banho acabou adiado para o próximo hotel de nosso destino.

 

   Hotel bom, com quarto amplo e confortável. A falta de aquecedor no banheiro, contudo, nos incomodou um pouco.

 

 

Cidade: Wellington

Data: 01/06/2018

Casa: Large Studio with 

Ensuite

Anfitriã: Charlotte

Período: Duas noites

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 104,67

Link AirBnb

 

 

Comentários:

   Pelo AirBnB, alugamos um quarto com acesso privativo, passagem feita pela entrada de carros, o que nos permitia um estacionamento bem próximo.

 

   Quando chegamos no local, a anfitriã não estava presente para nos receber. O check-in, no entanto, podia ser feito através um mini cofre. A dona do local havia nos passado uma senha para abrimos e pegarmos a chave do espaço.

 

   Quarto grande, espaçoso, lindo e decorado. Possuía uma cama de casal, um sofá-cama, mesa de centro, móvel com TV e um aquecedor (estava muito frio, usamos bastante este último item). 

 

   Armários com portas espelhadas de correr e um móvel com chaleira elétrica e mantimentos para o café da manhã também eram elementos presentes.

 

   Entre mantimentos encontramos café, chocolate em pó, açúcar, três tipos de cereais matinais, granolas e chás ingleses. Além disso, havia um pequeno cooler da RedBull com leite e água. 

 

   A cama era muito confortável, e quase não dava vontade de levantar mais dela :). O ambiente, bem iluminado, recebe o sol da manhã, mas é dotado com cortinas blackout. O banheiro, embora pequeno, traz um banho muito bom.

 

   No primeiro dia que ficamos no quarto, acabamos comprando bolinhos para um café da manhã seguinte, mas infelizmente um incidente ocorreu: quando acordamos, quase não havia mais bolos, e a parede e o móvel estavam cheios de formigas, insetos que acabaram atacando os cereais também - ficamos sem café da manhã...

 

   Quando vimos a situação, alertamos a anfitriã por mensagem, pelo app do AirBnb. Logo em seguida, ela foi ao nosso quarto para limpar e retirar as formigas. Muito atenciosa, disse que isso nunca tinha acontecido, pedindo mil desculpas. Fruto do incidente, inclusive nos devolveu o valor da taxa de limpeza.

 

   Adoramos o quarto, o espaço e sua localização (fica próximo a um supermercado e ainda da saída de uma balsa que pegamos para a Ilha Sul). E adoramos nossa anfitriã também. Apesar do contratempo com as formigas, fomos muito bem recebidos, tendo o problema resolvido rapidamente.

 

 

Cidade: Nelson

Datas: 03/06/2018

Quarto Inteiro: Central Retreat:

Self contained unit with breakfast

Anfitriã: Emma

Período: Duas noites

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 124,82

Link AirBnb

 

Comentários:

   Em Nelson, alugamos um quarto apenas - duas noites. A anfitriã havia nos avisado que a casa ficava no alto de uma colina. Uma rua íngreme para subir de carro; aliás, o próprio acesso à residência era por uma passagem inclinada também, o que nem possibilitou

entrarmos com o automóvel - o veículo chegou a raspar no chão quando tentamos. Por isso, tivemos que deixá-lo na rua em frente à casa. Uma via bem estreita e, mesmo assim, de mão dupla. Todo mundo estacionava na rua. Além disso, era uma estrada bastante escura, sem iluminação por postes.

   Depois de subirmos a pé aquela rampa de acesso para o carro, ainda tínhamos que seguir por uma escadaria de madeira, chegando, então, finalmente ao quarto. Dado o trajeto, ficava difícil carregar as malas, por isso levamos apenas o necessário, deixando o resto no veículo.

 

   O espaço contava com cozinha equipada, frigobar, aquecedor, cama de casal, espelho de corpo inteiro e ainda banheiro com um bom banho. Itens para o café da manhã também estavam contidos no quarto: ovos, pão de sanduíche integral, geleias, margarina, leite, chás, café, chocolate em pó, açúcar e cereais matinais, por exemplo.

