Wellington - A Capital
- Lisandra Menezes
- 1 de jun. de 2018
- 4 min de leitura
Saímos de Napier de manhã cedo, seguindo viagem rumo à capital da Nova Zelândia, Wellington. Foram 5 horas de viagem até a metrópole.
O dia estava bem nublado, por vezes chuviscava. Quando chegamos à capital, pudemos ver até um arco-íris colorindo o céu cinza. Mesmo assim, a chuva seguiu até o final da noite.
O passo seguinte foi conhecer o quarto que alugamos pelo AirBnb, um local de fácil acesso - muito bonito e arrumado. Havia café da manhã disponível: cereais, leite, café, chá e chocolate em pó, por exemplo. O ponto localizava-se a poucos minutos do centro de Wellington; bem próximo a um supermercado e a restaurantes.
Após deixarmos as malas no quarto, fomos almoçar. Escolhemos um lugar chamado The Grande Steakhouse Churrascaria. Para nossa surpresa, não era um local com churrasco, como estávamos acostumados. Pelo título, pensamos que poderia ter uma ligação gastronômica com o Brasil, com o nosso assado tradicional. Na verdade, o ponto era um restaurante mexicano: servia tacos, nachos, fajitas e outros pratos típicos. De qualquer forma, gostamos do espaço e de suas comidas, apesar de não ter sido bem o que procurávamos inicialmente. O restaurante fica na Courtenay Place, uma das ruas principais de Wellington.
Chuva, museu, arte e muita história pelo caminho
Como chovia muito, sem parar, resolvemos fazer atividades em locais fechados. Nos dirigimos, então, ao Te Papa Tongarewa Museum. Logo ao chegarmos à recepção, recebemos um mapa com as atrações daquele museu. Com o papel em mãos - e com toda uma tarde chuvosa pela frente - seguimos para conhecer a atração com calma. Entrada gratuita.
A primeira parte visitada dedicava-se à guerra. A Nova Zelândia teve participação nas duas guerras mundiais. Vale ressaltar que estes dias tristes são abordados em vários museus. Nesta instalação, por exemplo, vimos detalhes sobre diferentes contextos relacionados aos combates: como foram atacados; como se defenderam; quais roupas usavam; cartas dos soldados às famílias; o que comiam; quantos dias ficaram; quantos mortos; feridos e sobreviventes de cada lado das guerras.
Além de toda a história contada por miniaturas, manequins, vídeos e maquetes havia um intervalo diferenciado: uma sala escura portando manequins gigantes - um soldado, um médico ou enfermeira, por exemplo, dotados de um realismo inacreditável. Pareciam pessoas mesmo - em tamanhos enormes - e que a qualquer momento se levantariam para contar suas histórias. Bonecos gigantes possuidores de ferimentos, olhos marejados, feições de medo e tristeza. Conferimos barbas, veias, poros e pelos feitos com uma precisão espantosa.
Depois de vermos essa parte do museu, achamos que o restante não teria tanta graça. O segmento remanescente não se comparava ao grau de realidade e emoção que o ambiente dedicado à guerra nos trouxe. De qualquer maneira, o lugar é fantástico. Todas as instalações são bem completas. Cada uma, ao seu jeito, nos acrescentou em algo. Adoramos a visita! Ficamos duas horas no museu.
Um sol, um bonde e uma montanha com jardim
No dia seguinte, o sol resolveu aparecer. E nós corremos para aproveitar. Primeiro fomos andar de Cable Car: compramos ingressos de ida e volta para este bondinho elétrico local. NZD $ 7,50 por pessoa. O veículo nos levou até uma estação localizada no alto de um morro que porta o Jardim Botânico daquela região.
Lá do alto pudemos ter uma vista linda da cidade. Fomos, então, a um passeio pelo Jardim. O lugar, no entanto, estava bem molhado por causa da chuva do dia anterior, por isso não nos demoramos muito no passeio, voltando de Cable Car para o centro de Wellington.
O passo seguinte foi conhecer a Oriental Bay, praia de Wellington
A Oriental Bay não ficava muito longe dali, e estava cheia de gente apreciando o sol e o calçadão. Caminhavam, corriam, andavam de bicicleta ou patinete. Por vezes, apenas conferiam a paisagem, sentados em um banco de frente para o mar, por exemplo. Fizemos o mesmo, achamos um lugar para sentar e ficamos um tempo curtindo o sol quentinho, admirando a vista.
Adiante e sem muito roteiro à frente
Na parte da tarde fomos a um View Point que não estava nos nossos planos, já que topamos com placas de indicação no caminho e achamos interessante a ideia de seguirmos em busca de uma nova vista. Lindo ver a cidade de cima, ainda mais em um dia ensolarado como aquele. Descendo no morro, fomos conhecer os bonitos prédios do Governo; um deles, redondo, com uma arquitetura bem distinta.
Museu: o retorno
Mais tarde, resolvemos voltar para o museu, ver a parte externa da atração. O que valeu muito a pena, pois eles ainda tinham escavações com ossos de dinossauros, cavernas com Glow Worms (vermes brilhantes) e pequenas pontes suspensas acima de um riacho.
Não contentes em olhar o local apenas por fora, decidimos retornar à parte da guerra. Sacamos algumas fotos e admiramos os grandes bonecos realistas outra vez. Aproveitamos, ainda, para dar mais umas voltas lá por dentro.
Fim do dia
Quando saímos do museu, já estava anoitecendo. Nos faltava, entretanto, ir até as duas ruas mais conhecidas de Wellington: a Courtenay Place e a Cuba street. Fomos.
A Courtenay Place é um caminho movimentado, cheio de restaurantes e lojas. Já a Cuba Street, via que não passa carros, é repleta de pubs e lojas. Quando chegamos lá, encontramos uma feira de Food Trucks, por exemplo.
Quando a noite chegou, decidimos voltar para nosso quarto. Precisávamos recarregar as energias, já que no outro dia partiríamos de Ferry, com carro e tudo, para Picton, mais uma cidade para conhecer.

Foto que tiramos em Oriental Bay - Praia de Wellington
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