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Queenstown

  • Lisandra Menezes
  • 14 de jun. de 2018
  • 5 min de leitura

Para chegar à cidade de Queenstown, passamos por uma estrada que faz curvas em meio a uma enorme montanha, e que porta, ainda, uma vista do alto do lago e dos montes nevados do outro lado. Mas apesar das belas paisagens, havia um porém naquele caminho: estava em obras, o que nos fez demorar um pouco para atravessá-lo. Vez ou outra, em determinados pontos da via, um de seus fluxos precisava ser trancado, abrindo passagem para o outro.


Mas seguimos


Depois da estrada, nos alojamos em um quarto AirBnb bastante próximo ao aeroporto de Queenstown. De início, pensamos que o lugar ficava naquela cidade. Mas, posteriormente, acabamos por descobrir que o dormitório se localizava numa cidadezinha vizinha, Frankton, parte da região. De qualquer forma, nossa hospedagem ficava bem próximo de Queenstown.


O quarto alugado tinha vista para uma enorme montanha nevada. Próximo ao local, um mercado e um McDonald's estavam disponíveis também. Depois de deixarmos nossas malas naquele dormitório, resolvemos ir para o Centro conhecer a cidade.


Estacionar na parte principal da localidade não foi fácil. Vagas nas ruas mais centrais permitiam paradas entre 15 e 30 minutos apenas; e quando estavam próximas de farmácias ou cafeterias, eram somente cinco minutos disponíveis. Além disso, custavam mais: NZD $ 4,00 por estes períodos. A dica, para amenizar a situação, é buscar vagas mais afastadas, mas que ainda se encontram no Centro, e que oferecem até três horas de parada. Também custam NZD $ 4,00. Contudo, nesta região, o preço é pela hora inteira.


Deixamos o carro numa vaga de três horas de duração, caminhando, em seguida, ao Centro. Na rua principal, vimos a empresa de Bungee Jumping que Vinicius procurava; queria comprar ingressos para um salto mais adiante. Depois, ainda passeamos em várias lojas de presentes. Em todas que encontramos, a variação de valores era absurda, por itens iguais. Mas, no decorrer da pesquisa, acabamos por encontrar uma loja com tudo o que queríamos, e a um valor menor. O plano, entretanto, era fazer compras somente nos últimos dias de viagem.


Um descanso


Antes do anoitecer, voltamos para o nosso quarto. Fazia muito frio na rua, e ficou difícil ficar do lado de fora com tal temperatura. No mais, no dia seguinte, pegaríamos estrada para Wanaka. Um descanso, então, se fez necessário.


Novo dia


Em 15/06, fomos para Wanaka, retornando à cidade de Queenstown no dia 16/06, pela tarde, onde almoçamos e fomos passear no jardim botânico local, situado ao lado do lago Wakatipu. Um lindo passeio, em meio a árvores de todas as cores e com vista para as águas.


Antes de anoitecer, voltamos ao nosso quarto. Cidade portava um frio intenso.

No outro dia resolvemos ir, ainda pela manhã, para Arrowtown, uma cidade vizinha. Meia hora de estrada depois, estávamos deixando o carro em um estacionamento próximo a seu Centro. Dali, seguimos passeio a pé, conferindo lojas em estilo antigo pelas ruas. Após passearmos um pouco pelo povoado, aproveitando o sol, resolvemos voltar para Queenstown, onde almoçamos.


Depois da comida, seguimos para o lado contrário a Arrowtown, nos direcionando à rota Cênica, em Glenorchy, outra cidade vizinha. A ideia era apreciar mais as vistas ao longo da estrada - costeada pelo Lake Wakatipu - do que a cidade em si. São paisagens lindas. Há, inclusive, vários ViewPoints para quem deseja parar para conferir tudo com mais calma.


Glenorchy, cidade bastante pequena e sem muitos atrativos, conta com apenas 1.800 habitantes. Quando chegamos lá, fomos até seu píer para uma última visão do lago e suas montanhas ao redor. Feito isso, voltamos para Queenstown. A viagem de ida e volta, contando as paradas, levou cerca de 1h30min, valendo muito a pena.


