Voando de volta
- Lisandra Menezes
- 23 de ago. de 2018
- 4 min de leitura
E vinha chegando ao fim mais uma viagem. Nossos amigos, Lilian e Vinicius K. haviam partido ainda na manhã desta data, logo após o nosso costumeiro e reforçado café...
Como nosso voo seria somente no final da tarde, ainda aproveitamos a piscina na parte da manhã. Depois, almoçamos e nos arrumamos para aguardar o transfer para o aeroporto, o que estava programado para o início da tarde.
No horário combinado, e da recepção do hotel, pegamos a van de volta ao aeroporto. Logo após adentrarmos o local, uma excursão da CVC também chegou por lá, o que lotou a área de check-in.
Fruto disso, ficamos horas na fila, pois havia apenas dois atendentes no check-in da Avianca, e eles tinham um atendimento lento. No mais, um dos atendimentos era prioritário, e a excursão de CVC era toda da terceira idade.
O pessoal não esperava na fila, e acabava avançando no balcão, gerando uma desordem. Não era possível entender bem quem estava ou não em atendimento.
Quando chegamos ao check-in, um funcionário já nos avisou que o voo se encontrava lotado, sem contar que nós dois ficaríamos em lugares separados.
Em seguida, fomos para a fila da imigração para registar a nossa saída, que foi rápida, pois o pessoal da excursão estava na linha do check-in ainda.
O próximo passo foi passar pelos raios X, para entrar na área de embarque. E dali, um novo aeroporto apareceu a nossa frente...
A área de embarque do aeroporto de Punta Cana é toda nova, estilosa e com lojas americanas. Traz Duty free, loja da Hard Rock Café, restaurante Wendy's, TGI Fridays, entre outros. Um lugar com ótimos valores para compras.
Embarque
Nosso embarque atrasou um pouco, e quando começou foi aquela bagunça de novo; chamavam-nos por grupos, o que trazia grande demora para entrarmos na aeronave.
Ainda antes de embarcar, Vinicius foi ao balcão tentar ver se havia lugares lado a lado para nós. Por sorte, conseguimos uma troca para que ficássemos perto um do outro durante o voo.
Ficamos nas penúltimas poltronas do avião.
Como não estava me sentindo muito bem, resolvi tomar um remédio e, por isso, Vinicius foi pedir água para um comissário de bordo. Neste momento, levamos um susto, pois o funcionário acabou sendo muito grosseiro conosco - isso nunca tinha nos acontecido. De qualquer forma, nos alcançou as águas...
Mais tarde, na hora do jantar - como estávamos no final do avião - não tivemos a opção de carne, apenas de massa. A comida não estava ruim, mas como eu não vinha muito bem, acabei comendo só um pouco da massa - e nada mais.
Ao longo da viagem,não consegui dormir muito no avião, pois, atrás de nós, três senhorinhas não paravam de conversar; sem contar que ficavam toda hora levantando e se apoiando em nosso encosto, o que fazia nossos cabelos serem puxados. Um horror...
Logo que o comandante falou que pousaríamos em alguns minutos, vi o comissário entregar algo para um senhor que estava no outro lado do corredor. Como o funcionário viu que eu estava olhando, me entregou algo também, saindo em seguida. Demorei uns minutos para perceber que aquilo se tratava de um sanduíche - enrolado em um papel. Posteriormente, ele voltou e me deu mais um, sem mais nem menos, e ainda mais duas garrafas de Coca-Cola de 600ml.
Não entendemos o que foi aquilo. Ele nem nos perguntou se queríamos, e saiu dando coisas para a gente. E nós não queríamos. Vinicius não come pão, e eu não estava me sentindo bem. Não queira comer mais nada.
Mais tarde, nosso voo chegou a Lima, onde ainda precisávamos aguardar um próximo avião. E eu só me sentia pior.
Novo embarque
Encontramos, mais uma vez, um embarque desordenado e pouco ortodoxo. Dessa vez, contudo, eles iam chamando pessoas aleatórias, pelos nomes, e as embarcando num ônibus que levava a um lugar distante no meio da pista, onde subimos escadas para o avião.
Uma vez lá dentro, ficamos na primeira fileira após a segunda classe; nesta oportunidade havia um senhor ao nosso lado, na poltrona que dava para o corredor.
O estranho é que, enquanto nos acomodávamos, um atendente da Avianca entrou no avião e perguntou por nossos nomes. Queria confirmar se tínhamos embarcado. Como estavam chamando pelos nomes, e nós havíamos entrado numa fila e vindo para o avião, acabou que, quando nos chamaram, nós já havíamos adentrado a aeronave.
Já no ar, dormi, mas não muito, pois assim que o voo estabilizou após a decolagem, começaram a servir o jantar.
Eu não conseguia nem pensar em comer. Quando senti o cheiro da comida, passei mal. Foi um voo horrível. Vim passando mal, enjoada, com dor no estômago e com frio (sem contar a turbulência, que era muita). Mas sobrevivemos. E os comissários foram uns amores, Serviram chá e me deram uma atenção necessária.
Porto Alegre
Mais tarde, em meio a uma tempestade, chegamos a Porto Alegre. Todas as janelas do avião brilhavam com os raios que atravessavam o céu, mas pousamos sem problemas.
Em seguida, tivemos que passar pela imigração, o que foi rápido. As malas, entretanto, demoraram um pouco para aparecer na esteira. Depois, quando chegaram, ainda estavam todas molhadas - uma delas inclusive com gelo preso no zíper.
Frio e casa
Estávamos de volta ao frio.
Na hora da saída do aeroporto, juntamente com outros passageiros do nosso voo, fomos escolhidos aleatoriamente pela Receita Federal para passar nossas malas nos raios X. Passamos rapidinho, não tínhamos nada de mais nas bagagens. Nem compramos nada na viagem.
E seguimos. Finalmente para casa.

Foto que tiramos da janela do avião
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