Primeira Viagem aos EUA
10 Mar, 2015 - Lisandra Menezes
Em nossa primeira viagem aos Estados Unidos, decidimos ir para Orlando, conhecer a Disney.
Esse era um sonho desde criança, e que finalmente se tornaria realidade. Iríamos, além de ver a maior Disney de todas, de quebra visitar mais partes dos EUA.
Muita gente que vai para aquele país relata voltar com três ou quatro malas a mais de compras, pois lá os preços geralmente valem muito a pena e tal... Eu, sinceramente, achei essa ideia um tanto exagerada, por isso decidimos, na ocasião, levar apenas uma mala média cada, e somente uma grande extra. Somos bem controlados para comprar, e o Dólar, então, vinha alto e subindo: com a conversão de moedas, as coisas poderiam pesar um pouco mais no bolso.
Antes da viagem, contudo, necessitávamos organizar nossos documentos. Tínhamos ainda que fazer o visto americano, por exemplo. Vinicius até já tinha o visto, mas estava vencido, por isso precisaríamos, obter dois vistos do zero.

Visto Americano
11 Abr, 2015 - Lisandra Menezes
Para entender o que precisávamos para fazer o visto americano, entramos no site da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil. No portal, pesquisamos sobre como pedir o visto, a documentação necessária e como seria o processo. O passo seguinte foi o preenchimento de um formulário online, o DS-160, relativo ao visto de visitante e turista. Em seguida, agendamos uma primeira etapa, a ser feita em Porto Alegre; ali, mais tarde, tivemos que apresentar nossa documentação e tirar fotos. Para a etapa seguinte, ainda precisamos agendar uma entrevista. Na ocasião, ainda não havia Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre, então escolhemos ir ao Rio de Janeiro em um final de semana para tal encontro. Deste modo, aproveitaríamos o tempo antes dos trâmites para conhecer um pouco da cidade também.

Visto no Rio de Janeiro
11 Abr, 2015 - Lisandra Menezes
No dia 11/04/2015, um sábado, pegamos um avião de Porto Alegre em direção ao Rio de Janeiro. Íamos em busca do visto americano. Chegando lá à noite, fomos recebidos por um casal de amigos - Fabrício e Fernanda - que acabou nos dando uma carona até o hotel em que ficaríamos, perto do Consulado Americano. Depois de largarmos nossas malas ali, partimos atrás de um jantar em algum pub de Copacabana. Naquela noite, todos os locais estavam bem lotados; após escolhermos um deles, acabamos até esperando um tempinho por uma mesa. Depois de alguns petiscos no lugar, pegamos um táxi de volta ao hotel.
No outro dia, levantamos cedo para turistar um pouco.
Saindo do hotel, nos direcionamos até o ponto de ônibus mais próximo, indo para o Cristo Redentor. Logo que chegamos perto da atração, um homem apareceu oferecendo uma van que supostamente nos levaria até o Cristo; achamos aquilo estranho, e decidimos declinar a oferta. Dali, tentamos ir até o ponto do bondinho, mas o lugar não estava funcionando. Nos disseram, então, que o único jeito seria ir de van mesmo. Eram veículos de empresas que sempre faziam esse tipo transporte. Subimos numa, então...
Com a van, pegamos caminho morro acima, em uma estrada estreita e um tanto tensa. O veículo acabou nos deixando na bilheteria para o Cristo Redentor; quando chegamos lá, havia uma fila enorme. Creio termos ficado mais de uma hora no local até a compra do ingresso. Dali, acabamos por tomar outra van, que nos direcionou mais para cima ainda, onde encontramos uma escadaria conduzindo os visitantes até a estátua do Cristo. Até havia uma escada rolante pela volta, mas também não estava funcionando naquele momento. Subimos.
A vista lá de cima é incrível. É possível conferir toda a cidade. No dia de nossa visita, havia bastante sol, e um céu aberto - conseguimos ver tudo. Mais tarde, ficamos sabendo que uma névoa é bem comum no alto daquele morro, o que pode comprometer a visibilidade da cidade e da própria estátua de Cristo. Mas tivemos sorte, encontrando um dia ensolarado.
Depois do Redentor, decidimos caminhar até o Corcovado, uma distância bem puxadinha, vale dizer. Quando chegamos por ali, subimos o local com o bondinho, admirando a cidade por um tempo lá de cima...
Mais tarde, decidimos voltar e pegar um ônibus para a praia de Copacabana, onde ficamos sentados na areia branquinha até o entardecer. Fomos, posteriormente, a uma pizzaria ali perto da orla mesmo, que servia rodízio - lugar maravilhoso. Quando o jantar acabou, resolvemos retornar para um descanso no hotel, pois no outro dia já tínhamos que acordar cedo para ir ao Consulado Americano. A entrevista para o visto nos esperava.
No dia seguinte, a parte burocrática da viagem: do hotel, caminhamos até o consulado. Quando chegamos lá, uma fila já se postava no lado de fora. Pessoas que trabalhavam no local organizavam a situação. Como havíamos chegado próximo ao nosso horário, já nos deixaram entrar de imediato.
Uma vez lá dentro, vimos vários bancos compridos, em duas colunas. Um agente do lugar solicitou que sentássemos nos dois últimos lugares do assento do fundo.
Assim que o primeiro guichê chamou uma próxima pessoa, que estava à esquerda e à frente, o atendente pediu para que todos fossem para o lado. Assim, o banco foi andando como uma fila.
Quando nossa vez chegou, fomos juntos, como família. Com nossos documentos em mãos, o agente que nos atendeu perguntou quantos dias tínhamos ficado na Europa no ano anterior (havia carimbos no passaporte); e para onde iríamos nos Estados Unidos. Depois que respondemos sobre a Europa e que pretendíamos ir para Miami e Orlando, tudo ficou certo. Estávamos liberados.
Uma semana depois, já com o visto impresso, nossos passaportes estavam em Porto Alegre.

