Decidindo o Local
10 Mar, 2013 - Lisandra Menezes
Para nossa viagem de Lua de Mel, queríamos algo para descansar da correria relacionada à organização do casamento; algo para que pudéssemos ficar juntos, curtindo esse momento especial em nossas vidas.
Inicialmente, pensamos em ir para as Bahamas. Seria um sonho; chegamos até a olhar alguns cruzeiros que estavam bem em conta; contudo, para este local, teríamos que ter um visto americano, já que este tipo de voo passa por Miami, nos EUA.
O visto do Vinicius estava vencido, e eu nem tinha o meu ainda. Além disso, para fazermos tais documentos, um dinheiro extra precisaria ser desembolsado - sem contar o tempo de ida a São Paulo, Rio de Janeiro ou a outro lugar que pudesse disponibilizar a entrevista documental. Em Porto Alegre, até então, não havia algo do gênero. No mais, como já estávamos correndo com a organização de nosso casamento - e gastando bastante com o evento - esta não seria a melhor viagem para nós.
Sendo assim, acabamos pensando em Cancún e Punta Cana como potenciais destinos. E embora fôssemos casar em Abril - outono e friozinho no Brasil - seria quente no Caribe, como sempre - clima ideal para aproveitarmos as praias e piscinas de um hotel all inclusive, por exemplo.
Pesquisando melhor sobre os destinos, vimos que em Cancún há uma cidade central muito ativa, com bares, festas, restaurantes e vários parques ou passeios disponíveis - por isso um rumo mais agitado e com muitas coisas para se fazer ou conhecer. Assim, optamos por Punta Cana, onde ficaríamos 8 dias em um hotel com tudo incluso; lá, ainda poderíamos escolher alguns passeios que nos interessassem.
Como nossa viagem seria de Lua de Mel, não queríamos correr riscos e nem ter surpresas que pudessem marcar essa data negativamente. Escolhemos comprar o pacote com a CVC. Eles, deste modo, seriam os responsáveis pelas reservas; caso necessário, ainda teríamos a loja física para sanar dúvidas ou mesmo para fazer reclamações. A CVC, vale também ressaltar, ainda oferece um guia turístico que passa nos hotéis e faz reuniões com os casais; ele explica - em Português - como funcionam as comodidades oferecidas e pode ajudar também na escolha dos melhores passeios. Essa pessoa iria nos receber no hotel.

Escolhendo o Pacote
20 Mar, 2013 - Lisandra Menezes
Na CVC, tivemos aconselhamentos sobre os melhores hotéis e os diferenciais entre eles, escolhendo o que se encaixaria melhor aos nossos gostos. Nossa vendedora já havia ido a Punta Cana, e conhecia bastante do local, os passeios e as dicas sobre o assunto - o que nos ajudou muito.
Para nossa estada na região, escolhemos o hotel Meliá Caribe Tropical, que fica na praia de Bávaro, uma das mais recomendadas naquela área. O ponto traz até uma casa noturna em sua estrutura. Há, ainda, sete restaurantes com nacionalidades diferentes (mas apenas cinco inclusos no nosso pacote), duas piscinas - com bar e restaurante ao redor - e também um restaurante 24 horas. Existe por ali o maior shopping center integrado ao seu complexo, com uma das casas noturnas mais famosas da cidade. No mais, o lugar disponibiliza transfer para todos os passeios, partindo-se do lobby do hotel.
Pegamos um pacote pela CVC, com voo pela Copa: Porto Alegre – Panamá – Punta Cana – ida e volta. O plano incluía também um transfer (esperando para nos levar ao hotel, e, na volta, ao aeroporto) e mais o hotel com tudo incluso por 8 dias. Total de R$ 8.890,00 - para nós dois juntos. Assim, não precisaríamos gastar mais nada, apenas com passeios, caso quiséssemos escolher fazer algo fora do estabelecimento.

E lá vamos nós
23 Abr, 2013 - Lisandra Menezes
Quando partimos de Porto Alegre, a temperatura estava baixa, o que foi uma certa sorte, pois estávamos encasacados, e isso nos salvou no voo que estava bem frio também. No avião, distribuíram travesseiros e cobertas, mas tudo era muito pequeno, e não dava para se cobrir completamente. Entretanto, como estávamos com casacos e mantas, foi tranquilo. A comida e o atendimento no avião foram tranquilos também. Voamos com a Copa.
Fizemos conexão no Panamá, ficando algum tempo no aeroporto local, por isso comemos uma pizza por lá enquanto esperávamos pelo próximo embarque. Passeamos em algumas lojas (free shops), mas não nos interessamos em comprar nada. Os valores que encontramos no Panamá são bem parecidos com os de Rivera (Uruguai), e como há pouco tempo havíamos ido àquela cidade, não encontramos nada que quiséssemos muito ou que valesse a pena comprar. Além disso, o foco da viagem era descansar e ficar um tempo juntos em um lugar paradisíaco - e não fazer compras.
Na ocasião, o aeroporto do Panamá estava em obras, por isso, a parte nova e bonita encontrava-se toda cheia de tapumes, e a parte anterior, com uma aparência bem antiga, se mostrava até um pouco desleixada - as salas de espera em cada portão traziam carpetes e ainda cadeiras velhas e sujas - e tudo parecia um pouco estranho: havia muita gente, e muitos estavam espalhadas pelo chão. Mas eram apenas os passageiros, deitados e aguardando por seus voos.
Após algum tempo de espera, nosso voo trocou de portão - sem prévio aviso e muito perto do horário de embarque. Acabamos, assim, ficando mais próximos da parte nova, que estava bem vazia ainda, sem lojas nem nada. Fazia muito, muito frio por ali.
Mais tarde, finalmente embarcamos. Ao longo do voo, nos deram cobertinhas, travesseiros e comida (simples, mas boa). Como nosso embarque demorou, a entrada em Punta Cana, claro, também atrasou. Acabamos chegando à 1h da manhã no local, sendo que deveríamos estar ali às 23h. Estávamos com muito medo por causa do transfer, se o teríamos perdido ou mesmo se haveria alguém nos esperando ainda.
O aeroporto de Punta Cana não tem uma grande estrutura, como os de Porto Alegre ou o do Panamá, por exemplo. Para se ter uma ideia, descemos do avião por uma escada colocada em sua porta - e no meio da pista mesmo; dali, saímos em grupo na direção do aeroporto, que não era nem mesmo um prédio, mas sim um quiosque gigante e com um telhado de palha, algo similar aos guarda-sóis que vimos em fotos na beira da praia - o que foi muito inusitado.
Lá dentro do “quiosquesão”, encontramos esteiras de malas e ventiladores gigantescos pela volta. Era madrugada, e mesmo assim fazia muito calor por ali. Ficamos todos ao redor da esteira que, mesmo ligada, a princípio não nos revelava nenhuma mala.
Estávamos com muito medo de termos perdido nossas bagagens, de termos ficado sem nada para passar a semana. Contudo, como não havia nenhum item passando na esteira, pensamos que aquilo não parecia um caso de perda (não era possível o avião ter vindo sem ter trazido a mala de ninguém).
Mais tarde, o alívio: depois de uma hora aguardando, aos poucos, as malas finalmente começaram a aparecer.
Naquele período de espera pelas bagagens, acabamos conversamos com um casal que havia chegado junto conosco, também para passar sua Lua de Mel, mas em outro hotel. Haviam obtido um pacote pelo Peixe Urbano (site de compras coletivas), e estavam com um pouco de medo ainda do que iriam encontrar pela frente, e se tudo iria dar certo. Foi então que finalmente achamos nossas malas, correndo para a frente do aeroporto para tentar encontrar o nosso transfer.
Estava lá, nos aguardando, assim como mais dois casais.
Eles ficaram em outros hotéis, e nós, então, fomos fazendo um tour pela cidade escura, pela madrugada…

