E lá vamos nós
- Lisandra Menezes
- 23 de abr. de 2013
- 3 min de leitura
Quando partimos de Porto Alegre, a temperatura estava baixa, o que foi uma certa sorte, pois estávamos encasacados, e isso nos salvou no voo que estava bem frio também. No avião, distribuíram travesseiros e cobertas, mas tudo era muito pequeno, e não dava para se cobrir completamente. Entretanto, como estávamos com casacos e mantas, foi tranquilo. A comida e o atendimento no avião foram tranquilos também. Voamos com a Copa.
Fizemos conexão no Panamá, ficando algum tempo no aeroporto local, por isso comemos uma pizza por lá enquanto esperávamos pelo próximo embarque. Passeamos em algumas lojas (free shops), mas não nos interessamos em comprar nada. Os valores que encontramos no Panamá são bem parecidos com os de Rivera (Uruguai), e como há pouco tempo havíamos ido àquela cidade, não encontramos nada que quiséssemos muito ou que valesse a pena comprar. Além disso, o foco da viagem era descansar e ficar um tempo juntos em um lugar paradisíaco - e não fazer compras.
Na ocasião, o aeroporto do Panamá estava em obras, por isso, a parte nova e bonita encontrava-se toda cheia de tapumes, e a parte anterior, com uma aparência bem antiga, se mostrava até um pouco desleixada - as salas de espera em cada portão traziam carpetes e ainda cadeiras velhas e sujas - e tudo parecia um pouco estranho: havia muita gente, e muitos estavam espalhadas pelo chão. Mas eram apenas os passageiros, deitados e aguardando por seus voos.
Após algum tempo de espera, nosso voo trocou de portão - sem prévio aviso e muito perto do horário de embarque. Acabamos, assim, ficando mais próximos da parte nova, que estava bem vazia ainda, sem lojas nem nada. Fazia muito, muito frio por ali.
Mais tarde, finalmente embarcamos. Ao longo do voo, nos deram cobertinhas, travesseiros e comida (simples, mas boa). Como nosso embarque demorou, a entrada em Punta Cana, claro, também atrasou. Acabamos chegando à 1h da manhã no local, sendo que deveríamos estar ali às 23h. Estávamos com muito medo por causa do transfer, se o teríamos perdido ou mesmo se haveria alguém nos esperando ainda.
O aeroporto de Punta Cana não tem uma grande estrutura, como os de Porto Alegre ou o do Panamá, por exemplo. Para se ter uma ideia, descemos do avião por uma escada colocada em sua porta - e no meio da pista mesmo; dali, saímos em grupo na direção do aeroporto, que não era nem mesmo um prédio, mas sim um quiosque gigante e com um telhado de palha, algo similar aos guarda-sóis que vimos em fotos na beira da praia - o que foi muito inusitado.
Lá dentro do “quiosquesão”, encontramos esteiras de malas e ventiladores gigantescos pela volta. Era madrugada, e mesmo assim fazia muito calor por ali. Ficamos todos ao redor da esteira que, mesmo ligada, a princípio não nos revelava nenhuma mala.
Estávamos com muito medo de termos perdido nossas bagagens, de termos ficado sem nada para passar a semana. Contudo, como não havia nenhum item passando na esteira, pensamos que aquilo não parecia um caso de perda (não era possível o avião ter vindo sem ter trazido a mala de ninguém).
Mais tarde, o alívio: depois de uma hora aguardando, aos poucos, as malas finalmente começaram a aparecer.
Naquele período de espera pelas bagagens, acabamos conversamos com um casal que havia chegado junto conosco, também para passar sua Lua de Mel, mas em outro hotel. Haviam obtido um pacote pelo Peixe Urbano (site de compras coletivas), e estavam com um pouco de medo ainda do que iriam encontrar pela frente, e se tudo iria dar certo. Foi então que finalmente achamos nossas malas, correndo para a frente do aeroporto para tentar encontrar o nosso transfer.
Estava lá, nos aguardando, assim como mais dois casais.
Eles ficaram em outros hotéis, e nós, então, fomos fazendo um tour pela cidade escura, pela madrugada…
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Foto que tiramos no avião quando estávamos chegando a Punta Cana
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