 

   Grandes janelas, inclusive em frente à cama, possibilitavam uma  vista do alto da colina para a cidade. Paisagem linda.

 

   Não conhecemos nossa anfitriã, pois chegamos em um final de semana de feriadão. Na ocasião, ela havia saído para viajar, deixando o quarto aberto e com a chave dentro. Posteriormente, quando deixamos o local, largamos a chave na caixa de correio de sua casa. Gostamos do quarto, que era simples, mas bem arrumado e com tudo o que precisávamos.

 

 

Cidade: Christchurch

Data: 06/06

Casa: Cosy Guesthouse

Anfitriã: Debs

Período: Duas noites

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 107,96

Link AirBnb

 

Comentários:

   Em Christchurch, alugamos um quarto também pelo AirBnb. O dormitório, nos fundos da casa dos donos, portava entrada pelo pátio lateral da casa. Contudo, tínhamos que deixar o carro sobre um gramado em frente à residência.

 

   Eu, sinceramente, não gostei muito disso, pois era uma grama molhada, o que trazia ama ao carro assim que entrávamos ali. Além disso, quando andávamos nela - entrando e saindo do veículo - todos os passos tinham que ser muito cuidadosos, para não se escorregar e não se sujar excessivamente.  Pelo fato de deixarmos o carro mais afastado, carregar as malas era outra das dificuldades do lugar.

 

   O quarto, bem pequeno, quase não tinha espaço para as malas. A entrada, com portas de correr de vidro, dava de frente para a janela da cozinha dos proprietários, o que fazia a gente se sentir numa vitrine. Por isso ficamos o tempo todo com as cortinas fechadas.

Cama de casal, aquecedor, escrivaninha, chaleira elétrica, café, chocolate, chás e frigobar com uma caixinha de leite eram alguns dos itens que encontramos no local.

 

   O banheiro era pequeno, mas ok. O problema foi o banho, mesmo: um adesivo, no box, avisava que não houvesse demora no chuveiro, e que o tempo para a ducha era de seis minutos. Assim sendo, lá fui eu tomar banho correndo, cronometrando para que tudo ficasse dentro dos minutos citados. O pequeno, porém, é que não eram seis minutos para cada um, mas sim para que nós dois pudéssemos tomar um banho quente. Depois que me lavei, a água ficou fria. Assim, o pobre Vinicius precisou tomar uma ducha desse jeito - era uma manhã gelada na cidade: 3°C...

 

   No dia seguinte, nem nos arriscamos no banho, indo direto para a próxima cidade. O chuveiro seria lá.

 

   Em suma, achamos o quarto pequeno, e com a localização do carro em relação ao dormitório ruim, mas o que mais pesou para nós foi o banho. Tomar uma ducha gelada, no frio, não dá. E três minutos de água quente para cada um também ficou complicado.

 

 

 

Cidade: Dunedin

Data: 08/06/2018

Casa: Grenny flat in Roslyn

Anfitriã: Nicola

Período: Quatro noites

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 343,63

Link AirBnb

 

Comentários:

   Como iríamos ficar em Dunedin por quatro dias, escolhemos um quarto com cozinha 100% equipada - fogão,  micro-ondas e geladeira.    Queríamos, assim, poder fazer comida caseira pelo menos dois dias por ali. 

 

   O quarto - escolhido pelo AirBnb e a quatro minutos do Centro da cidade - não possuía vaga de estacionamento. No entanto, era bem tranquilo de se achar um espaço na rua em frente à residência.

 

   Para chegar ao quarto, tínhamos que passar um por uma trilha de pedras no meio de árvores, e que ficava ao lado da casa - isso foi um problema na hora de levarmos as malas, pois tínhamos que carregá-las, já que não havia um piso liso para as rodinhas.