Chegamos ao Paraíso!
24 Abr, 2013 - Lisandra Menezes
Quando chegamos ao hotel, fomos recebidos para o check-in. Já nesta hora nos colocaram pulseiras da cor azul-claro, para sermos identificamos no interior do resort. E nos avisaram, também, que a reunião com nosso guia estava agendada para o outro dia, às 9h, num dos saguões do hotel. Além disso, o recepcionista nos deu um mapa, nos explicando um pouco sobre o estabelecimento: onde estávamos; onde seria o nosso quarto; onde seria o café da manhã; o tal encontro com o guia; as piscinas…
Como já era tarde, um dos atendentes nos levou ao quarto. A carona foi num carrinho similar àqueles de golfe. Em seguida, ele também nos ajudou com as malas. Explicou, ainda, que durante o dia um trem costumava passar em frente aos quartos, levando os hóspedes para os diferentes lugares dentro do resort. Um local gigantesco, vale ressaltar.
Naquela chegada, até sentíamos um pouco de fome, mas como estava tudo escuro e ainda não conhecíamos direito o lugar, não nos arriscamos a nos perder por ali. Sanamos o apetite com umas batatinhas com água que encontramos no quarto. Depois, banho e cama, para no outro dia aproveitar o local ao máximo.
Acordamos cedo.
Do quarto, nos direcionamos a pé até o restaurante principal, que funciona 24 horas. O lugar, bastante grande, traz uma diversidade inimaginável de comida. Pudemos encontrar pães de diferentes tipos, assim como recheios respectivos; panquecas e coberturas; frutas; omeletes (com escolha de ingredientes na hora); café, chá, chocolate quente ou frio, sucos diversos; Sucrilhos e outros cereais.
Muita coisa estava disponível...
Depois de sairmos daquele super café, fomos nos encontrar com o guia no lobby ao lado, onde existiam mesas e cadeiras disponíveis. Junto conosco, mais duas pessoas recém-casadas.
A guia era uma portuguesa. Muito animada, nos explicou várias coisas relevantes:
1. A primeira e mais importante: Punta Cana não fica no mar do Caribe. A cidade encontra-se, na verdade, na parte de cima do continente banhado pelo Atlântico, e o mar do Caribe, assim, fica abaixo. Por isso, para vermos este último mar, precisaríamos fazer um passeio que nos levasse até lá;
2. Naquele local, não devíamos tomar água da torneira - não é potável. O líquido é apenas para o banho e para escovar os dentes.
3. Como nós quatro éramos recém-casados, nossos dedos ainda não tinham a “casinha” para a aliança e, por isso, perdê-la seria fácil - na água e na areia - por exemplo. O conselho, então, era guardá-la em um local seguro para usá-la no final da viagem, evitando uma dor de cabeça relacionada ao assunto;
4. Não tomar muitos drinks com leite coco, pois a substância é muito gordurosa. Como não estávamos acostumados, poderíamos passar mal e terminar com a nossa viagem;
5. Não aceitar reuniões de upgrade que funcionários do hotel poderiam nos oferecer, pois seria perda de tempo - nos levariam a um local separado e cobrariam mais depois;
6. Não comprar passeios com ambulantes que passam pela orla;
7. Cuidar com pertences de valor deixados em cadeiras na beira da praia;
8. Tudo que comprássemos no hotel deveria ser pago em Dólar; somente aceitar troco nesta mesma moeda. Não é preciso trocar para moeda local, que vale pouco e acaba por desvalorizar ainda mais numa venda futura;
9. Cuidar para não deixar dinheiro solto no quarto, sobre os móveis, pois as camareiras poderiam achar que são gorjetas e levá-lo.
Após uma longa lista de cuidados, ela ainda nos explicou os principais passeios que são oferecidos em Punta Cana; quais valiam a pena ou não, e os valores de cada um.
Escolhemos, então, irmos para Juanillo, onde visitaríamos uma praia particular mais próxima ao Caribe e, mais tarde, uma gruta com água muito azul; outro passeio que nos levaria para nadar com os golfinhos. E ainda, havia mais outro tour de mergulho. No total, para nós dois, gastamos $ 1.200,00 com os três passeios.
Depois de uma hora de reunião, com todas as dúvidas respondidas, passeios escolhidos e comprados, fomos à piscina.

O Hotel
25 Abr, 2013 - Lisandra Menezes
No hotel que ficamos, havia sete restaurantes temáticos (italiano, americano, mexicano, francês, tailandês, japonês e um que servia lagostas). Os dois últimos não estavam inclusos em nosso pacote. Era preciso pagar à parte para usá-los. Os outros cinco faziam parte do all inclusive do hotel; nestes ambientes, contudo, tínhamos que reservar uma mesa antes de um jantar.
No lobby do hotel, havia acesso a totens, onde podíamos escolher o restaurante desejado e o melhor horário.
Além desses espaços temáticos, havia ainda um restaurante continental, que servia diversos tipos de comida, para todas as nacionalidades e gostos. Aberto 24 horas.
Próximo à piscina, existia outro restaurante continental, mas que ficava disponível somente durante o dia, enquanto as piscinas estavam funcionando. As piscinas abriam às 8h e fechavam no final da tarde, às 18h.
Das piscinas, podíamos ver o mar; dali, atravessando uma grande faixa de areia, acessávamos a água salgada. Nenhuma grade ou cerca. Acesso direto.
As habitações portavam dois andares apenas, com lindos jardins ao redor. No centro do complexo, havia um lago com aves. O pavão era um dos bichos que podiam ser encontrados ali, por exemplo.
Partindo-se das habitações até as piscinas ou a praia, era preciso uma caminhada de pelo menos uns quinze minutos. Já até o lobby, o restaurante ou a recepção, outros cinco minutos a pé se faziam necessários por ali. Para ajudar na locomoção, o hotel dispunha de um trenzinho que ficava circulando pelo complexo. Quando perdíamos o veículo, não era difícil pegar carona em um carrinho de golf. Os funcionários que passavam ofereciam um lugar.
Nas partes do lobby e da recepção, O hotel contava com três bares. No cassino havia mais um; no teatro, também. Dois deles ficavam na área das piscinas, sendo um dentro de uma delas.
O cassino, embora não muito grande, trazia muitas mesas de jogos, além de máquinas caça-níqueis.
Todos os dias, após o horário normal de jantar, o hotel apresentava um show no teatro.
No complexo, podíamos encontrar lojinhas e até uma farmácia. Em dois dias da semana, havia uma feirinha de artesanatos também.
Além de todos estes espaços contidos no hotel, ainda tínhamos acesso a um shopping, um dos maiores da região. Era o maior dentro de um complexo hoteleiro, o Palma Real Shopping Village, a apenas cinco minutos de caminhada da recepção do hotel.
Dentro do shopping, existia acesso liberado a uma casa noturna, a Jewel. Contudo, o consumo lá era pago à parte. A danceteria, muito moderna, trazia luzes e telas de led coloridas, além de várias decorações em cristal. Luxuosa e bonita.
Hotel grande, lindo e completo. Tivemos tudo o que podíamos precisar durante nossa estada.

Nossos dias em Punta Cana
26 Abr, 2013 - Lisandra Menezes
Nossos dias se resumiam assim: acordar mais ou menos cedo; tomar um café da manhã completo e bem reforçado; ir até os totens próximos à recepção do hotel, reservando o restaurante em que iríamos jantar; pegar o trem e ir até as piscinas, fazendo reserva de um bangalô com colchão e cobertura para descanso; revezamento entre piscina e mar...
Quanto a piscina: era grande e cristalina, não muito cheia. Ali, havia música e acesso ao bar, sem mesmo precisarmos sair de dentro. Próximo às piscinas, um restaurante que ficava de frente para o mar. Maravilhoso sentar para comer com aquela vista.
A propósito: encontramos um mar verde-claro e muito limpo, mas que não chegava a ser bem cristalino. Possuía uns fiapos na água - não sabíamos ao certo o que era. Água bem quente e agradável, além de calma e quase sem ondas.
Em todas as partes do hotel, um atendimento maravilhoso - piscinas, restaurantes, recepção, bares.
Quando falamos que tudo estava incluso, era tudo mesmo. Eles não economizavam nisso. Se pedíamos apenas uma bebida no bar, não aceitavam, pois éramos dois: então cada um deveria ter a sua. Nos restaurantes temáticos, tínhamos que escolher entrada, prato principal e sobremesa, por exemplo…
Como compramos três passeios, ficamos revezando entre hotel e as saídas, escolhendo um dia para cada - para não cansarmos muito; nem de um nem de outro.
Adoramos tudo.

