Kaikoura e Christchurch
- Lisandra Menezes
- 5 de jun. de 2018
- 3 min de leitura
Neste dia, acordamos de manhã cedo, nos organizando para sair o quanto antes. Este trecho da viagem seria o mais longo que havíamos feito. De Nelson para Christchurch são 6 horas - diretas, indo pela costa. Mas a ideia era pararmos no meio do caminho, na cidade de Kaikoura, para esticar as pernas, almoçar e conhecer o lugar.
A viagem começou tranquila e ensolarada, passando por cidades menores e fazendas. Subimos e descemos entre as montanhas, chegando à costa. Em certo ponto, encontramos a estrada em obras, por causa de um terremoto ocorrido há um ano. Pela situação, a rodovia é muitas vezes fechada em apenas um fluxo de cada vez. Isso fez com que a nossa viagem demorasse um pouco mais, nos deixando um pouco cansados.
Passagem por Kaikoura. Focas. E mais estrada
Chegando à Kaikoura, passamos pela pequena cidade, indo direto para o Point Kean viewpoint. Queríamos conferir as focas que ficam no local. E vimos muitas. Além disso, encontramos um mar azul e uma vista para montanhas nevadas ao longe. Lugar lindo.
A cidade era bem pequena, fruto disso, não achamos nenhum restaurante de lanches rápidos para o almoço - um McDonald's ou Pizza Hut, por exemplo. Como não queríamos nos demorar em um restaurante tradicional, seguimos viagem com os salgadinhos e biscoitos que tínhamos no carro mesmo.
Devido às obras, a estrada até Christchurch continuou complicada. Por vezes, fechava para um dos fluxos; tivemos que esperar pela liberação para seguirmos viagem.
Christchurch. Sol. Chuva. Museu...
Chegando à cidade de Christchurch, largamos nossas coisas em um quarto AirBnb. O espaço era bem pequeninho, apenas com cama e banheiro privativo. Em seguida, aproveitamos o entardecer com sol para verificar onde ficavam os pontos que queríamos ver na redondeza. Posteriormente, andamos e tiramos fotos dos locais que conseguimos encontrar.
No outro dia, chuva. Muita. O dia todo! O que nos fez pensar: ainda bem que já vimos e fotografamos quase tudo ontem.
Sem contarmos com ajuda do tempo, resolvemos ir ao museu local. Lá, vimos animais que viviam antigamente na Nova Zelândia; exposições sobre o povo Maori; pedras preciosas e que dão sorte; ossos de dinossauros ou ainda fatos sobre terremotos da região. Ficamos mais ou menos uma hora na atração.
A chuva continuava. Do museu, fomos para um shopping, onde passeamos por lojas e almoçamos. Próximo dali, havia um outlet; fomos conferir. O lugar era bem pequeno, com poucas lojas. Encontramos roupas de marcas americanas, mas não achamos os valores tão atraentes; e logo já tínhamos visto tudo. Quando decidimos sair de lá, para nossa sorte, o sol já vinha aparecendo.
Catedral de papelão. Um shopping perdido. Resquícios de chuva...
Fomos, então, ver a catedral de papelão. Atração incrível, por dentro e por fora. Em seguida, decidimos procurar também um lugar chamado Re:START MALL (um shopping de contêiner). Como não o achávamos, resolvemos perguntar por indicações. Para nossa decepção, tal ponto havia sido removido há dois meses. O local daria espaço para as obras de um novo shopping da cidade.
Assim sendo, fomos dar mais uma volta nos mesmos pontos do dia anterior. Fomos ao Cassino de Christchurch e, em seguida, ao jardim botânico daquela área. Como tudo ainda estava muito molhado, com poças imensas, acabamos por andar pouco naqueles espaços. Deste modo, antes de escurecer, resolvemos ir embora.
Vale ver Christchurch
Adoramos Christchurch, cidade grande como Wellington, porém mais plana e com muitas coisas a serem vistas. A metrópole ainda está em meio à reconstrução de um terremoto que a destruiu bastante. Ainda assim, se mostra linda e encantadora.

Foto que tiramos em Kaikoura
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