 

   Como havíamos previsto, era um quarto grande, com cama de casal e cozinha completa. As janelas e sua porta traseira davam para um amplo jardim; segundo o anúncio do quarto, nós até poderíamos usar tal lugar. No entanto, a saída da sala da família anfitriã dava para o mesmo jardim, e eles tinham um cachorro enorme, que não parava de latir quando nos via nas janelas - o que fez com que precisássemos fechar as cortinas. Além disso, o gramado era o banheiro do bichinho, e o pessoal da casa não o limpou nenhuma vez enquanto estávamos lá. Ficou inviável usar o pátio.

 

   O banheiro do local ficava no segundo andar, então tínhamos que subir uma escada por dentro do quarto para acessá-lo: o toalete, amplo, contava com aquecedor (muito importante) e um bom banho quente. Além disso, encontramos itens como shampoo, condicionador, hidratante e loção por ali.

 

   A cozinha, apesar de equipada, possuía armários e tudo o que tinha dentro deles com um cheiro ruim. No mais, os panos de louça e a esponja estavam sujos. Então não conseguimos cozinhar, como havíamos previsto.

 

   O quarto, apesar de bem localizado, pecou naquele acesso lateral difícil com as malas; na cozinha e no pátio sujos e fedidos; e num banheiro no qual precisávamos subir e descer uma escada. Não gostamos.

 

 

Cidade: Invercargill

Data: 11/06/2018

Casa: Independent warm sunny space

Anfitriã: Shirley

Período: Uma noite

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 78,76

Link AirBnb

 

Comentários:

   Ao saímos de Dunedin, avisamos a anfitriã do quarto que havíamos reservado em Invercargill sobre o horário que chegaríamos à sua casa. Na conversa, ela já nos indicou visita a duas belas cidades às quais passaríamos no caminho. Mais tarde, quando chegamos em Invercargill, a proprietária nos recebeu e apresentou o quarto, avisando, também, quanto ao gelo que se acumulava no chão à noite - era preciso tomar cuidado à circular pela via.

 

   Não tínhamos estacionamento, por isso deixamos o carro na rua em frente à casa, o

que foi bem tranquilo - uma estrada  sem saída e bem calma.

 

   O acesso ao quarto, que ficava nos fundos da casa, era pela lateral. Havia um caminho calçado até uma parte somente; depois, grama. Assim, quando chegamos por ali, tivemos que carregar as malas apenas por um pedaço do trecho.

 

   Após passarmos pela grama, havia um deck de madeira com dois degraus levando à entrada do quarto, que possuía uma porta toda de vidro e que possibilitava a entrada do sol da tarde. Além disso, tal deck portava um banco de madeira, caso quiséssemos sentar na rua - mas estava frio demais para isso.

 

   O quarto, amplo e arrumado, trazia armário com portas de correr de espelho, cama de casal, aquecedor e uma bancada com micro-ondas, chaleira elétrica, frigobar, louça, talheres, copos, xícaras, café, chás e chocolate em pó, por exemplo. O espaço dava em um grande corredor com banheiro e ainda com mais um quarto de solteiro em seu final. O banheiro, grande, tinha aquecedor e um bom banho (shampoo e sabonete disponíveis).

 

   Em resumo, fomos muito bem recebidos pela nossa anfitriã. Quarto quentinho, iluminado, espaçoso e muito organizado. A cama e o banho foram aprovados também. Adoramos! E apesar de termos que carregar a mala em um pequeno trecho de grama, voltaríamos lá.

 

 

Cidade: Te Anau

Data:12/06/2018

Hotel: Fiordland Hotel Te Anau

Período: Duas noites

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 180,00

Link Hotel

 

Comentários:

   Em Te Anau, reservamos um quarto no hotel Fiordland, localizado bem na entrada da cidade. Estabelecimento grande, de apenas dois andares, e com espaço para estacionamento logo em frente a seu prédio.

 

   Quando chegamos para o check-in, ficamos espantados, pois uma folha de cadastro com nossos dados já estava pronta para assinarmos. Nos entregaram tal papel assim que entramos na recepção, e mesmo antes de dizermos nossos nomes. Só mais tarde entendemos o porquê: o prédio onde ficamos estava completamente vazio, havia apenas nosso carro no estacionamento; então, eles só esperavam a gente naquele dia :).