Passeios em Punta Cana
30 Abr, 2013 - Lisandra Menezes
Nosso primeiro passeio foi para Juanillo. E foi incrível. Uma van nos levou até uma marina, onde pegamos um catamarã (havia música e bebidas, muito animado). Depois, passamos por grandes mansões de artistas famosos também...
Mais tarde, paramos em alto mar, em piscinas naturais, onde pudemos nadar em uma água bem clara e calma. Em seguida, nos dirigimos a uma praia privativa de Juanillo. Ali, tendas com espreguiçadeiras estavam disponíveis para ficarmos descansando e apreciando uma vista maravilhosa.
Após um tempo naquela praia, fomos de ônibus até um restaurante. Ficava numa colina. E lá almoçamos, podendo escolher entre massa e lagosta, por exemplo.
Para finalizar o passeio, pegamos o ônibus até o começo de uma trilha. Na localidade, após andarmos um pouco em meio a árvores, encontramos uma gruta. E em seu interior, um lindo lago cristalino e muito azulado. Chamava-se Olho Azul. Apesar de linda, a água era muito gelada e profunda, mas quem quisesse podia nadar no local.
Mais tarde, antes de voltarmos ao hotel, ainda passamos em uma loja de artesanatos e presentes.
Adoramos o passeio, que acabou por durar um dia inteiro.
Já na data seguinte, a proposta era nadar com os golfinhos. Para este passeio, uma espécie de ônibus, com uma abertura no lugar das janelas - e todo colorido - no buscou na recepção do hotel. Pelo caminho, ainda passamos por alguns resorts, pegando outras pessoas. Em seguida, chegando a uma praia, nos deram coletes; e dali, então, fomos a um barco que acabou por nos levar até uma plataforma. Lá, em alto mar, ficavam tanques de observação...
Antes de seguirmos em frente, tivemos que retirar jóias, óculos e qualquer coisa que pudesse machucar os bichinhos durante nossa interação. Infelizmente, nem pudemos tirar fotos, pois nossos pertences tiveram que ficar guardados num armário local.
Antes de nadar com os golfinhos, entramos em um tanque de observação de tubarões e arraias. Adentramos o espaço munidos de snorkels (máscaras com canos de respiração).
Mais tarde, fomos finalmente ao tanque dos golfinhos. Junto a seu treinador, os animais fizeram algumas performances a nossa frente. Depois, ainda foi possível tocá-los e até mesmo fazer poses juntos...
No final do tour, a equipe nos ofereceu fotos profissionais do encontro com os golfinhos. Uma linda recordação.
Foi um passeio de meio dia, que nos possibilitou uma experiência incrível. Ficar tão próximos aos bichinhos foi especial. Posteriormente, voltamos para aproveitar o resto do período no hotel.
O Seaquarium, nosso último passeio, destinava-se a uma ida ao fundo do mar, onde usaríamos um super capacete para conferir as profundezas. Outra vez, na recepção do hotel, tivemos que pegar o ônibus colorido e sem janelas para a praia dos golfinhos. Quando chegamos lá, nos deram um contrato falando dos riscos da situação. Pessoas com problemas de saúde, por exemplo, não poderiam fazer tal saída.
O passo posterior foi um vídeo explicativo sobre a experiência. Mostrava os sinais de comunicação embaixo da água e ainda como seriam os efeitos da pressão de um mergulho - e o que fazer para minimizá-los.
Em seguida, pegamos um barco, que parou próximo à plataforma de submersão - grupos de quatro ou cinco se deslocavam em um barco menor para a plataforma, para fazer o mergulho.
Na hora “H”, infelizmente, não consegui fazer. Muito nervosa e com medo, acabei por desistir da aventura. Vinicius foi. Contudo, por encontrar uma água um pouco turva, relatou não conseguir ver muita coisa em seu mergulho.
Depois disso, acabamos voltando ao barco, com todos retornando à plataforma, onde nos encontramos com os golfinhos. Por lá ainda deu para ganhar um beijo de um leão marinho e tirar fotos com ele.
Com a saída terminada, que durou meio dia, voltamos ao hotel. O resto do tempo, aproveitamos na piscina. Adoramos os passeios!

Viajar Vicia
09 Jul, 2018 - Lisandra Menezes
Estávamos nós tranquilos, recomeçando nossa rotina após voltar da Nova Zelândia, quando somos surpreendidos por uma superpromoção para Punta Cana, só por curiosidade entramos na oferta enviada pelo aplicativo do Passagens Imperdíveis e achamos a data de 16/08 a 23/08, mesma data que nossos amigos estarão em Punta Cana e pensamos em ver o pacote completo só por desencargo de consciência e pum!! Superpromoção com superdesconto e não nos aguentamos e compramos o pacote com passagens hotel all inclusive e transfer do aeroporto para o hotel e vice e versa!! Então já é oficial mal voltamos da Nova Zelândia e já temos uma segunda viagem agendada no ano!! #partiuPuntaCana.
Quer saber mais sobre nossas viagens e ver mais fotos?? Siga nosso Instagran https://www.instagram.com/viajantesporaioficial/
E curta nossa página no Facebook https://www.facebook.com/viajantesporai/

Arrumando as Malas
13 Ago, 2018 - Lisandra Menezes
Quando faltavam dois dias para embarcarmos para Punta Cana, em Porto Alegre as temperaturas seguiam baixas, com mínimas entre 10°C e 12°C, algo típico do inverno local. Tal clima, assim, dificultava a tarefa de levarmos apenas uma mala com poucas roupas de calor para a viagem.
Resolvemos, então, pensar com calma no que precisaríamos para passar oito dias no verão de Punta Cana. Fizemos, assim, um checklist de roupas de inverno, um de verão e outros para sapatos, higiene, medicamentos e eletrônicos (aliás, já postamos aqui no site).
Seguindo o tal checklist, foi mais fácil para fazermos as malas, sem pensar no local em que estávamos, mas sim para onde iríamos e no clima que encontraríamos por lá.
Conseguimos colocar tudo dentro de uma única mala grande. Contudo, a bagagem acabou por ultrapassar o peso de 23kg por pessoa, valor disponível no voo da Avianca; resolvemos, então, tirar algumas peças, colocando-as numa mala pequena. Assim, o item não excederia a pesagem permitida.
Posteriormente, também preparamos mochilas para levarmos como malas de mão. A do Vinicius, por exemplo, ficou com todos os eletrônicos (carregadores, câmeras, iPad e o notebook), além de documentos e dinheiro. Na minha, havia uma muda de roupa para cada um (para o caso de um extravio de bagagens, por exemplo) e lanchinhos, para se por acaso não gostássemos da comida do avião ou se, por algum motivo, tivéssemos que esperar mais no aeroporto.
Dica: Isto é muito importante e vale para qualquer viagem: sempre leve na mala de mão (aquela que vai com você no voo) uma muda de roupa, o que é ideal para se virar no seu destino caso suas malas sejam perdidas.
Um pouco de dinheiro extra como precaução
Como compramos um pacote all inclusive, levamos apenas US$ 242,00, que sobraram da nossa última viagem. E nem pretendíamos gastar tudo isso, só por precaução mesmo.

