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Nosso dia-a-dia

  • Lisandra Menezes
  • 17 de ago. de 2018
  • 6 min de leitura

No primeiro dia, estávamos apenas nós dois, Vinicius e eu, mas nossos amigos Vinicius K. e Lilian chegariam no meio da tarde. Por isso acordamos cedo e tomamos um café da manhã reforçado e divino.


Depois disso, fomos caminhando para o lobby do hotel ao lado, o Riu Bambu. Tínhamos uma reunião com o pessoal do transporte com o objetivo de agendar nossa volta para o aeroporto no final da viagem (e também para avisar que havíamos trocado de hotel). Rapidamente, achamos o local, explicando a situação - e saímos com tudo combinado.


Em seguida, passamos um tempo na piscina, almoçamos e depois ficamos esperando, no lobby do hotel, nossos amigos chegarem. Iríamos encontrá-los no Riu Bambu, mas no fim não foi preciso: já no aeroporto mesmo eles haviam falado com o pessoal do transporte, confirmando que todos que tinham vindo naquele pela CVC com eles naquele voo haviam sido alterados de hotel - ficariam no Riu Palace Macao.


A maioria do pessoal que estava com eles não aprovou a alteração de hotel sem prévio aviso ou alguma explicação da CVC e, por isso, não aceitou a troca, indo para o Riu Bambu. Antes disso, o transfer deixou nossos amigos conosco, na recepção do Riu Palace Macao.


Mais adiante, quando voltamos para a piscina com o bar, havia uma festa da espuma por ali. Aproveitamos até o final da tarde.


No outro dia pela manhã, foi a vez deles de ir até o Riu Bambu para a reunião com o guia da CVC, que daria dicas e agendaria o transporte de volta do hotel para o aeroporto no final da viagem.


Após o café da manhã, fomos juntos a tal reunião, e um discurso que tínhamos ouvido há cinco anos se repetiu:


1. A primeira e mais importante: Punta Cana não fica no mar do Caribe. A cidade encontra-se, na verdade, na parte de cima do continente banhado pelo Atlântico, e o mar do Caribe, assim, fica abaixo. Por isso, para vermos este último mar, precisaríamos fazer um passeio que nos levasse até lá;


2. Naquele local, não devíamos tomar água da torneira - não é potável. O líquido é apenas para o banho e para escovar os dentes.


3. Como nós quatro éramos recém-casados, nossos dedos ainda não tinham a “casinha” para a aliança e, por isso, perdê-la seria fácil - na água e na areia - por exemplo. O conselho, então, era guardá-la em um local seguro para usá-la no final da viagem, evitando uma dor de cabeça relacionada ao assunto;


4. Não tomar muitos drinks com leite coco, pois a substância é muito gordurosa. Como não estávamos acostumados, poderíamos passar mal e terminar com a nossa viagem;


5. Não aceitar reuniões de upgrade que funcionários do hotel poderiam nos oferecer, pois seria perda de tempo - nos levariam a um local separado e cobrariam mais depois;


6. Não comprar passeios com ambulantes que passam pela orla;


7. Cuidar com pertences de valor deixados em cadeiras na beira da praia;


8. Tudo que comprássemos no hotel deveria ser pago em Dólar; somente aceitar troco nesta mesma moeda. Não é preciso trocar para moeda local, que vale pouco e acaba por desvalorizar ainda mais numa venda futura;


9. Cuidar para não deixar dinheiro solto no quarto, sobre os móveis, pois as camareiras poderiam achar que são gorjetas e levá-lo.


No final da reunião ele falou sobre os passeios disponíveis e seus valores. Tínhamos pensado no da Ilha Saona, onde iríamos de barco, almoçando no local; na volta, nadaríamos em uma piscina natural de água cristalina em meio ao mar do Caribe; depois, no final da tarde, retornaríamos numa lancha rápida para o hotel. Entretanto, infelizmente esse passeio não é apropriado para mulheres grávidas, devido à lancha rápida, que pode bater muito no mar e por segurança na troca de barcos - e como a Lilian estava grávida, não poderíamos ir.


Já tínhamos pesquisado anteriormente na internet sobre o passeio, e muitas mulheres grávidas relataram ter ido e que havia sido tranquilo e lindo. Todavia, por questões de segurança, resolvemos não fazer o passeio. Iríamos, então, aproveitar ao máximo nosso hotel, que era repleto de atividades.


Nossos dias se resumiam assim: café da manhã reforçado; piscina; olhar se o mar estava mais ou menos apropriado para o banho (entramos apenas no segundo dia, depois ficou impossível); almoçar mais tarde; descansar nas sombras dos coqueiros na praia; voltar para a piscina; tomar banho; jantar em um dos restaurantes do hotel; assistir a um show; ficar bebendo no bar. No dia seguinte, começar tudo de novo… ;)


Desvendando o lugar


Em um dos dias que fomos à praia, vimos umas casinhas ao longe. Imaginando serem lojinhas, caminhamos até lá. Quanto mais para o lado íamos, e passávamos em frente a outros resorts, o mar ia escurecendo (além de apresentar uma maior concentração de algas). Em frente às lojinhas existiam montanhas de algas - era impossível andar na beira do mar.