 

   Após deixarmos o carro no estacionamento, em frente ao prédio, tivemos que subir as escadas com as malas. Nosso quarto era no segundo andar.

 

   Dormitório bem grande: duas camas de casal; aquecedor; uma bancada de trabalho; uma bancada para maquiagem com espelho grande; duas poltronas com uma mesinha no meio; toalete com banheira; cafeteira; chaleira elétrica; chás...

 

   Adoramos nosso quarto, que até teria vista para as montanhas nevadas, caso não houvesse tanta névoa na cidade nos dois dias em que ficamos por lá.

 

 

Cidade: Queenstown

Data: 14/06/2018

Quarto Inteiro: Frankton,

private room with own access + bathroom

Anfitriã: Marion

Período: Uma noite

Reserva: AirBnb

Valor: NZD $ 110,27

 

Data: 16/06/2018

Período: Quatro noites

Valor: NZD $ 359,34

Link AirBnb

 

Comentários:

   Em Queenstown, alugamos um quarto para os quatro dias finais de viagem. Mas, antes, explicamos os planos de viagem para nossa anfitriã:  passaríamos, ali, a noite no dia 14/06. No dia 15/06, contudo, iríamos para Wanaka, ficando por lá. E somente em 16/06 voltaríamos para ficar - desta vez até o dia 20/06. Havíamos ponderado que o ideal seria pegar o mesmo quarto que ficaríamos mais tarde, para podermos deixar as malas e ir com o carro mais vazio para Wanaka, já que ficaríamos apenas uma noite naquela outra localidade.

 

   Muito atenciosa, a proprietária disse que poderíamos ficar uma noite só, deixando as malas na noite que estaríamos fora. Como havíamos alugado duas vezes de forma separada, o app do AirBnb acabou gerando uma taxa de limpeza para cada reserva que fizemos. A anfitriã, então, disse que nos devolveria o valor de uma das taxas em dinheiro quando chegássemos ao quarto - e assim o fez. Ao adentrarmos o local, o dinheiro nos aguardava sobre a mesa do dormitório.

 

   Quando chegamos perto do lugar, foi um pouco difícil achar a casa, pois o ponto ficava atrás de uma residência em uma rua sem saída, onde a numeração não ajudava muito. Mas logo achamos o espaço, que portava uma vaga para o carro bem em frente à porta do quarto, o que nos ajudou bastante na hora de descer tudo de dentro de nosso veículo.

 

   Era um quarto pequeno. Na entrada havia só o espaço de um sanitário com porta e um tanque com acessórios de cozinha numa prateleira acima dele. Depois, encontramos um corredor com armário de um lado e ainda um box com uma mini banheira quadrada de 1m x 1m. No final deste corredor, ficava o quarto, com uma cama de casal, um armário com frigobar e micro-ondas e com uma mesa pequena e duas cadeira dobráveis. Uma porta de correr - composta por um vidro grande - dava para um pátio interno, com cadeiras.

 

   Era um espaço bem apertadinho, o que tornava difícil de abrir as malas no chão, por exemplo. Contudo, era bem organizado, arrumado e com um aquecedor. A cama e o banho eram ótimos.  Deixamos as malas e fomos para Wanaka.

 

 Posteriormente, quando voltamos ao quarto alugado, resvalamos de imediato em seu piso. Algo pingava por ali. Descobrimos, então, uma goteira no teto, próxima ao tanque que ficava em frente à porta de entrada. Para tentar resolver a situação, tentamos avisar nossa anfitriã, mas ela estava fora da cidade; então seu filho veio verificar a situação. Enquanto isso, tivemos que colocar um balde de lixo sob a goteira para que o chão não se molhasse mais.

 

   Quando o filho conferiu o lugar, ficou assustado - não se sabia de onde vinha a água. O gesso do teto, para se ter uma ideia, já estava com um bolsão cheio de água.

 

   Assim sendo, os donos nos pediram permissão para levar um encanador no dia seguinte. Além disso, para amenizar o barulho da goteira, nos deram panos para colocar no fundo do balde. Depois, ainda secaram o chão.