E lá vamos nós de novo!
15 Ago, 2018 - Lisandra Menezes
Chegamos ao aeroporto de Porto Alegre às 4h, pois nosso embarque iniciaria às 5h20min. Já havia, inclusive, algumas pessoas para check-in, então fomos para a fila despachar as malas.
Já no balcão, a atendente entregou quatro cartões de embarque, dois para cada. Um de Porto Alegre a Lima, e outro de Lima a Punta Cana. O cartão do último trecho, contudo, não mostrava nossos assentos - no lugar estava escrito stand-by. O funcionário, então, nos informou que não sabia o que havia acontecido com o nosso segundo trecho - seria preciso, assim, confirmar com a companhia aérea. Nos pediu para esperar ao lado, enquanto ligava para ver o que estava acontecendo.
Nesse momento, já estávamos apreensivos, pensando que não teríamos lugar no voo que compramos e o que poderia acontecer...
Minutos depois, ele nos chamou de volta. Havia falado com a companhia: nosso voo havia sido confirmado. Entretanto, quando chegássemos em Lima, teríamos que ir ao balcão de check-in da Avianca - isso para trocarmos nossos cartões de embarque e checarmos os assentos.
Ainda achávamos que não existiam mais lugares vagos naquele voo, e que, chegando lá, eles iriam nos realocar em outro avião. Rezamos para que nos colocassem em um que saísse em seguida, para que não perdêssemos muito tempo.
O embarque para Lima atrasou, iniciando somente às 6h. Além disso, estava muito desorganizado. Nos chamavam por grupos, no lugar de uma chamada pela numeração do assento - o que fez o procedimento demorar bastante.
Nossa conexão em Lima seria de uma hora, e já estávamos preocupados com os cartões em stand-by. Com tal atraso, era quase certo que perderíamos o voo.
Entramos.
Avião pequeno. Não possuía nem TVs, por exemplo, tanto que as dicas de segurança do voo foram demonstradas pelos comissários por meio de gestos. Tivemos sorte, pois ficamos na saída de emergência, o que nos deu mais espaço para as pernas, maior conforto para a jornada. Um voo tranquilo. A comida, entretanto, bem ruim. Nos serviram um pão quente com queijo e presunto. Não estava bom.
Quando pousamos em Lima, chamaram nossos nomes pelo alto-falante da aeronave, avisando-nos para que procurássemos um funcionário da Avianca depois de nossa saída...
Já ao lado da porta do avião, uma atendente nos esperava. Devido ao atraso para chegar a Lima, relatou, havíamos perdido nosso voo. Em seguida, nos deu dois cartões de embarque da Latam. Como haviam visto que atrasaríamos, nos trocaram de voo.
Teríamos que aguardar apenas mais duas horas no aeroporto para uma nova partida. E em vez de chegarmos a Punta Cana às 16h, chegaríamos às 18h. Dos males, o menor. Pelo menos nossos problema de stand-by e voo atrasado já estavam resolvidos.
Como havíamos trocado de voo, a atendente ainda nos disse que precisaríamos passar no balcão da Latam - era preciso confirmar que eles estavam com nossas malas. Aí já pensamos: ainda bem que trouxemos na mochila uma roupa reserva...
Ao chegarmos no balcão, a atendente da Avianca pediu para que voltássemos em meia hora. Isso para confirmarmos que as malas realmente haviam sido passadas para a Latam.
Meia hora depois, tudo estava resolvido. Já estavam com nossas bagagens - já haviam sido entregues para a Latam. \o/
No horário determinado, embarcamos no novo voo, rapidinho e tudo organizado. Ficamos nas primeiras poltronas após a primeira classe, e sem ninguém ao nosso lado. Dormimos a viagem toda.
Este avião também não tinha TV individual, mas contava com televisões no teto, para cada três ou quatro fileiras.
A comida do voo foi terrível. Alguma espécie de comida peruana gelada.
No horário previsto, 18h, finalmente chegamos a Punta Cana.

Chagando lá
15 Ago, 2018 - Lisandra Menezes
Originalmente, nosso voo deveria adentrar Punta Cana às 16h do dia 15/08, mas como perdemos a conexão em Lima - e tivemos que pegar outro duas horas depois - isso refletiu na chegada também, que acabou acontecendo somente às 18h.
Como na viagem anterior que fizemos para a região, descemos do avião no meio da pista. Dali, pegamos um ônibus até o terminal, que continuava sendo um “quiosquesão”, com grandes ventiladores de teto. Nos sentíamos em casa, pois, num período de cinco anos, nada parecera mudar naquele espaço.
Depois da descida, passamos pela imigração, o que foi rápido, já que apenas o nosso voo havia chegado naquele horário. De qualquer maneira, também não adiantava termos pressa, pois ainda era preciso esperar pelas malas na esteira: já tínhamos a experiência de que as bagagens costumavam demorar um pouco, e assim ocorreu...
Quando as malas começaram a aparecer, algumas estavam caindo fora do lugar. Aparentemente, o pessoal que as descarrega se empolgou um pouco, jogando muitos itens de qualquer jeito na esteira, o que acabou com quedas e muitas das malas trancadas na entrada. Fruto disso, funcionários precisaram organizar as bagagens na esteira para que a máquina voltasse a funcionar. Isso aconteceu duas vezes seguidas. Após o ocorrido, pegamos nossas malas e seguimos para os raios X. Ao final do procedimento, havia uma pessoa oferecendo transporte...
Nota: cuidado com pessoas oferecendo transporte no aeroporto de Punta Cana. A maioria dos pacotes já vem com transfer para o hotel, assim como era o nosso caso. Esse homem que estava após os raios X - meio sem pretensão - perguntou sobre o hotel que estávamos indo, disse que estava nos aguardando e queria que o seguíssemos. Cuidado! Na verdade, ele iria nos levar para a empresa de táxi local, que cobra muito mais pela viagem.
Sem darmos muita conversa para o tal sujeito, seguimos em frente, indo para o que achávamos que seria o último desafio da viagem: pegar o transfer para o hotel.
Ao seguirmos as placas de transfer, chegamos a uma sala com vários balcões. Lá, TVs atrás das bancadas sinalizavam os nomes de cada empresa. Quando encontramos a nossa, nos dirigimos até lá.
A príncipio, ao darmos nossos nomes, não nos acharam na lista. Explicamos, então, que havíamos trocado de voo e, fruto disso, também o horário de chegada. Depois do esclarecimento, finalmente encontramos nossos registros - estavam na lista do horário anterior. Tudo certo! \o/
Após os procedimentos iniciais, o rapaz da empresa de transporte pediu para que aguardássemos ao lado; ele já havia feito o check-in de todos que haviam chegado no voo. Assim sendo, nos dividiu depois em três vans, pela proximidade entre os hotéis.
Pegamos nossa van juntamente com um rapaz e um casal argentino, todos para hotéis diferentes.
A caminho do hotel, fomos percebendo que as obras que havíamos visto da última vez que estivemos na região já estavam prontas. Passamos por pistas novas e largas, e muito shoppings pelo caminho. Vale ressaltar que passamos também em frente ao Coco Bongo Punta Cana (casa de shows já muito famosa em Cancun, por exemplo).
O casal argentino que estava conosco na van era bem falante; eles vieram conversando com o motorista, que foi nos dando algumas informações sobre os locais que passávamos. Mostrou alojamentos dos funcionários do Resort do grupo Riu, a parte administrativa e cada um dos complexos...
Depois dos tais dados, chegamos à recepção de nosso hotel.
A recepção do Riu Bambu era linda, nova e bem decorada. Logo que chegamos, um atendente disse para que deixássemos as malas ao lado, indo com o Vinicius para o balcão. Enquanto isso, fiquei tirando fotos do ambiente.
Depois de uns minutos, o funcionário retornou; vinha com o Vinicius e mais dois casais, pedindo para que todo mundo sentasse no pufe central, pois ele tinha um upgrade para nos oferecer. Aí, já ficamos desconfiados...
Como assim upgrade? Ele, então, nos mostrou, com um mapinha, o complexo de todos os hotéis Riu que estavam juntos ali: o Riu Palace Bavaro, o Riu Naiboa, o Riu Palace Macao, o Riu Bambu e o Riu Palace Punta Cana, por exemplo. E que naquele dia eles estavam oferecendo um upgrade para irmos para o Riu Palace Macao, onde teríamos acesso a tudo no Bambu - e mais o Palace Macao, sem pagarmos nada a mais por isso.
Ainda desconfiados, negamos. Não queríamos nada, apenas as chaves do quarto para irmos tomar banho e tirar aquela roupa quente que estávamos ainda da viagem. Explicamos, bem como, que um casal de amigos chegaria no dia seguinte, e que também ficariam hospedados no Riu Bambu - queríamos ficar junto deles. Ele, então, nos disse que eles também ganhariam o tal upgrade.
Pedimos, em seguida, para que ele confirmasse se eles iriam para o mesmo hotel que nós. Demos seus nomes, e ele confirmou que eles também iriam para o Riu Palace Macao.
Neste meio tempo, os outros dois casais que estavam conosco toparam ir; nós, contudo, ainda estávamos muito desconfiados e com medo de cairmos em uma armadilha, tendo que pagar a mais por isso e ainda correr o risco de ficarmos separados dos nossos amigos.
Depois de muito ponderar, resolvemos aceitar, já que eles não tinham nosso cartão de crédito. E se por acaso nos cobrassem qualquer coisa, nós não pagaríamos, voltando ao nosso hotel de origem.
Depois de resolvida a situação, fomos levados de van até a recepção do outro hotel, onde nos serviram um drink de boas-vindas. Para nossa surpresa, já estavam com nosso check-in pronto. Assim que chegamos, nos entregaram um envelope com nossos nomes. Dentro dele havia um mapa do complexo Riu, a chave do quarto, cartões para pegarmos toalhas na piscina e ainda a senha da internet local.
Se não tivéssemos aceitado o upgrade, acho que estaríamos lá sentados na recepção do Riu Bambu até agora, pois eles não iriam fazer o nosso check-in.
Encontramos um quarto grande e espaçoso, com duas camas semicasal juntas, formando uma enorme unidade. O lugar tinha um banheiro grande, TV, frigobar, cafeteira, café e chá, por exemplo. Além disso, havia uma mesinha, duas poltronas e uma sacada composta por mais uma pequena mesa e duas cadeiras de praia.
Vale ainda dizer que o quarto trazia garrafas de tequila, whisky e vodkas com biqueira de doses penduradas na parede. Tudo incluído!
Uma vez situados, tomamos banho e descemos para o jantar e para uma volta pelo local, caminhando por uma trilha próxima à praia até o Riu Bambu; no dia seguinte, o plano era encontrar nossos amigos lá (eles estariam muito próximos, a apenas cinco minutos de caminhada).
E já que estávamos lá, aproveitamos para pedir uns drinks no bar.
Tudo certo, realmente havia acesso aos dois hotéis.