Chip de Celular
01 Set, 2015 - Lisandra Menezes
Antes de nossa viagem, compramos pela internet, ainda no Brasil, o chip para celular da America Net Mobile. A proposta trazia vários planos, e acabamos escolhendo um com duração de 30 dias. Além disso, o chip portava ligações ilimitadas para fixo no Brasil; ligações ilimitadas para fixo ou celular nos EUA; 100 minutos de ligação para celular no Brasil; e ainda 3 gigabytes de dados para internet 3G. À época, tudo isso custou $ 90,00 (valores de set.2015).
Para utilizar o serviço, é preciso primeiramente escolher o plano que melhor se encaixa a você; em seguida, especificar o momento de sua entrada nos EUA - para que o chip comece a funcionar. Em nosso caso, pedimos para iniciá-lo dois dias antes da data na qual iríamos chegar, como precaução - tudo para garantir um chip habilitado mesmo.
No site da empresa, deve-se escolher ainda a cidade que você reside, para se ter um número brasileiro que fará a ligação para o Brasil - tornando, assim, sua chamada local.
O chip é pedido pelo mesmo portal da companhia, e direcionado a seu endereço no Brasil. O nosso chegou em menos de uma semana. Uma vez com o item em mãos, aí é só guardá-lo para colocar em seu celular no período de entrada no outro país.
Não tivemos nenhum problema com o apetrecho. Caso surja algum imprevisto, o chip vem também com um cartão que porta telefones de SAC e assistência de configuração. E com atendentes falando em Português.
O chip é ótimo para quem não fala Inglês, vale dizer, pois pode ser comprado ainda no Brasil. Assim, chega-se aos Estados Unidos já com tudo habilitado em seu celular.
Fica tudo pronto para dar notícias à família ou para postar fotos, por exemplo. Em nosso caso, a compra foi mais para termos internet junto ao GPS, pois alugar um aparelho do gênero para o carro acabaria saindo mais caro.
O chip funcionou bem em todos os lugares visitados. Recomendo!
Site: https://americanetmobile.com/planos/

Roteiro
06 Set, 2015 - Lisandra Menezes
O melhor valor de passagem aérea que encontramos foi para Miami; para Orlando, o custo seria um pouco mais alto, então pensamos em fazer o seguinte: irmos para Miami e, de lá, pegarmos um carro até Orlando - aqui, ficaríamos uma semana, usando o veículo para o deslocamento entre parques e outlets. Depois desta cidade, um retorno para mais cinco dias na metrópole inicial.
Em nossas pesquisas, vimos que a viagem para Key West seria linda, e poderíamos ir de carro, partindo de Miami. Dois dos nossos cinco dias em Miami seriam para ir lá também.
Antes da ida, compramos ingressos para o Magic Kingdom e para os dois parques da Universal, sem data agendada, para não corrermos o risco de pegarmos um dia sem sol. Junto aos ingressos da Universal, adquirimos uma entrada para um parque aquático - este também com dia livre de escolha. A ideia? Fazer um revezamento entre outlets e parques, evitando, assim, que a rota não ficasse tão cansativa.
Em Orlando, escolhemos o Westgate Resorts; e reservamos um hotel em Miami também, para nossa primeira noite por lá: iríamos chegar tarde naquela cidade, dormir e, no outro dia de manhã, partir em direção a Orlando.
Depois do período em Orlando, voltaríamos para Miami de manhã, largando as malas num hotel de Miami Beach. Mais tarde, o objetivo seria buscar meus sogros no aeroporto - indo direto para uma noite em Key West - e retornar na data seguinte após o meio-dia.
Um dia num outlet de Miami e outro para Fort Lauderdale, local próximo à cidade, também estavam nos planos.
Saímos de Porto Alegre dia 12/09/2015 e voltamos dia 29/09/2015.