 

   Enquanto passeávamos no outro dia, o encanador foi lá arrumar o lugar. Quando chegamos, eles já estavam no final. Problema resolvido. Tudo certo.

 

   Não nos importamos com isso, pois sabemos que imprevistos acontecem. E apesar do problema, o conserto foi feito rapidamente, e nem tivemos que ficar juntos para arrumar, então também não perdemos tempo.

 

   Posteriormente, descobrimos que, na verdade, aquela casa ficava em uma cidade vizinha à Queenstown, chamada Frankton - havíamos  achado, inicialmente,  que este era apenas um bairro da localidade. Além disso, o aeroporto fica bem próximo àquele quarto, e a locadora de carros, onde deixamos nosso veículo, também.

 

   Adoramos o local, apesar dos imprevistos.

 

 

Cidade: Wanaka

Data:15/06/2018

Hotel: Base Wanaka

Período: Uma noite

Reserva: Booking.com

Valor: NZD $ 110,00

Link Hotel

 

Comentários:

   Em Wanaka, não conseguimos achar um AirBnb, então fomos para um hotel com compartilhamento de quartos; porém, acabamos reservando uma suíte privativa para nós dois. Enquanto os outros quartos do lugar portam até quatro pessoas dormindo em beliches e compartilhando o banheiro, ficamos com um que continha duas camas de solteiro e um banheiro só para nós.

 

   Tivemos que juntar as camas, mas, por uma noite só, isso não foi problema. 

Encontramos um quarto grande e com um bom banheiro.  Aquecedor, chaleira elétrica com xícaras e chás também estavam à disposição.

 

   No banheiro do quarto, shampoo, sabonete e ainda protetores de ouvidos. No início não entendemos o motivo destes últimos itens, mas posteriormente descobrimos: o pessoal por ali é meio barulhento. Há conversas e cantorias nos corredores, assim como música e gritos na rua. Do quarto dá para ouvir muito. Acreditamos que os protetores de ouvido já deixam claro que não adianta reclamar do barulho. Restando, então, usá-los se preciso.

 

   Outro ponto que vale ressaltar: em seu anúncio, o hotel relatava ter estacionamento gratuito, mas na verdade, descobrimos que fica em um espaço público, bem próximo dali. O ponto, porém, não é gratuito. Funciona com o mesmo sistema de zona azul - paga-se por um tempo específico, podendo deixar seu veículo por no máximo três horas. Por sorte, como fomos em um final de semana, não precisamos pagar - nesses dias, o estacionamento é gratuito e sem limite de tempo.

 

   Vale dizer ainda que na grande recepção do estabelecimento há Wi-Fi gratuito, cozinha e sala de TV compartilhadas. Mas para ter acesso a internet do quarto é necessário se cadastrar e pagar uma taxa, tudo feito pelo pagina do Wi-Fi no celular mesmo. Localiza-se no Centro da cidade. Em suma, apesar do barulho, estacionamento e camas separadas, achamos o hotel ok, ainda mais para uma noite.

Nova Zelândia - Viagem de Mochileiros

28 Ago, 2018 - Lisandra Menezes

   Depois que começamos a viagem - indo de cidade em cidade - pudemos perceber que o país todo está bastante preparado para receber viajantes. Todas as localidades - mesmo as que se resumem em praticamente uma quadra e compostas por pouquíssimos habitantes - são bem estruturadas.

 

    Banheiros públicos (limpos, com papel higiênico e muitos deles com chuveiros) são alguns exemplos neste contexto.

 

   É preciso lembrar, também, que as estradas do país são muito sinalizadas, até para quem não está acostumado a andar por ali.

 

   Muitos hotéis - eu diria até a maioria - são direcionados a mochileiros, tendo quartos e banheiros divididos entre quatro pessoas, por exemplo, ainda que desconhecidas. Este ambiente, assim, acaba trazendo uma  tarifa diária mais baixa para o viajante.