O Hotel
16 Ago, 2018 - Lisandra Menezes
Inicialmente, iríamos ficar no Riu Bambu, mas graças a um upgrade gratuito no check-in, fomos para o Riu Palace Macao, ao lado.
A princípio, não compreendemos muito o porquê dessa troca - para um hotel melhor e mais caro (e sem custo). Contudo, conforme o tempo foi passando, fomos entendendo…
Conto mais à frente…
Iniciando atividades
Em nossa primeira noite, jantamos muito bem no restaurante geral do hotel. Depois, fomos para o quarto, um dormitório maravilhoso, espaçoso e aconchegante, porém seu ar-condicionado não estava funcionando. O calor era intenso, mesmo à noite, por isso ligamos o ventilador de teto. Deixamos para pedir uma troca de quarto somente no dia seguinte, pois estávamos muito cansados.
O café do hotel
Na manhã próxima, fomos para o café da manhã do hotel. E encontramos oito ilhas de comidas diferentes.
A primeira e maior ficava no meio do salão, com ovos e carnes. Havia todos os tipos imagináveis de ovos (mexidos, fritos, cozidos, com torradas, bacon, linguiças, omeletes e mais). Além dos omeletes prontos, podíamos montar na hora uma versão própria da comida, com os ingredientes que quiséssemos do bufê.
Na segunda ilha, vários tipos de pães: sanduíches, baguetes, doces, pães fofinhos, sovados, croissants e ainda torradeiras.
A terceira, não muito grande, trazia iogurtes, leites e vários tipos de cereais.
A quarta - que era comprida - portava inúmeros tipos de frios. Havia, por exemplo, presunto, peito de frango, copa, salame, pelo menos seis tipos de queijos, além de sanduíches já montados, salada, manteiga, margarina...
A quinta, pequena, contava com pães doces, recheados ou bolos.
A sexta ilha trazia frutas e pelo menos cinco variedades de iogurtes e geleias de frutas.
Na sétima, encontramos panquecas, waffles, donuts, potes de chocolates derretidos, Nutella e mel.
E por último, mas não menos importante, havia a ilha de sucos, com bebidas naturais (feitas na hora) ou água.
Para completar o super café da manhã oferecido pelo hotel, ainda recebíamos café e leite na mesa.
Não era fácil escolher o que comer - e não se esquecer de nada. Era uma grande caminhada matinal, já que cada ilha de comida ficava um pouco afastada uma da outra para que todos pudessem circular em sua volta.
Ambientes distintos
Havia diversos lugares para se sentar - mesas internas do restaurante ou em mesas na rua, com vista para as piscinas, que se dividiam em três.
Uma das piscinas, com água pela cintura, trazia acesso ao bar por dentro dela mesmo. Outra, ao lado e um pouco mais profunda, portava cadeiras (espreguiçadeiras) numa parte mais rasa (vale lembrar: não era permitido beber dentro). Já a terceira, parecida com a segunda, não disponibilizava cadeiras.
Ao redor das piscinas, cadeiras (espreguiçadeiras cobertas) protegiam os turistas do sol. Ali, havia também alguns poucos bangalôs com colchão. Para se conseguir vagas nesses últimos espaços, contudo, era preciso chegar mais cedo...
Caso você quisesse conseguir uma toalha, havia uma casinha próxima à piscina. Ali, dávamos um cartão em troca do item. No fim do dia, fazíamos a troca novamente, para assim termos uma toalha seca e nova todos os dias para a piscina. Ao lado da casinha, um grande banheiro disponível também.
Em frente às piscinas encontrava-se acesso a um restaurante para o almoço. Este também muito completo. Eram quatro ilhas. Uma de saladas, outra de frutos do mar, mais uma de carnes e massas e, por último, uma de doces e sobremesas. Além disso, tínhamos acesso a pães, para o caso de montarmos um sanduíche, hambúrguer ou cachorro quente para um almoço ou lanche. Tal restaurante fechava no final da tarde, reabrindo depois à noite; repartia-se, então, em dois outros: um italiano e outro steakhouse.
Um pouco à frente, havia outro restaurante, mais próximo à praia e que só abria à noite. Disponibilizava comidas de outra nacionalidade.
Já o restaurante geral não servia almoço, mas café e jantar. Sempre com inúmeras opções - para todos os gostos.
Próximo ao restaurante geral, tínhamos acesso ao restaurante japonês, que abria somente pela noite.
Ainda perto do restaurante geral, existia uma cafeteria, que ficava aberta à tarde e à noite: cafés, chás, drinks com cafés, sanduíches, frutas picadas, pães e alguns doces disponíveis ali.
Dentro do hotel existia um cassino, não muito grande. Seu bar, contudo, não fazia parte do sistema all inclusive; ou seja, ali a bebida era paga à parte.
O local também portava um teatro, que trazia atrações à noite, após o horário do jantar. Contava com um bar interno e outro externo.
A céu aberto, outro teatro. Localizava-se próximo à praia onde, em alguns dias, havia shows...
Após as piscinas, uma faixa de areia e coqueiros, como é normal na paisagem de Punta Cana. Depois, encontrava-se o mar.
Nota: havia muitas algas no mar. Podíamos ver montinhos na beira da praia e ainda algumas na água - o que dificultava a entrada no mar e o deixava mais escuro. Apesar dos esforços do hotel, que passava máquinas recolhendo algas e limpando assim a praia, as algas continuavam a vir do mar para a beira.
Mais sobre os hotéis
Entre outros elementos, o hotel disponibilizava uma sala de jogos, mesa de sinuca, um bar central com TVs passando vários esportes e mesas para jogos.
Conforme íamos passeando por lá, e conhecendo cada lugarzinho, reparamos que na calçada de acesso ao nosso hotel, pela praia, havia uma placa dizendo que o Riu Palace Macao era um hotel apenas para adultos.
Noutro dia, resolvemos passear e almoçar no Riu Bambu ao lado, mas não conseguimos. Não pelo acesso - pois tínhamos passagem ao restaurante, bares e piscina - mas pela quantidade de gente por ali.
Enquanto nosso hotel, apesar de ter bastante gente, era tranquilo e organizado, o Riu Bambu era uma zueira, uma bagunça só.
Havia gente demais para aquele espaço: restaurantes lotados (mal podia-se caminhar); piscinas repletas de boias gigantescas (o que limitava o espaço para as pessoas) e ainda bares cheios (demora gigantesca para quem quisesse pedir uma única bebida, por exemplo).
Só aí começamos a entender o porquê da troca de hotel. Além do Riu Bambu já estar lotado, eles haviam mandado os casais sem filhos para o outro hotel, para que tivessem uma experiência melhor. Eles prezam bastante pelo atendimento, e o sistema all inclusive não é da boca para fora. Eles realmente querem que você tenha acesso a tudo o que é de direito, e que se divirta durante sua estada.
Atividades distintas
O hotel contava ainda com um maravilhoso grupo de animadores, turma que fazia atividades na piscina desde a manhã até o final da tarde. Pela noite, ainda nos entretiam com outras atividades no estabelecimento. Todos muito receptivos.
No lobby do hotel, podíamos encontrar lojinhas. Além disso, tínhamos acesso a duas ruas com lojas; uma ao lado de nosso hotel, onde ficavam as entradas dos outros hotéis do complexo Riu, e outra entre o Riu Bambu e o Riu Palace Punta Cana.
Na mesma rua das lojinhas, onde havia as entradas dos outros hotéis do complexo, existia também uma danceteria para quem quisesse curtir a noite. Entrada gratuita, mas com bebidas do bar pagas à parte.
Próximo dali, um parque aquático. Portava uma parte infantil com piscina rasa e mais quatro diferentes tobogãs. Entretanto, não havia uma piscina de nado livre, o espaço era apenas para receber o pessoal que vinha dos tobogãs.
Encontramos, também, diversas fileiras de cadeiras cobertas, além de uma área com mesas e máquinas de bebidas não alcoólicas, para que todos pudessem se refrescar do calor.
Alguns detalhes a serem observados
Quanto à dificuldade inicial do calor, que tivemos no quarto, tudo resolveu-se no segundo dia. Conseguimos, sem problemas, trocar para um dormitório no térreo e que ficava próximo ao espaço de nossos amigos. Ar-condicionado a pleno vapor.
Quando fomos comer no restaurante mexicano no Riu Bambu à noite, não nos autorizaram. Segundo eles, podíamos usar bar, piscina e restaurantes apenas de dia. Isso não nos foi passado antes da troca; pelo contrário, nos disseram que teríamos acesso a tudo dos dois.
De qualquer forma, depois de vermos aquela muvuca nos restaurantes e piscina do Riu Bambu, mesmo sem termos acesso aos restaurantes à noite, ficamos muito felizes pela troca.
Adoramos o hotel.