Um pulo a ser feito


No dia 18/06, reservamos nosso tempo para um Bungee Jumping. Havíamos comprado ingresso para isso dias antes, no Centro de Queenstown, selecionando esta data para a aventura.


Para o salto, acabamos escolhendo a AJ Hackett Bungy, uma empresa que oferece três alturas distintas. Vinicius, único de nós que pretendia saltar, optou pelo maior salto disponibilizado pela companhia, com 134 metros; chama-se Nevis Bungy, custando NZD $ 275,00. Para apenas acompanhá-lo e ver o salto, precisei pagar NZD $ 50,00.


Às 9h do dia do pulo, fomos primeiramente à loja central da empresa. Era preciso um check-in antes da aventura. Com os ingressos já em mãos, tivemos ainda que fazer a pesagem do Vinicius. Os números e o tipo de salto foram anotados em uma de suas mãos. Na minha, colocaram uma sigla de acompanhante somente.


Às 10h, saímos em direção ao ponto de salto, pegando carona num híbrido de ônibus com frente de caminhão. O local do pulo ficava numa fazenda, cerca de 40 minutos dali. Quando chegamos lá, o veículo ainda subiu uma colina muita alta e íngreme, que dava na base do Bungee. No ponto do salto, encontramos ainda uma grande loja, banheiros e um lounge de espera.


Um preparo antes de saltar


Antes do salto, Vinicius precisou ser pesado novamente, colocando, em seguida, cintos de segurança necessários para o procedimento. Dali, fomos até um deque na rua onde conseguimos ver a plataforma de salto em meio a um cânion. Lá, um instrutor explicou como seria o pulo - o


que era permitido e o que era proibido fazer. Logo, todos que iriam saltar embarcaram em uma gaiola que levava até a plataforma no meio do cânion, já para a ação.


Depois do salto, todos retornaram à base, onde esperamos o ônibus de retorno à loja central. Às 15h estávamos de volta à cidade. Em seguida, decidimos almoçar e dar uma volta pelo lago, retornando pelo jardim botânico local. Ficamos pelas redondezas até escurecer: andamos por um cassino, por pubs e ainda tiramos algumas fotos da cidade ao crepúsculo.


Uma vista para o último dia


Em nosso último dia na Nova Zelândia, com a ideia de tentarmos ver a cidade de cima, saímos em direção ao morro Hill Time Walk. E embora fizesse sol na ocasião, nuvens negras se aproximavam, o que poderia trazer chuva a qualquer momento durante nosso passeio. Antes de chegarmos ao morro, então, decidimos nos aquietar apenas num banco de rua que encontramos no caminho, desistindo de ir por toda a rota até o morro. O assento em si já trazia uma vista linda do Lake Wakatipu e sua região. E por ali ficamos um tempo a apreciar o local.


Mais tarde, deixando aquele ponto de parada, fomos à Sky Line andar de gôndola, o que também nos trouxe uma outra visão da cidade.

Inicialmente, queríamos ficar lá em cima até o entardecer, esperando pelas luzes da cidade acenderem. No entanto, neste meio tempo, além de ficarmos observando a paisagem - num café ou numa sacada - não havia muito mais a ser feito por lá. Junto a isso, o vento e o frio estavam muito fortes naquela área. Decidimos, então, acabar o passeio um pouco mais cedo.


De qualquer forma, adoramos a cidade e suas vistas. O frio, nem tanto! Mas cada segundo e cada lugar valeu a pena naquele lugar. No fim daquela jornada, já em nosso quarto, chegava a hora de arrumar a bagagem para o dia seguinte, uma missão quase impossível, pois tínhamos mais coisas do que malas para guardá-las. Era, enfim, nosso retorno para casa.

Queenstown

Foto que tiramos de Queenstwn do alto da SkyLine


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