 

   Por outro lado, claro, nestes hotéis há espaços também para aqueles que não querem dividir um quarto com desconhecidos, possibilitando reservas em dormitórios individuais ou para casal - e com banheiro privativo. Porém, nesses casos, as ofertas são mais escassas, e por isso o ideal é fazer tal reserva com bastante antecedência para garantir uma vaga.

 

   Vale ressaltar, ainda, que todas as cidades com praia possuem banheiros com chuveiros próximos à orla - para os banhistas e viajantes. E todas trazem o i-SITE, local onde o turista recebe dicas sobre a localidade ou a respeito de metrópoles vizinhas, podendo, neste espaço,  também comprar ingressos para atrações da região.

 

   Na Ilha Sul, como faz muito frio, todos os hotéis e Airbnbs que alugamos contavam com aquecedores nos quartos e no banheiro. Uma ajuda ao turista para amenizar o clima congelante.

 

   Lugares para ficar. Todas as cidades e parques oferecem locais especiais para vans, campervans, motorhomes ou trailers passarem a noite. E há banheiros próximos e pontos direcionados ao estacionamento de grandes veículos.

 

   Muito organizado, o país está preparado não só para o turista com mochila nas costas - que fica em hotéis - mas para aquele tipo específico que vai se mudando de cidade em cidade - atrás de aventuras e trilhas - e que usa um veículo para se locomover/dormir e ainda precisa de uma estrutura com banheiros e vagas maiores.

 

   A Nova Zelândia é um  país pronto para o mochileiro, então vá sem medo, pois há hotéis e estacionamentos para todos os gostos e bolsos.

Nova Zelândia - Viagem de Mochileiros

28 Ago, 2018 - Lisandra Menezes

   Depois que começamos a viagem - indo de cidade em cidade - pudemos perceber que o país todo está bastante preparado para receber viajantes. Todas as localidades - mesmo as que se resumem em praticamente uma quadra e compostas por pouquíssimos habitantes - são bem estruturadas.

 

    Banheiros públicos (limpos, com papel higiênico e muitos deles com chuveiros) são alguns exemplos neste contexto.

 

   É preciso lembrar, também, que as estradas do país são muito sinalizadas, até para quem não está acostumado a andar por ali.

 

   Muitos hotéis - eu diria até a maioria - são direcionados a mochileiros, tendo quartos e banheiros divididos entre quatro pessoas, por exemplo, ainda que desconhecidas. Este ambiente, assim, acaba trazendo uma  tarifa diária mais baixa para o viajante.

 

   Por outro lado, claro, nestes hotéis há espaços também para aqueles que não querem dividir um quarto com desconhecidos, possibilitando reservas em dormitórios individuais ou para casal - e com banheiro privativo. Porém, nesses casos, as ofertas são mais escassas, e por isso o ideal é fazer tal reserva com bastante antecedência para garantir uma vaga.

 

   Vale ressaltar, ainda, que todas as cidades com praia possuem banheiros com chuveiros próximos à orla - para os banhistas e viajantes. E todas trazem o i-SITE, local onde o turista recebe dicas sobre a localidade ou a respeito de metrópoles vizinhas, podendo, neste espaço,  também comprar ingressos para atrações da região.

 

   Na Ilha Sul, como faz muito frio, todos os hotéis e Airbnbs que alugamos contavam com aquecedores nos quartos e no banheiro. Uma ajuda ao turista para amenizar o clima congelante.

 

   Lugares para ficar. Todas as cidades e parques oferecem locais especiais para vans, campervans, motorhomes ou trailers passarem a noite. E há banheiros próximos e pontos direcionados ao estacionamento de grandes veículos.

 

   Muito organizado, o país está preparado não só para o turista com mochila nas costas - que fica em hotéis - mas para aquele tipo específico que vai se mudando de cidade em cidade - atrás de aventuras e trilhas - e que usa um veículo para se locomover/dormir e ainda precisa de uma estrutura com banheiros e vagas maiores.

 

   A Nova Zelândia é um  país pronto para o mochileiro, então vá sem medo, pois há hotéis e estacionamentos para todos os gostos e bolsos.

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