Nosso dia-a-dia
17 Ago, 2018 - Lisandra Menezes
No primeiro dia, estávamos apenas nós dois, Vinicius e eu, mas nossos amigos Vinicius K. e Lilian chegariam no meio da tarde. Por isso acordamos cedo e tomamos um café da manhã reforçado e divino.
Depois disso, fomos caminhando para o lobby do hotel ao lado, o Riu Bambu. Tínhamos uma reunião com o pessoal do transporte com o objetivo de agendar nossa volta para o aeroporto no final da viagem (e também para avisar que havíamos trocado de hotel). Rapidamente, achamos o local, explicando a situação - e saímos com tudo combinado.
Em seguida, passamos um tempo na piscina, almoçamos e depois ficamos esperando, no lobby do hotel, nossos amigos chegarem. Iríamos encontrá-los no Riu Bambu, mas no fim não foi preciso: já no aeroporto mesmo eles haviam falado com o pessoal do transporte, confirmando que todos que tinham vindo naquele pela CVC com eles naquele voo haviam sido alterados de hotel - ficariam no Riu Palace Macao.
A maioria do pessoal que estava com eles não aprovou a alteração de hotel sem prévio aviso ou alguma explicação da CVC e, por isso, não aceitou a troca, indo para o Riu Bambu. Antes disso, o transfer deixou nossos amigos conosco, na recepção do Riu Palace Macao.
Mais adiante, quando voltamos para a piscina com o bar, havia uma festa da espuma por ali. Aproveitamos até o final da tarde.
No outro dia pela manhã, foi a vez deles de ir até o Riu Bambu para a reunião com o guia da CVC, que daria dicas e agendaria o transporte de volta do hotel para o aeroporto no final da viagem.
Após o café da manhã, fomos juntos a tal reunião, e um discurso que tínhamos ouvido há cinco anos se repetiu:
1. A primeira e mais importante: Punta Cana não fica no mar do Caribe. A cidade encontra-se, na verdade, na parte de cima do continente banhado pelo Atlântico, e o mar do Caribe, assim, fica abaixo. Por isso, para vermos este último mar, precisaríamos fazer um passeio que nos levasse até lá;
2. Naquele local, não devíamos tomar água da torneira - não é potável. O líquido é apenas para o banho e para escovar os dentes.
3. Como nós quatro éramos recém-casados, nossos dedos ainda não tinham a “casinha” para a aliança e, por isso, perdê-la seria fácil - na água e na areia - por exemplo. O conselho, então, era guardá-la em um local seguro para usá-la no final da viagem, evitando uma dor de cabeça relacionada ao assunto;
4. Não tomar muitos drinks com leite coco, pois a substância é muito gordurosa. Como não estávamos acostumados, poderíamos passar mal e terminar com a nossa viagem;
5. Não aceitar reuniões de upgrade que funcionários do hotel poderiam nos oferecer, pois seria perda de tempo - nos levariam a um local separado e cobrariam mais depois;
6. Não comprar passeios com ambulantes que passam pela orla;
7. Cuidar com pertences de valor deixados em cadeiras na beira da praia;
8. Tudo que comprássemos no hotel deveria ser pago em Dólar; somente aceitar troco nesta mesma moeda. Não é preciso trocar para moeda local, que vale pouco e acaba por desvalorizar ainda mais numa venda futura;
9. Cuidar para não deixar dinheiro solto no quarto, sobre os móveis, pois as camareiras poderiam achar que são gorjetas e levá-lo.
No final da reunião ele falou sobre os passeios disponíveis e seus valores. Tínhamos pensado no da Ilha Saona, onde iríamos de barco, almoçando no local; na volta, nadaríamos em uma piscina natural de água cristalina em meio ao mar do Caribe; depois, no final da tarde, retornaríamos numa lancha rápida para o hotel. Entretanto, infelizmente esse passeio não é apropriado para mulheres grávidas, devido à lancha rápida, que pode bater muito no mar e por segurança na troca de barcos - e como a Lilian estava grávida, não poderíamos ir.
Já tínhamos pesquisado anteriormente na internet sobre o passeio, e muitas mulheres grávidas relataram ter ido e que havia sido tranquilo e lindo. Todavia, por questões de segurança, resolvemos não fazer o passeio. Iríamos, então, aproveitar ao máximo nosso hotel, que era repleto de atividades.
Nossos dias se resumiam assim: café da manhã reforçado; piscina; olhar se o mar estava mais ou menos apropriado para o banho (entramos apenas no segundo dia, depois ficou impossível); almoçar mais tarde; descansar nas sombras dos coqueiros na praia; voltar para a piscina; tomar banho; jantar em um dos restaurantes do hotel; assistir a um show; ficar bebendo no bar. No dia seguinte, começar tudo de novo… ;)
Desvendando o lugar
Em um dos dias que fomos à praia, vimos umas casinhas ao longe. Imaginando serem lojinhas, caminhamos até lá. Quanto mais para o lado íamos, e passávamos em frente a outros resorts, o mar ia escurecendo (além de apresentar uma maior concentração de algas). Em frente às lojinhas existiam montanhas de algas - era impossível andar na beira do mar.
Por outro lado, foi ótimo irmos nas lojinhas (conseguimos comprar várias coisas, com preços muito bons). Eles são ótimos de negociação, tanto que fomos lá só para olhar, sem dinheiro, e mesmo assim saímos com sacolas cheias de lembrancinhas. Mais tarde, eles foram conosco buscar o dinheiro até a frente de nosso hotel, para que não precisássemos voltar.
Dica: ao dirigir-se às lojinhas à beira da praia, se prepare para a pechincha, pois se você olhar para alguma peça, eles já colocam na sua cesta. Caso você diga que não vai levar, eles começam a baixar o valor, fazer combos com outras peças ou dar brindes, por exemplo.
Depois que saímos das lojinhas, vimos que, mais para o lado, seguindo o caminho pela beira do mar, a água trazia uma coloração mais azulada. Fomos andando, andando e andando. Quanto mais nos deslocávamos, o mar azul parecia estar mais longe. Contudo, persistimos, o que foi ótimo, pois conseguimos chegar numa água azulada e praticamente sem algas. Só então decidimos tomar um banho.
Apesar daquele tom azul, encontramos um mar não muito cristalino e um pouco turvo, mas quente e praticamente sem ondas. Ficamos ali por um bom tempo, até que bateu a fome e tivemos que voltar, pois nem água tínhamos - estávamos caminhando - e sob o sol - há bastante tempo.
Voltamos torrados! Mas isso não nos abalou. No dia seguinte, fomos de novo; dessa vez levando uma garrafa de água e vestindo camisetas com proteção UV, além de lenços para tapar todas as partes queimadas. Valeu a pena, pois o mar estava maravilhoso novamente.
Enquanto ao longe - 40 minutos de caminhada para cada trecho, o mar estava lindo - o nosso continuava cheio de algas. Então fizemos o quê? Piscina.
Noutro dia, fomos para um parque aquático. Ficava a cinco minutos de caminhada de nosso hotel, mas ainda dentro do complexo Riu. Os meninos se divertiram nos toboáguas, mas fora isso não havia muito o que se fazer lá, pois não tínhamos uma piscina para ficarmos de boa, nem um rio lento, para as meninas que não gostassem de adrenalina, por exemplo... :)
Depois que saímos do parque aquático, fomos conhecer o hotel Riu Naiboa, que fica ao lado do parque. É o menor do complexo Riu, e não há acesso direto deste hotel para a praia, como os outros. O ponto possui uma praia artificial, com coqueiros, areia e uma piscina grande, toda desenhada, com cachoeira e uma ilha no meio, com mais coqueiros e vegetação. Muito bonito, aliás. Ali foi possível ficarmos na piscina e tomarmos drinks normalmente.
Mais tarde, à noite, visitamos os outros hotéis Palace: piscinas enormes e lobbies luxuosos, mas com o restante dos serviços totalmente iguais aos nossos.
Num dia de pouco sol, nublado, decidimos ir ao shopping San Juan. Para isso, uma van veio pegar a todos na recepção do hotel. O veículo costuma passar todos os dias no menos horário, às 10h15min, mas nesta ocasião atrasou quase meia hora (e estava lotado). Para uma ida e volta gratuita, o hotel fornece um folder com os dados do hotel e assinado pela gerente. Chegando lá, você tem que passar obrigatoriamente em três lojas (não é preciso comprar nada, apenas ir até elas), para carimbar o folder e poder voltar de graça.
Ficamos duas horas lá, e, de certa forma, acabamos enganados! No folder, a informação era de que havia lojas como Gap, Victoria Secret, entre outros outlets americanos. Quando chegamos por ali, entretanto, não encontramos nenhuma. Foi então que entendemos que essas marcas eram vendidas dentro de outras lojas, sem exclusividade. O valor, contudo, não era bom. E nem mesmo achamos o que queríamos...
Dentro do shopping ainda existia um supermercado, onde encontramos shampoos, cremes e condicionadores da marca local Silicon Bambu. São itens ótimos, cheirosos e vendidos por um valor muito bom - o que fez, no fim, o passeio valer a pena. Além disso, conhecemos algo diferente em Punta Cana…
Atenção: Os produtos Silicon Bambu são muito bons, mas contraindicados para mulheres grávidas por conter ureia acima dos 3% seguros para o bebê.