Por outro lado, foi ótimo irmos nas lojinhas (conseguimos comprar várias coisas, com preços muito bons). Eles são ótimos de negociação, tanto que fomos lá só para olhar, sem dinheiro, e mesmo assim saímos com sacolas cheias de lembrancinhas. Mais tarde, eles foram conosco buscar o dinheiro até a frente de nosso hotel, para que não precisássemos voltar.


Dica: ao dirigir-se às lojinhas à beira da praia, se prepare para a pechincha, pois se você olhar para alguma peça, eles já colocam na sua cesta. Caso você diga que não vai levar, eles começam a baixar o valor, fazer combos com outras peças ou dar brindes, por exemplo.


Depois que saímos das lojinhas, vimos que, mais para o lado, seguindo o caminho pela beira do mar, a água trazia uma coloração mais azulada. Fomos andando, andando e andando. Quanto mais nos deslocávamos, o mar azul parecia estar mais longe. Contudo, persistimos, o que foi ótimo, pois conseguimos chegar numa água azulada e praticamente sem algas. Só então decidimos tomar um banho.


Apesar daquele tom azul, encontramos um mar não muito cristalino e um pouco turvo, mas quente e praticamente sem ondas. Ficamos ali por um bom tempo, até que bateu a fome e tivemos que voltar, pois nem água tínhamos - estávamos caminhando - e sob o sol - há bastante tempo.


Voltamos torrados! Mas isso não nos abalou. No dia seguinte, fomos de novo; dessa vez levando uma garrafa de água e vestindo camisetas com proteção UV, além de lenços para tapar todas as partes queimadas. Valeu a pena, pois o mar estava maravilhoso novamente.


Enquanto ao longe - 40 minutos de caminhada para cada trecho, o mar estava lindo - o nosso continuava cheio de algas. Então fizemos o quê? Piscina.


Noutro dia, fomos para um parque aquático. Ficava a cinco minutos de caminhada de nosso hotel, mas ainda dentro do complexo Riu. Os meninos se divertiram nos toboáguas, mas fora isso não havia muito o que se fazer lá, pois não tínhamos uma piscina para ficarmos de boa, nem um rio lento, para as meninas que não gostassem de adrenalina, por exemplo... :)


Depois que saímos do parque aquático, fomos conhecer o hotel Riu Naiboa, que fica ao lado do parque. É o menor do complexo Riu, e não há acesso direto deste hotel para a praia, como os outros. O ponto possui uma praia artificial, com coqueiros, areia e uma piscina grande, toda desenhada, com cachoeira e uma ilha no meio, com mais coqueiros e vegetação. Muito bonito, aliás. Ali foi possível ficarmos na piscina e tomarmos drinks normalmente.


Mais tarde, à noite, visitamos os outros hotéis Palace: piscinas enormes e lobbies luxuosos, mas com o restante dos serviços totalmente iguais aos nossos.


Num dia de pouco sol, nublado, decidimos ir ao shopping San Juan. Para isso, uma van veio pegar a todos na recepção do hotel. O veículo costuma passar todos os dias no menos horário, às 10h15min, mas nesta ocasião atrasou quase meia hora (e estava lotado). Para uma ida e volta gratuita, o hotel fornece um folder com os dados do hotel e assinado pela gerente. Chegando lá, você tem que passar obrigatoriamente em três lojas (não é preciso comprar nada, apenas ir até elas), para carimbar o folder e poder voltar de graça.


Ficamos duas horas lá, e, de certa forma, acabamos enganados! No folder, a informação era de que havia lojas como Gap, Victoria Secret, entre outros outlets americanos. Quando chegamos por ali, entretanto, não encontramos nenhuma. Foi então que entendemos que essas marcas eram vendidas dentro de outras lojas, sem exclusividade. O valor, contudo, não era bom. E nem mesmo achamos o que queríamos...

Dentro do shopping ainda existia um supermercado, onde encontramos shampoos, cremes e condicionadores da marca local Silicon Bambu. São itens ótimos, cheirosos e vendidos por um valor muito bom - o que fez, no fim, o passeio valer a pena. Além disso, conhecemos algo diferente em Punta Cana…


Atenção: Os produtos Silicon Bambu são muito bons, mas contraindicados para mulheres grávidas por conter ureia acima dos 3% seguros para o bebê.



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Foto que tiramos dentro do barco enquanto esperávamos nossa vez para o Seaquarium

Foto que tiramos da praia em Puta Cana, após caminhada de 40min


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