Voando de volta
23 Ago, 2018 - Lisandra Menezes
E vinha chegando ao fim mais uma viagem. Nossos amigos, Lilian e Vinicius K. haviam partido ainda na manhã desta data, logo após o nosso costumeiro e reforçado café...
Como nosso voo seria somente no final da tarde, ainda aproveitamos a piscina na parte da manhã. Depois, almoçamos e nos arrumamos para aguardar o transfer para o aeroporto, o que estava programado para o início da tarde.
No horário combinado, e da recepção do hotel, pegamos a van de volta ao aeroporto. Logo após adentrarmos o local, uma excursão da CVC também chegou por lá, o que lotou a área de check-in.
Fruto disso, ficamos horas na fila, pois havia apenas dois atendentes no check-in da Avianca, e eles tinham um atendimento lento. No mais, um dos atendimentos era prioritário, e a excursão de CVC era toda da terceira idade.
O pessoal não esperava na fila, e acabava avançando no balcão, gerando uma desordem. Não era possível entender bem quem estava ou não em atendimento.
Quando chegamos ao check-in, um funcionário já nos avisou que o voo se encontrava lotado, sem contar que nós dois ficaríamos em lugares separados.
Em seguida, fomos para a fila da imigração para registar a nossa saída, que foi rápida, pois o pessoal da excursão estava na linha do check-in ainda.
O próximo passo foi passar pelos raios X, para entrar na área de embarque. E dali, um novo aeroporto apareceu a nossa frente...
A área de embarque do aeroporto de Punta Cana é toda nova, estilosa e com lojas americanas. Traz Duty free, loja da Hard Rock Café, restaurante Wendy's, TGI Fridays, entre outros. Um lugar com ótimos valores para compras.
Embarque
Nosso embarque atrasou um pouco, e quando começou foi aquela bagunça de novo; chamavam-nos por grupos, o que trazia grande demora para entrarmos na aeronave.
Ainda antes de embarcar, Vinicius foi ao balcão tentar ver se havia lugares lado a lado para nós. Por sorte, conseguimos uma troca para que ficássemos perto um do outro durante o voo.
Ficamos nas penúltimas poltronas do avião.
Como não estava me sentindo muito bem, resolvi tomar um remédio e, por isso, Vinicius foi pedir água para um comissário de bordo. Neste momento, levamos um susto, pois o funcionário acabou sendo muito grosseiro conosco - isso nunca tinha nos acontecido. De qualquer forma, nos alcançou as águas...
Mais tarde, na hora do jantar - como estávamos no final do avião - não tivemos a opção de carne, apenas de massa. A comida não estava ruim, mas como eu não vinha muito bem, acabei comendo só um pouco da massa - e nada mais.
Ao longo da viagem,não consegui dormir muito no avião, pois, atrás de nós, três senhorinhas não paravam de conversar; sem contar que ficavam toda hora levantando e se apoiando em nosso encosto, o que fazia nossos cabelos serem puxados. Um horror...
Logo que o comandante falou que pousaríamos em alguns minutos, vi o comissário entregar algo para um senhor que estava no outro lado do corredor. Como o funcionário viu que eu estava olhando, me entregou algo também, saindo em seguida. Demorei uns minutos para perceber que aquilo se tratava de um sanduíche - enrolado em um papel. Posteriormente, ele voltou e me deu mais um, sem mais nem menos, e ainda mais duas garrafas de Coca-Cola de 600ml.
Não entendemos o que foi aquilo. Ele nem nos perguntou se queríamos, e saiu dando coisas para a gente. E nós não queríamos. Vinicius não come pão, e eu não estava me sentindo bem. Não queira comer mais nada.
Mais tarde, nosso voo chegou a Lima, onde ainda precisávamos aguardar um próximo avião. E eu só me sentia pior.
Novo embarque
Encontramos, mais uma vez, um embarque desordenado e pouco ortodoxo. Dessa vez, contudo, eles iam chamando pessoas aleatórias, pelos nomes, e as embarcando num ônibus que levava a um lugar distante no meio da pista, onde subimos escadas para o avião.
Uma vez lá dentro, ficamos na primeira fileira após a segunda classe; nesta oportunidade havia um senhor ao nosso lado, na poltrona que dava para o corredor.
O estranho é que, enquanto nos acomodávamos, um atendente da Avianca entrou no avião e perguntou por nossos nomes. Queria confirmar se tínhamos embarcado. Como estavam chamando pelos nomes, e nós havíamos entrado numa fila e vindo para o avião, acabou que, quando nos chamaram, nós já havíamos adentrado a aeronave.
Já no ar, dormi, mas não muito, pois assim que o voo estabilizou após a decolagem, começaram a servir o jantar.
Eu não conseguia nem pensar em comer. Quando senti o cheiro da comida, passei mal. Foi um voo horrível. Vim passando mal, enjoada, com dor no estômago e com frio (sem contar a turbulência, que era muita). Mas sobrevivemos. E os comissários foram uns amores, Serviram chá e me deram uma atenção necessária.
Porto Alegre
Mais tarde, em meio a uma tempestade, chegamos a Porto Alegre. Todas as janelas do avião brilhavam com os raios que atravessavam o céu, mas pousamos sem problemas.
Em seguida, tivemos que passar pela imigração, o que foi rápido. As malas, entretanto, demoraram um pouco para aparecer na esteira. Depois, quando chegaram, ainda estavam todas molhadas - uma delas inclusive com gelo preso no zíper.
Frio e casa
Estávamos de volta ao frio.
Na hora da saída do aeroporto, juntamente com outros passageiros do nosso voo, fomos escolhidos aleatoriamente pela Receita Federal para passar nossas malas nos raios X. Passamos rapidinho, não tínhamos nada de mais nas bagagens. Nem compramos nada na viagem.
E seguimos. Finalmente para casa.

Comparação entre viagens
25 Out, 2018 - Lisandra Menezes
Fomos duas vezes para Punta Cana - duas viagens com propostas completamente diferentes. A inicial foi para a Lua de Mel, sendo a primeira saída internacional. Queríamos aproveitar ao máximo, conhecer tudo. Já a segunda foi uma viagem com amigos, para acompanhá-los e para que também pudéssemos nos divertir juntos no hotel.
Na primeira viagem, fomos pela Copa, saindo de Porto Alegre - conexão no Panamá (tivemos um voo tranquilo). Já na segunda, fomos de Avianca (problemas na conexão, troca de voo, bagunça para fazer o embarque na ida e na volta, comidas horríveis a bordo - além de pegarmos, em um dos voos, um comissário mal-educado).
Quanto ao hotel, muitas diferenças, a começar pelo tamanho. Mas isso não nos impactou negativamente. Gostamos muito de ter piscina e praia próximas, sem precisarmos depender de um trem para chegar a locais diferentes do hotel.
Ficamos encantados com a equipe de animação do Riu Palace Macao. Eles faziam atividades o dia todo na piscina, com brindes (e ganhava-se mesmo). Não me lembro de ver isso na oportunidade em que fomos no Meliá Caribe Tropical. Recordo apenas que, no meio da tarde, uma pessoa dava hidroginástica na piscina...
O atendimento - prestativo e animado - foi igual nas duas viagens, e é isso que nos inspira a voltar. Sem uma boa assistência, o all inclusive não vale a pena, e a viagem não fica tão legal.
O que mais nos impactou, na verdade, foi o mar. O Meliá fica na praia de Bávaro, considerada uma das melhores de Punta Cana. Não temos o que reclamar do local.
Já o Macao fica na praia de Arena Gorda. Por ali, praticamente não pudemos entrar no mar, de tanta alga. Não sei se foi pela época do ano (na primeira viagem, fomos num abril. Na segunda, um agosto. Isso nos chateou um pouco). Ainda bem que, caminhando um tanto, conseguimos encontrar um mar melhor para tomarmos banho.
Mais diferenças entre os hotéis
Para os jantares no Meliá, por exemplo, sete restaurantes de nacionalidades diferentes estavam disponíveis; e no lobby do hotel, através de totens, existia um sistema de reserva de mesas e horários automatizado. Já o Macao contava com quatro restaurantes; contudo, somente dois abriam por dia (e tínhamos que ir cedo para pegar lugar, pois o atendimento encerrava-se brevemente).
Além disso, no Meliá o restaurante geral ficava aberto até a madrugada, quem sabe vinte quatro horas (não lembro bem). Já no Macao, o serviço funcionava somente até as 23h. Depois, podia-se comer sanduíches ou frutas picadas, que ficavam acessíveis a qualquer momento nos freezers do quiosque de café (mesmo quando o local estava fechado).
Em termo de valores, o Riu Palace Macao fica com um maior do que o do Riu Bambu, que foi o que compramos. Já o hotel Meliá Caribe Tropical, em valores, supera todos.
Se pudéssemos misturar, ficaríamos com os restaurantes e a praia do Meliá e todo o resto do Macao. Amamos nossas estadas. Independentemente das considerações, indicamos os dois hotéis.
Quanto ao Riu Bambu, ficamos felizes de termos ganho o upgrade, pois, como somos dois casais mais quietos e reservados, não teríamos nos divertido tanto naquela agitação do Bambu. Entretanto, como o valor deste hotel é menor, e os serviços e comodidades são as mesmas, achamos que vale a pena ir para o Bambu (se for para economizar e ter a viagem dos sonhos!). Ainda mais para quem tem filhos, já que o Macao.

Gastos com a viagem
30 Out, 2018 - Lisandra Menezes
Nós e nossos amigos Lilian e Vinicius K. queríamos muito fazer uma viagem juntos. Para isso, pensamos em vários locais, ficando entre Cancun e Punta Cana.
Contudo, em nossas pesquisas, estávamos encontrando valores muito altos por casal. Além disso, as datas não estavam batendo (pois iríamos para a Nova Zelândia em março - e ficaríamos lá por 3 meses).
O casal acabou comprando um pacote para o agosto de 2018, pela CVC, e nós já estávamos conformados em não irmos juntos. Entretanto, uma virada aconteceu: em nossos celulares, temos instalado o app Passagens Imperdíveis (também seguimos a plataforma em todas as redes sociais). Deste modo, sempre ficamos sabendo em primeira mão sobre promoções neste sentido. E foi assim que conseguimos fazer a viagem com nossos amigos…
O aplicativo nos avisou que passagens para Punta Cana estavam saindo por R$ 1.200,00, com taxas (e nós já tínhamos datas e estada definidas, uma vez que os amigos haviam comprado seus pacotes).
Por desencargo de consciência, resolvemos olhar no app a promoção e os dias acessíveis. E pronto. Deu certo: as datas disponíveis na promoção das passagens eram as mesmas em que eles iriam, de 16/08 a 23/08.
Depois, olhando com mais atenção - e testando datas para ver certinho se aquele seria o melhor valor - acabamos achando uma promoção da Avianca: sairia de Porto Alegre dia 15/08, chegando ao destino no mesmo dia; e com o retorno programado para 23/08 (o que diminuía o valor do pacote). E mesmo com uma noite a mais no hotel, pagaríamos menos, pois a passagem era mais barata.
Pacote pela Decolar, com voo da Avianca, mais a estada no Riu Bambu e o transporte do aeroporto para o hotel: R$ 6.774,26, com taxas para nós dois.
Não tivemos nenhum problema com a Decolar, tudo tranquilo. Já em relação à companhia aérea, à qual nunca havíamos utilizado, agora sabemos que dificilmente será nossa primeira opção - não gostamos. Mas caso seja a mais barata, vai ela de novo mesmo...
Como o pacote com o hotel era all inclusive (tudo incluso), levamos dinheiro (dólar) somente em caso de necessidade. E praticamente não o usamos, apenas para comprinhas do shampoo da marca local - Silicon Bambu, que é muito boa - e para algumas lembrancinhas próprias. Um gasto de US$ 60,00.
No total - o pacote e mais os gastos em dólar (convertendo-se) - R$ 7.002,26 - cotação a R$ 3,80.